Terça-feira, 1 de Setembro de 2009
Dia um de Setembro significa o regresso à escola para milhares de professores em Portugal. Hoje cumpriu-se , mais uma vez , a romaria. Alguns contentes outros de saída a maioria preocupada. Preocupada com a gripe e com a incerteza. Em relação à primeira há remédio: formação/informação sobre os planos de emergência entretanto activados. Em relação à segunda só o tempo trará algum alívio.
Quando começamos , há sempre uma vontade de ultrapassar obstáculos, de conseguirmos ir um pouco mais além do que se conseguiu no ano anterior. Contudo este ano lectivo está cheio de desafios: uma nova administração e gestão das escolas no Concelho, provável e desejavelmente com novas directivas e novos rostos, quer a nível nacional , quer a nível local. Preocupa-me sobretudo saber que o arranque do ano lectivo ainda vai estar a cargo deste governo, preocupa-me duplamente saber que a nível local tudo vai ser negociado e aprontado por este executivo. O cenário a seguir às eleições , com outros protagonistas nos respectivos pelouros e pastas ministeriais não vai ser fácil.
Como profissionais empenhados e dedicados, os alunos estarão , sempre em primeiro lugar e por isso o nosso papel e a nossa preocupação estarão totalmente centrados nos alunos e nas aulas. Nada a temer, portanto.
Os problemas colocar-se-ão a outro nível: A título de exemplo , refiro apenas que a empresa que vai ser responsável pelas AEC's chama-se KNOW HOW e desta vez vem de Lisboa. Bem ou mal será com esta empresa que o futuro executivo terá de conviver.
Quinta-feira, 9 de Julho de 2009
A propósito disto e para encerrar este assunto, já que o Ministério da Educação resolveu presentear-nos com uma nova missiva, mais conclusiva:
estou: Com a Missão Cumprida
Sexta-feira, 26 de Junho de 2009
Continua por resolver o diferendo entre Autarquia, Ludicoideias e Professores das AEc's.
Hoje recebi mais esta informação.
O Sindicato dos Professores da Região Centro agradece a melhor divulgação da seguinte
NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL
PROFESSORES DAS ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR DE PORTO DE MÓS CONTINUAM
COM SALÁRIO POR RECEBER!
Tal como o anteriormente divulgado, o Sindicato dos Professores da Região Centro reuniu hoje com a Câmara Municipal de Porto Mós na tentativa de resolver a situação dos professores das Actividades de Enriquecimento Curricular deste concelho que continuam sem receber o salário do mês de Março.
A autarquia manifestou-se totalmente indisponível para prestar esclarecimentos adicionais sobre esta matéria.
A entidade promotora deste serviço prestado aos alunos — Actividades de Enriquecimento Curricular — é a autarquia; logo, foi ela que recebeu do Ministério da Educação o financiamento deste serviço.
Foi neste quadro que o Sindicato dos Professores da Região Centro contactou a autarquia.
Uma vez demonstrada essa indisponibilidade iremos equacionar o que faremos a seguir, depois de falar com os professores.
A Direcção Distrital de Leiria
Segunda-feira, 22 de Junho de 2009
Como pode ser comprovado no site doMunicípio de Porto de Mós, no artigo 11º ,critério de adjudicação, o único factor de avaliação para adjudicação das AEC´s, para o próximo ano lectivo, vai ser o preço.
Se este ano houve dois critérios, 40% preço e 60 % qualidade do projecto, e mesmo assim foi o que todos sabemos, imagine-se o que irá acontecer com este critério tão minimalista, preço.
Todos sabemos que o que importa avaliar, em tudo na vida, é o Valor e não tão somente o preço, e o valor é algo que é tangível, ou seja, é o resultado do quociente da valorização do que nos é oferecido (funções,serviços,...) e o preço, melhores e mais serviços/funções pelo mesmo preço implica mais Valor .
Neste caso seria valorizar os items que cada proposta contivesse e que fossem de encontro ás expectativas/exigências do Município, devidamente graduados, e dividir pelo preço da proposta, o resultado obtido seria o Valor da candidatura e cada uma tinha o seu real valor.
Atribuir as AEC´S, como outra coisa qualquer, só pelo preço e não pelo Valor é ser demasiadamente redutor e "arranjar lenha para se queimar".
Ás vezes chego a pensar que fazem de propósito para se armarem em vitimas posteriormente.
Já agora qual é a avaliação que o Município faz dos serviços prestados pela ADP neste 3 º período? e se a proposta da ADP tiver um preço mais elevado que a da Ludicoideias?
Quarta-feira, 10 de Junho de 2009
A propósito disto e para encerrar este assunto: Ver aqui e aqui
estou: Com a Missão Cumprida
Sexta-feira, 15 de Maio de 2009
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Sexta-feira, 1 de Maio de 2009
- Mas é verdade que a directora não gostou de uma carta que lhe escrevi, quando o meu filho foi obrigado a lavar a cabeça em pleno inverno, por uma professora que nem sequer era a directora da escola nem a professora dele. Porque levou uma crista.
- Também é verdade que referiu várias à minha esposa o desagrado por eu escrever num Blog
- Também é verdade, que quando a minha esposa a abordou, ao de leve, do infeliz assunto das pistolas oferecidas pela autarquia às crianças no Natal, a reacção dela foi, de grande lamento pelas funcionárias da câmara, que têm a carreira estragada!
- Também é verdade que a Câmara rescindiu o contrato com a empresa que fornecia os serviços das AEC, nas férias da Páscoa, depois de 5 trimestres de um serviço miserável.
