Não retiro uma linha ao que escrevi há 3 anos sobre Abril.
Apenas acrescento que a situação desatrosa do País , transforma o ideal de Abril ainda mais forte!
" Eu gosto de lembrar Abril em especial o dia 25 de Abril.
Em primeiro lugar porque me transporta a um tempo e a uma época onde o meu tempo e o meu modo eram profunda e inexoravelmente jovens e diferentes. Em segundo lugar porque é uma data a “inscrever” ( José Gil ) na nossa consciência colectiva. Hoje trinta nos depois , já conseguimos dizer sem medo , que Abril foi necessário até para ver o que conseguíamos fazer com a Democracia , em Democracia e pela Democracia. Abril foi necessário para que as gerações mais jovens pudessem dizer sem medo que viver em Democracia é tão natural como respirar. Mas tem custos .
É bom recordar para aferir de onde partimos e onde ainda não chegámos.
As gerações anteriores resolveram alguns problemas em especial a falta de liberdade e de espírito democrático . As gerações seguintes ficaram com a responsabilidade de afirmar e consolidar o que foi adquirido e resolver os outros problemas do País. E há décadas que são os mesmos. A educação, a economia o bem –estar social . 30 anos depois, na educação , continuamos por resolver um problema herdado da revolução de Abril – o ensino técnico - profissional -. Na Economia continuamos por resolver o dilema entre repartir riqueza e produzir riqueza e por isso não nos desenvolvemos.
Permanece por resolver o problema de muitas famílias e de muitos jovens que sabem muito bem conjugar o verbo , pedir , mas desconhecem outros verbos como empreender , intervir e criar. Com tantos problemas por resolver , às vezes apetece perguntar “ Valeu a pena ?”
As opiniões dividem-se. Há quem tenha sofrido brutalmente, vítima da inveja e da intriga que em Portugal sempre foram prolíferas. Mas também aconteceram fenómenos espantosos, como por exemplo: gerações inteiras que no espaço de 30 anos passaram de avós analfabetos para netos doutores e ministros. Houve avanços na tecnologia e aumento de padrões de consumo que intrigam qualquer economista em qualquer parte do mundo . E foi tão rápido e tão forte que é possível ainda co-existirem dois mundos tão diferentes no mesmo Portugal . È possível filmar uma mulher de xaile e lenço na cabeça a caminho do mercado com um cesto à cabeça e obter uma imagem de uma outra mulher imersa em dossiers a debater os mais intrincados problemas da actualidade, a liderar uma equipa de quadros altamente qualificados . E tudo isto existe, tudo isto é não é triste e tudo isto não é fado . É o resultado de um processo que mudou a face de um País muito pobre com algumas bolsas de riqueza . Um País que não fez uma transição gradual para outras épocas e outras forma de estar.
Por estas e outras razões , não é fácil governar Portugal. Mas é um desafio. E a bola está do lado do Partido Socialista. Provem que sabem governar. Provem que valeu a pena."
Jornal de Leiria - 2007
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A Revolução dos Cravos de Sangue
de Gerard de Villiers
Estamos em Portugal, no rescaldo do 25 de Abril, e Lisboa é um tabuleiro de xadrez onde CIA e KGB jogam uma partida mortal. Os serviços secretos americanos, desesperados por apenas terem sabido do golpe de Estado através dos jornais, esforçam-se para impedir que Portugal caia nas mãos do comunismo. Do outro lado, a KGB tem em mente um plano diabólico e põe em campo os seus melhores agentes. É então que um golpe de teatro promete desequilibrar esta guerra fria. Natália Grifanov, mulher de um poderoso coronel da KGB, está disposta a passar para o Ocidente e a relatar todos os segredos que sabe. Para organizar essa deserção a CIA escolhe o seu melhor agente: Malko Linge. Mas nem ele conseguirá levar a cabo esta missão sem evitar danos colaterais. E é então que, nas ruelas de Alfama e nos palácios da Lapa, entre traições e assassinatos, a Revolução dos Cravos mostra a sua outra face.
E, acredite, não é bonita!
Um thriller soberbo e original, passado no pós 25 de Abril de 1974.
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