Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2010

Sobre o desemprego

No seguimento do desafio do Sr. Carvalho, acho que não é necessário fazer um post de solidariedade porque além de ninguém duvidar que a temos, infelizmente de nada adianta.

Pedir a intervenção da Câmara Municipal, do Ministério, do Primeiro Ministro ou do Presidente da República nada resolve. É um facto. Claro que num impulso populista qualquer uma destas figuras, ou ainda outra que se venham a lembrar, pode embarcar num teatro em que de facto apenas se quer mostrar solidário e merecedor de alguma simpatia. Foi exactamente isso que aconteceu durante a campanha para as Autárquicas, em que João Salgueiro andou a 'caminhar' para Lisboa com alguns empresários em dificuldades, como foi o caso da Rebelo Carneiro & Ca, Lda, aqui do Juncal, e que infelizmente já encerrou. Fazendo o teatro do 'vamos ver o que se consegue' mostrou boa vontade e solidariedade perante umas dezenas de pessoas que quiseram acreditar que o seu envolvimento seria uma esperança. Quem olha para o que se passa neste tipo de situações sabe perfeitamente que mesmo quando há força política para adiar o fim da empresa, força essa que neste caso não existiu, todo o processo não passa da administração de cuidados paliativos.

Observo neste caso especifico um aproveitamento eleitoral do desespero das pessoas, bem sucedido é certo, mas que é humanamente desonesto.

Pedir mais intervenções idênticas para outras empresas é pedir mais teatro, coisa que agora é menos provável de se conseguir, pois não há eleições à porta.

Sei que dizer isto está fora de moda, mas acredito que cabe à sociedade civil, e não ao Estado, a criação de riqueza, e o mesmo se aplica à resolução dos problemas das empresas.

Pelo que o Sr. Carvalho aqui tem dito, sabemos que hoje na Assembleia Municipal, o Sr. Ferraria deputado do PCP, fará uma intervenção sobre este assunto. É claro que João Salgueiro não hesitará em prometer a salvação das empresas ou até do mundo inteiro, mas as empresas em causa precisam é de vender e na realidade não poderá fazer nada além de promessas. Pedir a sua intervenção é pedir ainda mais populismo e demagogia.

O que a Câmara Municipal podia ter feito era criar a Escola Profissional, coisa que aliás o Sr. João Salgueiro prometeu há cinco anos, e que nunca concretizou. Se esta escola existisse os nossos jovens conseguiriam mais facilmente emprego e quem trabalha poderia melhorar as suas qualificações.

Acho que o que as pessoas afectadas pelo desemprego podem fazer, é em primeiro lugar assumir a situação, e não acreditar nem perder tempo com balelas de Presidentes de Câmara ou de outros políticos. Depois disso, e sabendo que não é fácil conseguir emprego nos dias que correm, podem aproveitar um programa do IEFP e apresentar um projecto de um negócio para a criação de emprego próprio. Cada pessoa conhece as suas capacidades, e com imaginação e o aconselhamento dos técnicos do IEFP podem conseguir dar a volta à situação.

