Portugal novamente Laranja
Ontem foi uma noite eleitoral com uma vitória saborosa do PSD, em particular de Manuela Ferreira Leite e de Paulo Rangel.Foi notória a falta do aparelho partidário, nesta campanha, que esperava perder por poucos.Afinal, ninguém parou o Rangel!
Um novo ciclo está em aberto, com uma grande preocupação, a extrema esquerda tem neste momento 21% dos votos.Está na hora do "toca a reunir" as tropas dentro do PSD, para que ninguém pare a Manuela!
Outro dado importante destas eleições, para além da elevadissima abstenção, foram os votos em branco, quase 5%.
Para além dos votos em cada partido, que a classe politica saiba tirar conclusões deste distanciamento das pessoas da politica e dos politicos e mude a forma de estar e comunicar com os eleitores.
Ao trabalho, que ainda há mais duas eleições para ganhar e os Portugueses precisam de um PSD forte e unido.
Numa noite em que mais uma vez as sondagens falharam, não percebi a intenção de divulageram sondagens para as legislativas.
O PSD de Porto de Mós não pode dormir à sombra dos resultados de ontem, mas lá que o dobro dos votos em relação aoPS dão um certo alento lá isso dão.Salgueiro, vai ter que inaugurar muita coisa nestes 3 meses se quer lá ir outra vez,ai vai vai.
Nem a derrota do PS nem a vitória do PSD são aquele resultado a que se pode chamar definitivo. Definitiva - e essa foi a grande conclusão da noite de ontem - foi a morte do Bloco Central. Lobo Xavier (alma do CDS para lá das tricas do quotidiano) já fazia, ontem, as contas para Outono: somava PSD e CDS. À esquerda, ninguém ainda ousou acrescentar um parceiro ao PS mas esse vai ser o debate das próximas semanas, sendo o BE, mais dinâmico, o candidato provável a co--piloto. Essa requalificação das forças para as legislativas acabou por ser a única função das nossas eleições europeias, o que é pouco. A enorme ausência de voto dos eleitores portugueses respondeu adequadamente à ignorância que os candidatos portugueses votaram a Europa. Como todos os novos-ricos, gostamos de desperdiçar: tratamos as europeias como meras primárias. Atendendo o que a Europa é e manda, é ver curto. Muito curto.»
Ferreira Fernandes, DN
@jppedrosa
Para que as escolhas se possam fazer com clareza é bom começarmos já a saber que ninguém vai ao engano. É preciso falar verdade!
22 minutes ago from web
- Privatização dos serviços de saúde e educação com restrições significativas no princípio da universalidade e gratuitidade destes serviços
24 minutes ago from web
- Fim ou limitação drástica das prestações sociais (abono de família, rendimento mínimo, complemento de idosos, subsídio de desemprego, etc)
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- Privatização da Segurança Social, portanto, os portugueses deixam de ter garantias públicas sobre a segurança da sua velhice;
27 minutes ago from web
Quem contesta as reformas que o PS realizou no governo é preciso ter em conta o propõe o PSD: - 200 mil despedimentos na função publica;
32 minutes ago from web
Sim, em Porto de Mós também, foi tipo abada,lol.
33% dos votos?.. mas isso foi o mesmo que nas ultimas legislativas.... se estas fossem as legislativas será que se atreviam a formar um governo?... é que nem em coligação com o CDS.
Portugal Laranja?.... duvido muito, para isso era preciso que existissem condições para se governar.. e com a esquerda a ter mais, bastante mais, que 50% dos votos, eu diria Portugal de esquerda....
Podem até argumentar que isto não eram as legislativas... mas durante as duas semanas de campanha não se notou nada.
Quanto a mim, o PS e o PSD deviam parar para pensar nos 60% de abstenção e sobretudo nos 5% de votos brancos... festejar? o quê?
Jorge Soares
Há que trabalhar para combater a abstenção e os votos em branco, mas sejamos justos Paulo Rangel e o PSD fizeram uma campanha "limpa" em termos de argumentos rasteiros o mesmo não se pode dizer do PS.
Aliás.. a continuarem por esse caminho, a tua preocupação, a "extrema-esquerda" passa-vos não tarda...
Ganhámos e isso é que interessa. Tudo o resto é retórica.
Agora é arregaçar as mangas porque começa a parte mais interessante!
abraço
Além disso, pessoalmente, penso que não há qualquer diferença entre Sócrates e MFL. Para convencer o elitorado, o PSD precisava de um líder com creibilidade.
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