Desconvidado

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Sábado, 8 de Agosto de 2009

Desconvidado

Ferreira Leite exclui Passos Coelho de Vila Real

Há mais PSD para além de Manuela!! (Digo eu)

A elaboração de listas para qualquer órgão gera sempre uma onda de choque entre quem sai e quem entra. Não é fácil. Num partido Político é particularmente difícil.

Amplia esta dificuldade a ausência de critérios claros e inteligíveis por todos os intervenientes neste processo. Ninguém percebeu. Não explicou a inclusão de arguidos, a inclusão de uma mulher que não vota em Santana para a Câmara de Lisboa; não justificou a exclusão de Pedro Passos Coelho .

Refere Maquiavel que:

….”

Os Príncipes devem atribuir a outros a responsabilidade das decisões mais gravosas e guardar para si as que atraem reconhecimento” …

Foi escrito por Maquiavel, mas pode ser a descrição da actuação de Sócrates em pleno século XXI.

Pelo menos aqui encontro mais uma distinção entre Manuela e Sócrates; a Drª Manuela Ferreira Leite assumiu a total responsabilidade na elaboração final das listas e fez ela os convites e as rejeições que entendeu. Valha-nos ao menos isso!

Eu continuo em campanha: ninguém é "dono do partido", mas nós somos todos responsáveis pelos destinos do país. Eu quero mudar!

tags: manuela ferreira leite

publicado por Ana Narciso às 18:59

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3 comentários:

De Irene Pereira a 9 de Agosto de 2009 às 21:39

Acompanhei pelos jornais o processo e formação das listas para deputados. Não gostei nada do que li, nem relativamente ao PS nem ao PSD e escrevi sobre isso na minha crónica do Região de Leiria desta semana.
Uma coisa não escrevi lá mas também acho: os deputados deviam ter limitação de mandatos, tal como
outros cargos políticos, para poder permitir uma renovação real e para evitar vícios.

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De Ana Narciso a 9 de Agosto de 2009 às 22:01

Ainda não li o seu artigo , mas logo que possa vou fazê-lo. Em relação a este assunto, lista de deputados ,mais do que fazer uma lista de lealdade ou fidelidade à pessoa que lidera o partido, gostaria de ver o partido ligado a causas com pessoas para liderarem essas causas e colocá-las em letra de lei. A limitação de mandatos seria ditada pelas causas que o partido naquela legislatura gostaria de abraçar. Assim ninguém entende as rejeições e as inclusões. É uma democracia jovem, tenho esperança num futuro democrático mais sólido. Concorda ?

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De Irene Pereira a 9 de Agosto de 2009 às 22:30

Eu concordo no geral, mas a definição das causas importantes ligada a pessoas será sempre subjectiva e passível deste tipo de atitudes . As causas deverão ser do partido e não de pessoas e os mandatos limitados porque outras pessoas poderão defender as causas do partido.

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