Como escrevi AQUI, as palavras do Patriarca de Lisboa não me deixaram indiferente, e a si?
A generalização é um erro,como bem diz um comentador do "Delito", basta vermos o que se passa na Turquia e em outros Países. A comunidade Islâmica, em Portugal, fez bem em pedir explicações,em meu entender.
“Cautela com os amores. Pensem duas vezes em casar com um muçulmano, pensem muito seriamente, é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam.”
Se há atitudes que são dispensáveis, o preconceito de Policarpo é um deles. É curioso que só atira pedras ao vizinho quem tem que se lhe diga...
Esta é a minha visão de não religioso que sou.
Seguem agora por tudo quanto é canto a desculpabilização de Policarpo, como se ele fosse anjinho e não medisse as palavras ou o apoio incondicional o que demostra que a igreja encontra terreno fértil na intolerância.
De
patti a 14 de Janeiro de 2009 às 20:19
Completa e totalmente a favor da verdade das palavras do Patriarca e amanhã explico-te tudo no Ares!
À minha maneira (by Xutos).
De
Si a 14 de Janeiro de 2009 às 20:21
São palavras deste género, lançadas ao vento com displicência, que aumentam e inflamam rastilhos já demasiado sensíveis e prontos a despoletar.
A intolerância demonstrada por um alto representante da igreja católica é um erro crasso, sobretudo na situação política actual.
De Anómico a 14 de Janeiro de 2009 às 20:23
blasfemias.net/.../
deixa lá isso.. se calhar exagerou do "sangue de deus" este fim de semana.
e o que tens a dizer às declarações do Domingos? :P
Domingos disse toda a verdade sobre a gestão JES na Académica, como é evidente vai ter guia de marcha no final da época ou mesmo antes, o faquirá é um 2amor" antigo de JES e foi despedido do Setúbal.
abraço
hmm.. axo que vai um bocado além do JES..
De qualquer das maneiras um gajo que tem que arrumar a mala do carro não tem tempo para se preocupar com futebol :P
De Portomaravilha a 14 de Janeiro de 2009 às 20:47
Creio que é um problema muito complicado.
Não sei se Malraux teve razão ou não em escrever que o século XXI seria religioso ou não.
Há muçulmanos laicos como há cristãos laicos.
Há cristãos que batem nas mulheres como há mulçumanos que batem nas mulheres.
Em França, 1 dia sobre 2 , uma mulher morre vítima de violências conjugais.
Houve um autor Francês que escreveu que as três religiões monoteistas eram palermas. Mas que no âmbito das três a muçulmana era a mais palerma.
Conheço muitos casais mixtos ( e que são amigos ) . O que parece levantar maior problema, entre os casais, é a circoncisão.
Para que serve esta ? Qual o objectivo ? Deixar uma marca que não se pode apagar ?
A circoncisão pode ser comparada à excisão ?
Recapitulando : Marcar o ser humano ou destruir o prazer sexual ? É que a glandula do pénis, uma vez sempre ao ar, perde sensibilidade.
Modificar o clitoris é também destruir o prazer sexual.
Espero não ter sido grosseiro. Tal não é o meu intento.
Talvez os índios brasileiros tenham razão : Quem quer atravessar rios e riachos brasileiros não podem ser circonscritos. Eles utilizam tubos, ligados ao pénis, para dificultarem a entrada de bicharocos minúsculos.
Pois é : Nada somos !
Mas eu acho que quando há amor não há crise !
Depois que cada um se assuma .
O importante é evitar generalidades.
Depois de amanhã trarei uma pequena bibliografia sobre o assunto . Já que o saber não ocupa lugar !
Isto, se os meus comentários não incomodam.
E Viva o Porto !
De Maria Antonieta a 14 de Janeiro de 2009 às 21:36
Oh Santa Ignorância.
Díficil ler tanto disparate junto.
Ah e a propósito
escreve-se
Circuncisão.
Deu para rir este post do nosso PORTOMARAVILHA
Quando "inaugurámos" o Vila Forte um dos objectivos era o Vila Forte também ser um local para os nossos emigrantes poderem participar na vida politica e social de Porto de Mós e do País, como tal o caro Portomaravilha e o Rafael Marcelino, e mais alguns que possivelmente vêm cá ler e não comentam, fazem com que, também, esse objectivo seja atingido.Os seus comentários são sempre bem - vindos, é interessante a vossa leitura do que se passa por cá vista daí.
abraço
De Maria Antonieta a 15 de Janeiro de 2009 às 17:53
Vá lá não se zangue comigo. Desconhecia que era emigrante e compreendo que nem sempre é fácil lidar com mais do que uma lingua.
Só que me ri com as suas considerações e com a relação que você fez entre prazer sexual e circuncisão e os indios.Oh meu Deus ri mesmo.
Quando vier de férias convide-me para um chá e vá lá faça as pazes comigo
De José Ferreira a 14 de Janeiro de 2009 às 20:56
O assunto é demasiado sério.
Mas a ignorância e o tom exagerado que se está a atribuir às palavras do patriarca,nomeadamente pela comunicação socialé o exemplo daquilo que nós europeus nos temos vindo a transformar.
Nós europeus convencemo-nos que para sermos modernos e livres,temos de ser radicalmente seculares.
Ou seja a recusa da crença confessional.
Esta convicção e as consequencias publicas são demolidoras para a vida publica e cultural da europa.
A crise civilizacional seu reflexo, explica a razão pela qual o homem europeu está a esquecer a sua história.
É aqui que me interrogo-não foi a nossa base judaico-cristã, que conduziu o nosso pensamento europeu, e da Europa para o mundo, de coisas tão simples:
a tolerância
os direitos humanos
os direitos da mulher e da criança
o banir da pena de morte e tortura
o fim da escravatura
a superioridade do regime democrático
e poderiamos continuar a dar exemplos do avanço de ideias,principios e valores, que têm uma profunda base alicerssada nos principios do Cristianismo.
Não devemos esquecer isto,que foi o avanço civilizacional, de que devemos ter orgulho, e não fecharmos continuamente os olhos, ou tentar-se desculpabilizar, por actos cometidos há seculos e que humildemente João Paulo II pediu desculpa ao mundo.
O nosso patriarca tem o dever de esclarecer,e alertar
os mais jovens para as diferenças.
Depois de esclarecidos estarão em melhores condições para em LIBERDADE poder decidir.
Também a LIBERDADE é uma vitória sobre a barbárie,fruto da nossa herança civilizacional.
De Maria Antonieta a 14 de Janeiro de 2009 às 21:42
Eu acho que D. Policarpo soube muito bem o que disse e quais as consequências que daí adviririam, mas se calhar é como eu :
Cansou-se de tanta mentira, de tanto faz de conta, do politicamente correcto e resolveu dizer o que ele pensava..
Pronto agora está dito e seja o que Deus quiser.
Há dias assim.
De Portomaravilha a 14 de Janeiro de 2009 às 23:24
Maria A.
Obrigado pela corre(c)ção . Nem sem sempre é fácil viver com três línguas , veja-se quatro, no dia ao dia.
Tanto mais que sou humano e não um disco rígido.
Disparate o que eu escrevi ? Será ?
Ou é incomodativo ?
Um disparate incomoda sempre !
Agradeço-lho ( e sem ironia a correcção ) !
E Viva o Porto !
De
violeta a 15 de Janeiro de 2009 às 01:53
Achei chocante o comentário vindo d euma figura que deve difundir a tolerância e apaz. Cada vez mais hipócrita e incoerente esta igreja.
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