publicado por Paulo Sousa às 14:12
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20 comentários:
De anónimo´s a 19 de Fevereiro de 2010 às 14:31
Subscrevo a sua posição Paulo!
De Anómico a 20 de Fevereiro de 2010 às 21:36
enquanto o dono da Rebelo e Carneiro dormir até ás 13 horas ninguem o pode ajudar!!!!!!!!!!!
De Anómico a 19 de Fevereiro de 2010 às 14:57
Tem de haver uma restruturação no tipo de industria que temos, a actual requer mão de obra barata e não pessoal especializado. Isso passa por criar na Câmara Municipal uma estrutura que ajude a criar novas empresas ligadas á tecnologia e ao mundo académico, para se criar postos de trabalho especializados, e não empregos de 465 euros mês,(que com esses ordenados só comprão na loja do Chines).Há uns meses atrás houve eleições, havia dois candidatos, um deles tinha um programa para os parques industriais com futuro, mas foi derrotado. A população de Porto de Mós escolheu, agora não se lamentem, porque para a proxima vai voltar a escolher mal, só nos preocupamos com o canteiro á nossa porta e não com o jardim.
De Paulo Sousa a 19 de Fevereiro de 2010 às 20:32
Acho que a Câmara poderia atrair investimentos do género do que aqui falei http://vilaforte.blog.com/2007/07/14/uma-ideia/. Não concordo com a responsabilidade do Município na modernização da industria, pois isso é tarefa dos empresários. Temos o excelente exemplo da empresa Coelho da Silva, que conseguiu inovar no sector da cerâmica de construção civil e que está a exportar para o Dubai e para o Japão. Este sector teve sempre um potencial de exportação limitado devido ao factor custo de transporte. Com a introdução de nova linha de produtos inéditos no mercado diferencio-se, criou valor e ao mesmo tempo que as suas antigas concorrentes estão a sofrer com a desaceleração da construção, a Coelho da Silva está com excelentes perspectivas. Os responsáveis por este caso de sucesso são a administração e os quadros da empresa que não precisaram de nenhuma estrutura municipal de inovação.
De Anómico a 20 de Fevereiro de 2010 às 22:04
----
De antonio carvalho a 20 de Fevereiro de 2010 às 11:27
Ao por a questão do desemprego em primeiro lugar, quando a minha questão de fundo é a solidariedade a prestar a quem não recebe salários há pelo menos dois meses, pode parecer a boa maneira de fugir ao problema concreto.
Visto que eu acentuei claramente a questão criminal do não pagamento de salários a tempo e horas, que raio de desvio económico que lhe passou em frente!
Então o não pagar salários, indiscriminadamente ou discriminadamente (conforme a posição do trabalhador), quando a produção se encontra na normalidade da empresa, são os trabalhadores que têm de suportar os custos da má gestão ou até rapina dos bens da empresa!?
Então são os trabalhadores que têm de pagar a factura dos desvarios económicos e organizacionais das empresas e dos empresários e o poder politico não tem responsábilidade politica e social pela violação permanente de direitos primários(receber salário pelo trabalho prestado) de uma parte dos seus cidadãos?.
O que tem então que ver o IEFP com a questão, ou com a aptidão do trabalhador para criar o seu posto de trabalho ou para ser empresário!? Mas então, porque é que o IEFP pode servir para alguma coisa e a Câmara Municipal ou outra entidade pública já não serve para nada!?
Então porque é que a Jústiça Comum e Fiscal acciona os meios para cobrar dívidas de empresas e de particulares entre si e não acciona os meios para obrigar a pagar salários aos trabalhadores quando as empresas têm muitas vezes créditos e direitos sobre terceiros e só os acciona para si, mesmo sabendo que essa empresas devem salários aos seus trabalhadores !?
É ou não o poder politico, local ou regional, que tem responsabilidades sobre a violação de direitos fundamentais dos trabalhadores, quando os empregadores não têm nem capacidades nem escrupulos, quanto às suas obrigações económicas e sociais!?
Faça lá um um acto de contrição e seja apoiante claro dos trabalhadores sem salário e condene vivamente o poder politico globalmente e os empresários que não pagam salários atempadamente e por norma.
De +++ a 20 de Fevereiro de 2010 às 22:23
Empregadas da REbelo e carneiro foram para o desemprego?
De Paulo Sousa a 21 de Fevereiro de 2010 às 03:36
Caro Carvalho,

Sei que para si os empresários são por natureza criminosos e apropriam-se maleficamente dos esforço dos trabalhadores. Esta é uma questão prévia para si. Apesar dessa limitação ideológica é por consideração pessoal que faço este comentário.
Muitas pessoas desconhecerão, mas no nosso país quando uma empresa entra em processo de falência os seus trabalhadores têm direito ao subsídio de desemprego, à EXCEPÇÃO dos sócios gerentes, ou seja aos criadores de emprego. Será isto uma forma subliminar de estímulo ao empreendedorismo?
Esta injustiça não o incomoda?
De Anómico a 21 de Fevereiro de 2010 às 10:13
Como é que se recebe subsidio de desemprego se nem os descontos dos trabalhadores da REBELO E CARNEIRO foram feitos?
De +++ a 20 de Fevereiro de 2010 às 22:22
As empregadas com 40 anos de casa com 450euros!!
De Anómico a 21 de Fevereiro de 2010 às 10:39
Nem acredito!empregadas de REBELO E CARNEIRO naõ ganhavam 450 euros?
De Marco a 20 de Fevereiro de 2010 às 23:48

Caro Paulo,

O Exemplo que deste da Coelho da Silva é um excelente exemplo, modernizou-se, inovou, adaptou-se , louve-se os seus gestores ...

