O debate mais quente da primeira edição das Curvas do Livramento foi sobre a legalização dos Casamentos Gay. Estará disponível amanhã.
Até lá.
Foi sem dúvida uma discussão bem acessa sobre um tema bem actual.
Para que percebam a minha posição no debate, aqui fica o que escrevi em tempo oportuno aqui no vila forte:
http://vilaforte.blogs.sapo.pt/118977.html
Grande abraço a estes meus "4 sócios" que fazem o favor de ser meus amigos e de me aturarem.
Ninguém pára o Vila Forte olé oh.
Jacinto, estamos á espera da próxima convocatória.Adorámos!!!
Pedro, depois de ouvir aquilo que dissemos sobre o casamento, deixa-me dizer-te que foste demagógico e só reforçaste a minha ideia sobre o assunto.
O que é que os direitos do homem têm a ver com este assunto?
O casamento é um contrato que existe há muito tempo e se os gays querem estabelecer um contrato com direitos iguais nenhum problema, mas chamem-lhe outra coisa qualquer.
Até por que o casamento é um contrato entre pessoas conservadoras e antigas...
Bom, Guantamano como exemplo? já nem me lembrava deste argumento.
Pedro quando os argumentos faltam, não nos calamos...
A sugestão, do Jorge sobre o convite a uma personalidade de Porto de Mós, para o próximo PodCast, é imperdível, na parte final deste podcast.
Pedro,
Depois de voltar a ouvir o que foi dito, fico na dúvida se quando dizes que são seres humanos te lembras que eu também sou... 
Somos todos, meu caro Paulo.
é nesse pressuposto que parto para a discussão de peito aberto e sem medo de ir contra o que me impuseram como dogma.Estamos a levantar demasiado o veú sobre esta discussão.Acredita,falar deste tema como nós o fizemos faz bem á sociedade em que vivemos, assumo a minha posição, mas uma coisa tenho comigo, um amigo para mim será sempre um amigo, até porque sou eu quem os escolho;)
Com certeza my friend, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
De Pedro Santos a 16 de Junho de 2009 às 03:16
O Paulo Sousa não só é um ser humano, como - à luz da actual lei portuguesa, e apesar do artigo 13.º da constituição - é mais ser humano que qualquer homossexual neste país:
- Porque usou de um direito que lhe permitiu dizer a toda a gente que amava uma outra pessoa e queria com ela assumir o contrato social mais relevante ao nível das relações humanas;
- Porque decidiu, com a sua companheira, contratualizar essa relação sem que nada, nem ninguém vos impedisse;
De facto o Paulo e todos o heterossexuais que casaram em Portugal são cidadãos de primeira e ser humanos mais importantes. Se assim não fosse, já os casamentos entre pessoas do mesmo sexo seriam possíveis em Portugal.
Meu caro Luís,
A minha opinião é bastante clara no texto que está em link e no podcast.A forma de o comunicar pode não ter sido a mais eficaz,mas quando se fala com sentimento corremos o risco de sermos mal interpretados, é da vida.
O mundo pula e gira a cada microsegundo em que nos gladiamos em argumentos, mais ou menos válidos, mediante a nossa postura perante o que a vida nos coloca como obstáculo ou oportunidade de valorizarmos o que temos.
Mais do que ser contra ou a favor do quer que seja, sou um amigo que jamais vira costas, sejam esses amigos homosexuais,pessoa sós que me fazem chorar como hoje me aconteceu, ou simplesmente porque temos a sorte de termos amigos e familia que nos dão motivos de orgulho.
Podem-me chamar demagógico,quero lá saber, não podem é dizer-me que não sou coerente sobre o que considero importante no dia a dia, pois para mim o que é,definitivamente, importante é eu estar disponivel para os meus amigos sejam,pretos,brancos,amarelos, homosexuais,drogados, ou simplesmente pessoas que precisam de um abraço.De resto está tudo bem.Não será nunca uma discussão destas que me fará gostar mais ou menos de vós,antes pelo contrário, sei que daí vem o mesmo,ie, grande amizade e vontade de estarmos juntos, o resto são garrafas mais ou menos vazias e assinadas,lol.
Gostaram do relâmpago? 
De
violeta a 11 de Junho de 2009 às 08:35
Parece mentira mas aí etsá uma coisa que aind anão me dediquei apensar. é estranho porque tenho muitos amigos gay. Enfim!
Este assunto , o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é absoltamente fracturante e sem grande alternativa para uma saída que acalme os ânimos de toda a gente.Continuo a achar que amar é livre mas casar é um contrato feito para pesoas de sexos diferentes.... se não for assim não será casamento, será ajuntamento, união, ... o que quer que seja. Eu também tenho direito a preservar a união entre dois seres diferentes que desejam constituir famíliia. Também sou um ser humano e o meu paradigma também deve continuar assim intacto e sem qualquer cópia ou imitação. Uma norma diferente para quem assume a sua diferença. Eu também sou diferente e tenho de lutar todos os dias pela minha forma de pensar e de estar diferentes da maioria.
De Pedro Santos a 16 de Junho de 2009 às 03:05
Olá Ana Narciso, como está?
«Eu também tenho direito a preservar a união entre dois seres diferentes que desejam constituir famíliia. Também sou um ser humano e o meu paradigma também deve continuar assim intacto e sem qualquer cópia ou imitação. »
Sinceramente, não percebo em que medida o casamento entre pessoas no mesmo sexo pode, de alguma forma, beliscar o casamento hetero ou o conceito de família. A única coisa que se pede é que, acima de tudo, se respeite o direito que dois seres humanos - adultos e conscientes - têm de se unir num contrato civil chamado casamento.
Utilizar o argumento de que não são de sexos diferentes está ao nível do que se fazia no apartheid - o que diferia aí era a cor...
O facto do casamento entre duas pessoas do mesmo sexo não poder ser realizado em Portugal é uma brutalidade a nível humano e a nível da liberdade individual de cada um. Mas também o é a nível constitucional - atente-se no artigo 13.º da Constituição Portuguesa.
Não percebo porque hão-de as pessoas não concordar com algo que não lhes retira direitos, que não lhes aumenta os impostos, que não as condiciona em nada. A alteração da lei apenas vai tornar a sociedade portuguesa mais igual, mais livre, mais plural. Isso só pode ser bom.
Não consigo olhar para quem é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo sem olhar para ele como uma pessoa homofóbica. Pode não ser extremista, nem querer mal algum a homossexuais e até dizer que os aceita, e até conhece e até os tem como amigos. Ser contra a sua união em casamento tem um pressuposto homofóbico e discriminatório. Continuar a alimentar esta ideia é perpetuar a discriminação.
Olá Pedro!
Pois não estamos de acodo sobre esta matéria, como não estamso seguramente em muitas outras. Mesmo assim foi muito agradável conhecê-lo e falar consigo. Mas vamos ao que nos desune ideologicamente falando. Não sei onde está a "brutalidade" de não aceitar em lei a possiblidade de imitarem ou copiarem o que duas pessoas de dois sexos diferentes e assim foi designado como casamento. Eu não retiro o direito de se juntarem, herdar, cosntruir património tudo, mas não têm direito à mesma figura de contratualização que eu tenho. Não somos todos iguais e tratar igualmente aquilo que é diiferente trouxe à sociedade Portuguesa e não só as maiores desigualdades. Por isso Pedro, somos militantes de partidos diferentes. E assim está bem. Quem votar pode fazer escolhas.
Comentar post