Provavelmente os piores de sempre

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Quarta-feira, 20 de Maio de 2009

Provavelmente os piores de sempre

Não sei qual é a vossa opinião, mas os cartazes/slogans destas Eleições Europeias estão ao nível do debate politico, fraquinhos, muito fraquinhos.Parece que a criatividade anda fugida dos partidos politicos e não é por falta de dinheiro, como sabemos. Por isso só posso concordar com esta análise da "Pronúncia do Norte".

Nuno Melo

tags: eleições 2009, eleições europeias

publicado por Pedro Oliveira às 07:43

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17 comentários:

De Paulo Sousa a 20 de Maio de 2009 às 08:20

Lembras-te de algum dos cartazes das eleições europeias anteriores? Eu não, mas as questões de fundo nunca são objecto de debate e muito menos de cartaz.

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De Pedro Oliveira a 20 de Maio de 2009 às 09:49

Eu vejo um carataz como sendo um veiculo de uma mensagem forte e apelativa, ie, que prenda a atenção e se queira saber mais sobre as propostas.Estes cartazes são para mim o oposto a isso, ou seja, olhamos para os cartazes e apetece é não ir votar.Por isso é que eu digo que , provavelmente são os piores de sempre.Numa altura em que se fala em mais de 60% de abstenção, os cartazes e o debate politico parece que ainda puxam mais pela abstenção.Mas como é óbvio é só a minha singela opinião.
Digo mais, se era para ter estes cartazes mais valia terem poupado o dinheiro, o efeito era o mesmo,ter ou não ter cartazes.

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De André Miguel a 20 de Maio de 2009 às 10:10

Também gostei imenso da análise da Pronúncia.
Realmente estão muito fracos! Por anda a objectividade e a assertividade? Para não falar na criatividade...

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De ricardo a 20 de Maio de 2009 às 10:19

Com os primeiros cartazes das europeias a apareceram com a professora erótica, alguem viu a a autoridade da concorrência a mostrar os relatórios da EDP (Eletricidade de Portugal) que está por espanha e por cá que ostenta aos consumidores Portugueses facturas mais altas do que aos compadres Espanhois.

Alguem viu?

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De Maria a 20 de Maio de 2009 às 10:20

Bom dia,

Os cartazes, além de ser uma das formas que os partidos políticos têm de gastar os muitos milhões que têm para estas e próximas eleições, são ou deviam de ser um meio para quem vota ter um incentivo para ir votar.
Os cartazes deviam apresentar de uma forma simples aquilo que candidatos pretendem para as eleições em causa, e também para dar a conhecer os candidatos ...

Agora estes cartazes são, tal como os candidatos fraquinhos, candidatos e ideias políticas dos mesmos, os debates são quase nulos, os esclarecimentos igual, e assim vai a política em Portugal.

Se calhar também não importa esclarecer, pois senão vejamos que os vários partidos têm os mesmos candidatos para várias eleições, ora candidatam-se para deputados europeus e ao mesmo tempo para deputados na Assembleia da República, ora são candidatos à Assembleia da República e a Presidentes da Câmara, e há ainda quem acumule os três casos.

Não podem é deixar o poder, dar oportunidade a novas gentes, novas ideias, novas formas de pensar e fazer política, e porquê? Porque muito provavelmente 95% dos senhores que estão agarrados ao poder ano após ano, não sabem fazer mais nada, não têm lugar em mais lado nenhum e como tal é preciso garantir a reforma.

E mesmo os que saem da política, basta ver os excelentes ordenados que auferem para colocar as contas das empresas públicas no vermelho, para falir empresas, para assinar actas de reuniões de grandes empresas estrangeiras com contactos privilegiados com os diversos governos.

Enfim ...

Cumprimentos,

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De Lucia Luz a 20 de Maio de 2009 às 11:58

Eu diria que são quase "amadores".
Muito mais que simples, não atingem a função.
Um belo exemplo de como utilizar inadequadamente uma poderosa ferramenta publicitária.
Um deles é praticamente uma cópia do slogam de Obama.

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De HB a 21 de Maio de 2009 às 00:09

Se, no último ponto, te referes ao slogan do PCP aproveito para desmistificar essa questão. Convido-te a ler aqui (http://tacada.blogspot.com/2009/05/sim-e-possivel-desmistificar.html) o que escrevi sobre o assunto.

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De Luz a 21 de Maio de 2009 às 00:44

HB
Realmente tens razão. Já era usado anteriormente.
Retiro o que disse quanto ao último comentário. Não com relação ao marketing.
Abraços brazucas

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De Ferreira-Pinto a 20 de Maio de 2009 às 12:05

Concordo plenamente com o que diz.
Não sei onde os homens de serviço foram buscar as ideias para os cartazes que por aí andam, nem quem querem convencer com aquelas "coisas"!

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De carlosbarbosaoliveira a 20 de Maio de 2009 às 18:48

Muito fraquinhos mas, mesmo que fossem bons, creio que poucos lhes dariam importância. Isto precisa é de acção e boins actores, mas o elenco também não é grande coisa e as potenciais estrelas emergentes, depresa se tornaram estrelas cadentes

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De João Romeu a 20 de Maio de 2009 às 19:15

Boa tarde. Concordo perfeitamente com a D.Maria são sempre os mesmos ou num lado ou noutro, mas reparem viver a conta do povo em Bruxelas e fino porque de resto nada fazem seja o Presidente da UE Português ou Irlandês temos sempre o mesmo problema. Quanto aos cartazes que interessa a qualidade e a objectividade dos mesmos o que interessa e que foi o amigo do x ou y que fornece tenha dividas as finanças ou não tenha isso resolve-se mais tarde. Agora defenderem Portugal em Bruxelas que raio e que isso importa. Meus senhores temos muito mar temos muito peixe, temos boa fruta bom vinho temos muita coisa boa que podemos produzir e fornecer a Europa trabalhem seriamente e deixem-se de mariquices não quero saber se os tomates têm o tamanho regulamentar, se o pepino e torto ou direito se a maçã tem ou não tem carapa,quero sim saber que vou ao supermercado ou a "praça" e compro produto de qualidade e se possível PORTUGUES.

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De Portomaravilha a 20 de Maio de 2009 às 23:02

Antes de citar Michel Rocard, talvez seja importante esclarecer que este foi um dos dirigentes de Maio 68, fundador do Partido Socialista Unificado ( psu ). Mais tarde, como ministro de Mitterrand ficou conhecido pela sua frase : "A França não pode acolher toda a miséria do mundo ".

Pessoalmente, gosto de Rocard. É, para mim, um homem político idoneo. Não foi mídia porque , quanto a mim , ficou honesto consigo próprio.

Deu uma entrevista ao mensal "lyon capital " ( para mais info "lyon capital.fr". )

À pergunta : E o que aconteceu ao seu sonho dos Estados Unidos da Europa ?

Responde : Esse sonho foi morto pela chegada da Grã-Bretanha em 1972. Desde então sempre foi ( a gb ) contra - e com sucesso - todas as tentativas de dar a emergir uma Europa política.

A meditar !

E Viva o Porto !

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