O Exemplo da Rebelo e Carneiro é o oposto da Coelho da Silva, não se modernizou, não inovou, não adaptou a sua estrutura produtiva, quer ao nível do Produto quer ao nível da estrutura de funcionários , depois a lei do mercado fez o resto, ou seja, as despesas são a 30 dias (mensais), as receitas são a 60/90 dias ...

Na minha família existem duas empregadas com 30 e muitos anos de casa, que foram para o fundo de desemprego, pelo que sei nem a 400€ chega, 40 anos de trabalho e nem 400€ de subsídio de desemprego, NESTE PAÍS NORMAL NORMAL ...

Depois em contrate vemos esse "pobres" que vivem do RSI , que ganham mais que essas mulheres que deram uma vida de trabalho às suas empresas, mas que depois andam de Mercedes BMW etc. etc.

UMA VERGONHA ...
De Anómico a 21 de Fevereiro de 2010 às 10:27
Essas pessoas deviam viver e pagar universidade aos filhos com os 400 euros que tardam em chegar!
De Ana Narciso a 21 de Fevereiro de 2010 às 11:56
A Moção da CDU foi fundida numa só com o contributo de todas as bancadas e aprovada por unanimidade na Assembleia Municipal.
De antonio carvalho a 21 de Fevereiro de 2010 às 12:21
Paulo,
O que me refere sobre limitação ideológica, é uma excelente forma de me qualificar, coisa que eu gosto que as pessoas façam a meu respeito.
Já não aceito a inversão de pressupostos e afirmações que destoem do meu sentido de análise em questões concretas.
Então, onde é que eu afirmei que os empresários são todos criminosos!?
Que raio de mistura quer fazer entre desemprego/emprego, com salários em atraso!?
Que confusão é essa de subsidio de desemprego entre desempregados/falência e os gerentes ou administradores de empresa!' São todos uns tolos os empresários deste País ?, As leis discriminam-nos e mesmo assim, continuam a abrir empresas!
Desculpe a conclusão que vou tirar desta conversa.
Assumo a luta de classes sem qualquer duvida e sempre estudei a tentei perceber, ligada ao conceito de Mais-Valia. Estou muito longe de a entender em plenitude, mas não tendo certezas certas, ainda não encontrei nenhuma resposta contrária que me convença que o avanço das sociedades modernas não é possivel com outra estrutura produtiva e com uma sociedade mais harmoniosa e solidária.
As classes dominantes(redutoras e assasinas) estão a conduzir o mundo(maioria das pessoas) para maiores desigualdades económicas e sociais.
A base da pirâmide alarga-se assustadoramente com novos pobres com pessoas da classe media e protecção minima nas necessidades básicas (alimentação e ensino básico) vão desaparecendo..
Ao mesmo tempo culpabilizar os trabalhadores como os responsáveis de tais males, nomeadamente o subsidio de reintegração social, TORNA-SE A BOMBO de Paulo Portas e outros que tais .
Quando pessoas querem misturar o RIS e Subsidio de Desemprego, (pessoas que o recebem indevidamente) com o seu principio de solidariedade social estão objectivamente a condenar quem o recebe legitimamente e que o Poder politico e os cidadãos civilizados, têm o dever de assumir, como um custo social !
Têm todos o direito de discordar comigo, mas não abdico de querer uma sociedade mais igualitária, mais justa e mais fraterna. Tenho a certeza certa de que não quero enriquecer para exibir poder, Porches ou Mercedes, sabendo que tenho responsabilidades sociais, sobretudo para com aqueles que ao darem o seu esforço de trabalho numa empresas, não recebem o salário devido.. Será essa a minha grande limitação, comparada com a sua. Bom dia.
De anónimo´s a 21 de Fevereiro de 2010 às 16:19
Deve lembrar-se de mim...nao são seu camarada, mas permita-me que lhe diga que num mundo alternativo em que fosse comunista vc tirava-me as palavras da boca.
*
Não sou comunista basicamente porque:
-a luta de classes não é um processo de conhecimento histórico; é um facto que se junta a outros factos: o mérito, o azar, a metreologia, ...
-a revolução comunista não tem em conta os talentos de cada um no processo de agregação comunitária.
-sou pessimista, no sentido que uma geração nao deve passar à outra o seu paraíso (o que ela construiu) se a beliscar.
--acredito na suprema desigualdade entre os homens.

