As Eleições autárquicas foram no passado dia 11 de Outubro, alguns dados curiosos:
- O Distrito de Leiria tem 148 Freguesias, houve 5 partidos a concorrer e diversos grupos independentes.
- Foram eleitos 10 presidentes de Junta de Freguesia em listas independentes, 5 dos quais no Concelho de Alcobaça.
- No concelho de Leiria em 29 freguesias, apenas uma lista independente, se apresentou a eleições, na freguesia da Maceira.
- O concelho de Alcobaça é um exemplo, tem 18 freguesias e concorreram 15 listas independentes às Assembleias de Freguesia, das quais 5 ganharam, cerca de 30%.
- Em Porto de Mós, com 13 freguesias, apenas 2 listas de independentes se apresentaram a eleições, sendo que uma delas ganhou.
- No concelho de Leiria, para 29 freguesias concorreram 113 listas, uma média 3,9 listas por freguesia.
- No concelho de Alcobaça, para as 18 freguesias concorreram 53 listas, uma média de 2,9 listas por freguesia.
- No concelho de Porto de Mós, para as 13 freguesias concorreram 33 listas, com uma média de 2,5 listas por freguesia, sendo que em 9 freguesias, só foram apresentadas 2 listas concorrentes.
A Abstenção foi de 42,6% no Distrito.
Será correcto concluir, que 34 anos depois do 25 de Abril, o afastamento e o desinteresse é crescente?
Como será no futuro?
De
Marco a 20 de Outubro de 2009 às 16:42
boa tarde,
É devido ao curto prazo, ao lucro imediato que nós temos alguns graves problemas para resolver e se calhar alguns já não vamos resolver.
Estou a referir-me às alterações climáticas.
Ao esgotamento das energias não renováveis, nomeadamente o Petróleo, Carvão, e ao desinteresse pelo uso das energias renováveis.
Entre outras coisas mais ....
No nosso pequeno país estou-me a lembrar dos milhões de subsídios que estas multi-nacionais receberem directa ou indirectamente do estado português para se instalarem e agora dizem adeus sem explicação ou penalização aparentes, rumo a outras paragens mais lucrativas.
Estou-me a lembrar do total abandono pelos sucessivos governantes a um sector onde éramos competitivos ou pelo menos nos garantia a subsistência, falo da agricultura, que mais ano menos anos os solos que outrora foram dos mais aráveis da Europa estarão ao abandono.
O desinteresse, pelo aproveitamento do que o Sol e o Mar nos têm para dar e não me estou a referir só à Pesca mas também.
Os sucessivos governos têm dado primazia ao Investimento Público pensando que com isso o crescimento económico virá, não chega construir auto-estradas que dão prejuízo a milhões e lucro a grandes amigos.
Não chega construir aeroportos, TGV, Hospitais, onde Motas Engis e demais amigos ganham concursos ridiculamente conduzidos ...
Enfim .. interessa ganhar o mais possível hoje e quem vier a seguir que se lixe, não interessa alterar o estado actual das coisas pois isso seria, como dizer, pouco interessante para os barões da sociedade portuguesa.
Cumprimentos
De João Romeu a 20 de Outubro de 2009 às 18:41
Sr.Marco. alguns anos atrás fui funcionário duma grabde empresa de tintas espanhola,nomeadamente em Barcelona, o empresário em questão homem com um património de fazer inveja a Belmiros e a Amorims etc. mas com um sentido de empresarial fora do comum, em primeiro lugar o melhor investimento que fazia era no humano, o tratar os funcionários de igual para igual dizia, passo a citar " prefiro um funcionário motivado que uma máquina automática" Construi uma fabrica nova " a velha só resta a chaminé foi onde se ergueu a aldeia olimpica nos jogos olimpicos de Barcelona" antes da inauguração reuniu com a sua equipa de tarbalho e fez a seguinte pergunta " DEVE-SE ALGUMA FACTURA AO CONSTRUTOR ? É QUE SE DEVER ,A FÀBRICA NÂO È INAUGURADA ANTES DE ESTAREM LIQUIDADAS" Tal e qual como em Portugal ! EStavamos a conversar na antiga FIL e disse-me que os empresários Portuguses poderiam ser dos melhores da Europa com o volume de subsidios que receberam se os tivessem aplicado na renovação das sua empresas,mas esse dinheiro foi para comprar Ferraris,iates,Mercedes,montes no Alentejo e grandes vivendas , as empresas essas ficaram como estavam no tempo dos pais e avós velhas desatualizadas e por consequencia sem rentabilidade e produtividade "salvo algumas raras esxepções, enquanto em Portugal o empresário quando abre uma empresa a primeira medida for comprar um Mercedes e o apartamento no Algarve , meus amigos Portugal continuará a ser o ninho de alguns, e eu que gosto tanto do meu País ja´vivi 13 anos fora e estou a pensar seriamente se vale a pena continuar a remar contra esta corja que nos controla.
De Rafael Marcelino a 20 de Outubro de 2009 às 18:55
Oh caro João Romeu
O que o Sr. havia de ter escrito aqui...Nem mais.
Olhe que agora foi até noticiado (ontem na RTP) que Portugal cresceu astronómicamente em vendas de Ferraris e Porches. Irá ser feita uma exposição em Sintra para mais uns potênciais compradores.
Basta fazer uma escritura de Companhia-Firma e fica passado o atestado de Novo-Rico ao novo empresário(s) e seja o que DEUS quiser.
Enquanto isso outros actores preparam a papelada para os subsidios do Governo e UE.
Venha vinho e bota abaixo..
Cumpts.
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