Alunos da prof. do 1 ano Debbie M. estavam a examinar 1 foto de família.
1 das crianças da foto tinha cabelos de cor bem diferente dos outros. Alguém sugeriu que essa criança tivesse sido adoptada.
Logo uma menina disse:
- Sei tudo sobre adopção, porque eu fui adoptada.
O outro aluno perguntou-lhe:
...- O que significa "ser adoptado"? - Significa - disse a menina - que tu cresceste no coração da tua mãe, e não na barriga!
@Joana Reis (Facebook)
A resistência e oposição ao casamento de pessoas do mesmo sexo passa, em grande parte pelo medo que, esta lei, possa abrir portas à adopção pelos mesmos. Não são raras as vezes que me coloco a questão “O que penso sobre o tema?”. Sem grandes dúvidas, mas também sem certezas e verdades absolutas (não tenho essa pretensão), porque este tema, tal como muitos outros que implicam a vida do outro, deve carecer de profunda reflexão, para mim mais do que aferir a questão da sexualidade o importante é avaliar competências parentais, com todo o rigor com que se faz a avaliação (ou deveria fazer) de um casal heterossexual potencial adoptante.
Muito temos falado em educar, sobre as responsabilidades dos pais na educação dos filhos e nos direitos das crianças em ter pais presentes e não ausentes.
Sabemos que hoje em dia, muitos dos pais vêem a escola como o local ideal para depositar, sem aspas, os seus filhos e, quanto mais tempo, melhor.
Muitos são aqueles, que por motivos profissionais colocam os filhos nos infantários, ATL's ou escolas, logo pela manhã e apenas os vão buscar já de noite, mas outros fazem-no porque os seus filhos mais não são do que incómodo e fonte de trabalhos extra. Se dúvidas tivesse sobre esta abordagem mais radical, dissipar-se-iam em segundos, depois de ter ouvido um alto responsável de um estabelecimento de ensino contar histórias incríveis ...
Este meu amigo, referiu episódios trágico-cómicos, de bradar aos céus! Seguramente, qualquer mãe ou pai, iria pôr mãos à cabeça, em tom de total incredulidade, colocando em questão a verdadeira capacidade parental. Será que iremos chegar ao ponto de assegurar previamente, à condição de pais, que ultrapassamos com sucesso um teste de avaliação? Ou será que aos filhos cabe o direito de serem, eles próprios, testados quanto aos seus pais. Se temos o direito de assumir a condição de mãe e pai, porque não têm eles o mesmo direito de assegurar pais que cumpram os requisitos mínimos?
A título de exemplo do desleixo e ausência dos princípios básicos de paternidade, refiro apenas duas situações, que podem classificar como melhor entenderem. Pessoalmente, não posso deixar de criticar severamente e apontar o dedo, quando nos dias de hoje tomo conhecimento de casos verídicos de pais que não cuidam minimamente da higiene pessoal das suas crianças. Há crianças que chegam à escola sem tomar banho há vários dias, com irritações na pele e a cheirar mal. Quando confrontados com a situação, os pais chegam a ser agressivos e ameçam com queixas por difamação. Não são casos de crianças de qualquer etnia minoritária, sem casa ou sem condições economico-sociais. São crianças iguais a tantas outras, filhos de pais empregados, com habitação própria e carro.
Um outro exemplo diz respeito aos pais que gozam as suas férias no mesmo período que a escola proporciona aos seus filhos. Que dizer daqueles que conseguem ter a frieza de levar os meninos à escolinha, como tantou outros dias, ao longo do ano, e rumar à praia, por vezes até a mesma que as suas crianças frequentam, sem que estes os perturbem e possam, então, desfrutar dos prazeres do sol sem as pestinhas a incomodar? Também, não há lugar a preocupações com refeições, pois estão asseguradas. Sim, é verdade que há progenitores corajosos, capazes de deixar os filhos ao encargo da escola, em tempo de férias, e os recolhem ao final da tarde, como se de um dia de trabalho se tratasse.
Já diz o provérbio popular que "Deus dá as nozes a quem não tem dentes" e é bem verdade. Com tantos casais inférteis, que se sujeitam a dispendiosos tratamentos, sem garantias plenas de sucesso, cheios de amor para dar, chega a ser um pecado ver a ingratidão daqueles que não sabem aproveitar do dom que lhes foi oferecido.
As crianças têm o DIREITO de ser felizes e merecem pais decentes.
nota: porque se enquadra nesta temática da educação, vejam este vídeo sobre a pedagogia do exemplo.
No domingo, na SIC, passou uma reportagem sobre crianças institucionalizadas que estão anos nas instituições sem serem adotadas.Fez-me confusão ver aquelas raparigas, naquela situação, e saber por voz própria as suas experiências de vida.
Sobre a questão da adopção e como esta instituição funciona, gostaria de vos convidar a ler ESTE texto do nosso amigo Jorge Soares, mas o que me chocou foi saber que há pais que abandonam os filhos, que os maltratam e quando eles podem ter nova família os enchem de esperança de os receber, e depois de saberem que impediram os seus filhos de terem uma família que lhes desse o que nunca tiveram, amor,os voltem a abandonar, ou seja, nunca mais os visitem.
Foi um choque para mim saber que há pessoas que fazem tanto mal aos seus próprios filhos, infelizmente o Estado a estas crianças nada ajuda, antes pelo contrário.
Que adultos vão ser ?
Por ignorância,por acreditar que quando algum casal decide adoptar uma criança, é porque sente a maternidade e paternidade de uma forma tão intensa que quer dar amor a uma criança, e como os futuros pais adoptivos passam por várias fazes até a criança ir para as suas casas, sempre pensei que a ligação afectiva jamais poderia ser quebrada.Engano meu, afinal são devolvidas(palavra chocante, mas real).Há dias, ficámos a saber que um casal ,devolveu uma criança, porque ela era meiga de mais e estava sempre a querer carinhos.Fiquei de rastos.Como é possivel?Então não é suposto as crianças serem meigas,carinhosas e necessitarem de mimos,ainda para mais estas que foram deixadas pelos seus pais de sangue?Que sociedade é esta que troca uma criança por um cão, porque ao cão só damos festas quando queremos?
Prof. António Câmara - Palestra
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