-
De antonio carvalho a 22 de Fevereiro de 2010 às 12:46
Não, não me lembro de si pelo simples facto de não me dizer quem é. E como não faço exercicios de adivinhação, apenas lhe quero dizer que eventualmente estou a comentar um anónimo, apenas para lhe dizer que ainda bem que você não é comunista, porque se fosse e escrevesse e pensasse até ao fim da sua vida dessa forma, eu estaria mal na minha atitude perante a vida e não gostaria nada que alguém nos chamasse comunista, em igualdade ou parecências de modelos de sociedade.
A luta de classes, para além de histórica é ainda e cada vez mais, um processo dialético e criativo, em que a mais valia é permanentemente processo de troca e negociação.
A revolução comunista faz-se todos os dias e com todos os valores(pessoais e colectivos) que são propriedade colectiva. Não pode é promover o homem(espécie humana) ao ponto do mesmo(eu sózinho) se considerar quase sempre o insubstituível ou o maior de todos. Sem mim é o cais, é a máxima daqueles dos nunca aceitarão o colectivo como o maior valor social, económico e politico.
A necessidade e obrigatoriedade de prestar contas do
que se faz e diz fazer, deve servir como principio colectivo, para o bem geral. Se isto é ser comunista ou sou efectivamente comunista. Conjugar o eu com os outros e aprender a partilhar globalmente e socialmente o justo, a qualidade de vida e o respeito pela individulidade, não são chavões para mim. São o necessário, a ferramenta para a igualdade social e a exigência do conhecimento(ler, escrever, criticar, inventar) e ainda instigar os sonhos.
E depois, ainda a utopia de lutar para realizar esses sonhos e dizer que os mesmos são possíveis de concretizar, quando queremos trabalhar (sózinho ou acompanhado).
O Rei D. Dinis, não devia esperar que o pinhal de Leiria lhe viesse a fornecer madeira no seu reinado, mas teve a visão de que outros aproveitariam a sua obra de pensar e fazer, pois as terras que davam pão, ficarIam mais produtivas e protegidas do mar, que depois ajudou o Infante D. Henrique a olhar para esse mar com coisa boa e horizontes de novos mundos.
Se a historia dos nossos reis fosse estudada pelos actuais politicos( não em cognomes e guerras), mas em visões de futuro, não andaríamos permanentemente a ser mesquinhos, pequenos na critica rasteira, no comodismo, no ataque pessoal e na subserviência ao politico maninho.
Já chega, para lhe dizer do que penso e sou e que acredito que os nossos contemporâneos(jovens) saberão fazer renascer o sonho histórico de dar novos mundos ou Mundo. Com valores, com direitos, não os nossos(que estão podres) mas aqueles que vão construir. Eu acredito no HOMEM NOVO.
De Toffes a 24 de Fevereiro de 2010 às 19:48
A propósito da desigualdade.

Um simples cigarro uma grande conversa

O operário, 54 anos com aspecto de 60, fumava o seu cigarro.
Abeire-me, pedi lume e meti conversa – só falta um letreiro nas entradas dos cafés a proibir a entrada aos fumadores.
O homem, com toda a sua calma, respondeu-me – nos restaurantes acho bem que não se fume mas nos cafés é um exagero.
-Este país é uma contradição, não querem que se fume em determinados locais mas estão desejosos que fumemos cada vez mais para daí retirarem mais impostos e encher os bolsos de alguns.
-Só para os nossos salários é que não há dinheiro. Há mais de sete anos que não sou aumentado. Deram-me há dois anos, mais 35 cêntimos por hora, e retiram-nos o ano passado.
Perguntei – o que faz e onde trabalha?
- Sou pedreiro e trabalho em Lisboa. Levanto-me todos os dias às 5,30 horas da manhã e regresso a casa por volta das 19,30 e só me pagam as horas de deslocação para Lisboa o regresso não é pago.
-Ando doente e nem me posso dar ao luxo de perder tempo para ir ao médico. Um dia destes senti-me mal com uma paralisia do lado esquerdo, contei ao meu patrão, disse-me para ir ao hospital mas não disponibilizou ninguém para me acompanhar.
- Isto está péssimo, tratam-nos pior que animais.
E vocês não protestam, não dizem nada?
- Para quê? Para sermos despedidos e ficarmos sem nada? – Olhe, por onde passarem os outros também eu hei-de passar.
Mas já há muita gente a passar fome, também quer passar por aí?
Olhou para mim, calou-se, acendeu outro cigarro, pediu um copo de vinho que bebeu de uma só vez, levantou-se com dificuldade e dirigiu-se para casa.
Boa noite! Amanhã tenho de levantar-me cedo.
Digo eu – Não podemos ficar de braços cruzados, a luta e a contestação são precisas!
De Toffes a 24 de Fevereiro de 2010 às 20:00
A propósito do IEFP, dos cursos e apoio ao emprego.

Quando for grande também quero tirar o 9º ano e de seguida o canudo do 12º ano.

Vou ceder ao apelo dos vários cartazes que proliferam por esse país fora e inscrever-me num destes cursos tirados à pressa.
O Slogan é apelativo: Melhor qualificação para ter melhor emprego.
Os empregos escasseiam; há mais desempregados (cerca de 700 mil), não arranjam os jovens, verdadeiramente qualificados, não arranjam trabalho e o que conseguem é precário.
Qualificação em quê? – Basta escrever uma pequena história comentando os vários aspectos da vida profissional e familiar ou copiar um texto da revista “Maria”, do “jornal a Bola”, ou do livro de um clube qualquer; saber fazer “enter” e “delete” no computador e, já está…tens o 9º ano.
Para o 12º pouco mais é necessário, frequenta-se umas aulas, durante um ano, pede-se a alguém que faça uns trabalhitos e, pronto…cá com o diploma. Com direito a ser entregue pelo 1º ministro, com televisão a acompanhar.
Quem beneficia? – o governo que apresenta estatísticas com números elevados de formação; os que estão na engrenagem a receberem muitos euros por hora.
Porque não dar oportunidade a outros? Por exemplo a médicos que tanta falta fazem em Portugal.


Sugiro:
Um jovem com mais de 18 anos que saiba esfolar e abrir um coelho….Médico;
Outro que saiba mudar as fraldas e dar o beberão ao irmão…Educador de infância;
Ainda outro que feito um carrinho de rolamentos…Engenheiro; (por menos o nosso 1º Ministro é engenheiro).
E mais um que tenha feito uma casota para o cão…Arquitecto.
Todos ficamos a ganhar: os pais não pagavam propinas e os filhos não precisavam de andar tantos anos a estudar. O Estado poupava nas Universidades, as estatísticas subiam e podíamos ter a maior taxa de licenciados da Europa.
Ver..http://passadopresenteeofuturo.blogspot.com
De Toffes a 24 de Fevereiro de 2010 às 21:16
Por último sobre os talentos e formados, onde estão, o que fazem e como aplicam os seus saberes.

O Belmiro "Azedo"

Não é meu hábito fazer compras nas empresas do Belmiro “ Azedo”.
Começa a haver muito mais gente com esta postura.
Bem, um dia da semana que passou, precisei de comprar, com urgência, um carregador para o telemóvel – o mais perto era, precisamente uma loja desse explorador.
Entrei e pedi ao trabalhador, que me atendeu, o respectivo carregador com o seguinte comentário – lá tenho que vir dar lucro a este malandro.
O Trabalhador, um jovem recém-licenciado, respondeu-me – mais lucro dou eu que estou aqui há mais de 1 mês sem receber 1 cêntimo, estou em estágio profissional sem qualquer remuneração.
É este o senhor que vem para a comunicação social, sempre subserviente perante os poderosos, proclamar que é o maior empregador em Portugal e que tem trabalhadores satisfeitos.
Talvez seja o maior empregador…mas a que preço?
Trabalho temporário sem quaisquer garantias, trabalho escravo não remunerado, salários de miséria, horários de 10 e 12 horas por dia que não são pagas, etc., etc.
E, são estes senhores que recebem milhões de subsídios e isenções de pagamento à segurança social.
- Pagam mal aos trabalhadores;
- Pagam mal aos fornecedores;
- Liquidam o comércio tradicional;
-Acabam com milhares de postos de trabalho.
- E ainda são apoiados pelos nossos impostos.

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