- Será verdade que foi dito no Agrupamento de Escolas de Porto de Mós, no dia a seguir a este episódio, que o problema da Escola Primária do Juncal está resolvido, pois o miúdo mudou de escola?
- Será verdade que a Presidente do Agrupamento, respondeu, que já tinha muitos papeis na secretária, quando lhe foram entregar os Curricula Vitae de alguns professores das AEC?
- Será verdade que um filho, pediu à mãe para chumbar, porque assim não passava para a professora do ano seguinte, pensando que mudaria de professora?
- Será verdade que há uma diferença abissal entre os dois Agrupamentos do Concelho de Porto de Mós?
Aqui, fico-me, para já, por aqui!
Resta-me agradecer os que leram, reflectiram e comentaram, estes factos.
Obrigado a todos.
estou: na Idade Média
- André, o que é que aprendes nas aulas de música?
- A escrever!
- A escrever?
- Sim, a professora dita a música e nós temos que escrever no caderno. Nem sequer conhecemos as notas da pauta!
- André, vais mudar de escola!
- Finalmente! Mas eu quero despedir-me dos meus amigos, primeiro.
O André foi pela última vez à escola do Juncal na terça-feira, onde assistiu a 2 cenas inacreditáveis:
- A mãe de um dos meninos esteve numa das aulas. Qual foi a pena? Sentou-se ao lado do seu filho e esteve sempre em silêncio. Temos agora a certeza que esse menino nunca mais se portará mal.
- A Policia voltou à escola, para falar com a turma, onde de uma forma muito didáctica e convincente, ameaçou as crianças que se fossem para tribunal, ficavam com o nome lá para sempre! Temos agora a certeza que nem aquele menino nem nenhum menino desta turma se portará mal, mais alguma vez. Missão cumprida!
As senhoras professoras, os pais, vereadores, polícias, podem estar descansados o problema da escola do Juncal está resolvido!
Depois de falar com várias pessoas sobre este episódio, cada vez estou mais convencido que o meu filho foi utilizado, em lutas, que não podem nem devem envolver crianças.
Mas nesta terra vale tudo!
(continua)
estou: na Idade Média
Quinta-feira, 30 de Abril de 2009
Dos pais das 3 crianças faltosas, uma voluntariou-se, outra estava no hospital, só faltava mesmo eu.
- Tinha prometido não falar, mas sendo assim, queria dizer que as dúvidas diárias que eu e a minha esposa temos, há 22 meses, antes ainda do André entrar na escola, se devia de ir para a Escola do Juncal e depois de ter entrado, se devia de sair, foram hoje completamente dissipadas. O André vai sair da Escola do Juncal.
- O senhor vai ter muita dificuldade em tirar o seu filho desta escola, estamos no último trimestre. Diz a representante do agrupamento, mais uma vez atenta às leis.
- Olhe, hoje, para a semana, para o mês que vem, ou no final do ano lectivo o André vai sair daqui!
Depois disto o vereador sai sem se despedir de ninguém.
- Mas queria pedir desculpa a todos os pais, pela minha responsabilidade directa e indirecta, pelo comportamento do André. Tenho a minha opinião sobre o problema desta escola, mas prometi que não a dizia aqui.
Este julgamento durou 3 horas e fomos para casa, com a sensação, de uma grande manipulação orquestrada por diversos intervenientes que não têm gostado da minha actuação pública sobre a Educação no Juncal, sobre as AEC’s e também sobre Porto de Mós. Mania da perseguição, a minha.
Em casa depois de uma conversa com o André, venho a perceber, que os meninos tiraram a camisola, durante o final da aula de música (AEC), mas já sem a professora estar presente. À terça sai sempre 10 minutos mais cedo, para ir para outro lado. A auxiliar fica lá a tomar conta das crianças. Tudo normal!
(continua)
estou: na Idade Média
Os senhores agentes da autoridade, intervieram para explicar qual a sua missão no âmbito da polícia de escola, que eram poucos para muitas escolas, que estas situações eram muito frequentes, que não precisavam de relatórios para actuar, bastava terem conhecimento destas situações e que estavam disponíveis para uma acção de sensibilização.
Bom o julgamento continuou, dando-se lugar à intervenção dos pais:
- Fazerem isto (tirar a camisola) com 8 anos, aos 12 vão ser violadores! Diz uma mãe.
- Porque é que não disponibilizam mais uma professora para apoiar as crianças? Pergunta um pai.
- Não é possível por lei. Responde a representante do Agrupamento, muito conhecedora da lei, mas sem uma única palavra sobre a situação.
- Eles nas minhas aulas portam-se bem! E agora, até na aula de Inglês das AEC, mas nas outras aulas das AEC é que, parece que percebem que não são a sério, não sei porquê? E portam-se muito mal. Diz a professora das crianças.
- Não fui eu que inventei as AEC! Responde o vereador.
- Mas porque é que não arranjam professoras mais velhas para as AEC? Pergunta uma mãe.
- Mas vai haver muitas professoras que se vão reformar e depois vão aparecer professoras mais novas. Isso não é solução! Responde o vereador.
- As crianças andam em grupo nos recreios e umas manipulam as outras.
- O André diz às meninas para não serem amigas da minha filha.
- Mas eu não estou a perceber porque é que estão a fazer um caso tão grande de uma coisa sem importância nenhuma. Diz a mãe da menina
Entretanto a mãe que desmaiou, voltou a desmaiar, agora com necessidade de se chamarem os bombeiros e ir para o hospital.
- O problema é a educação que essas crianças têm em casa. Os pais têm que ser chamados à atenção! Diz outra mãe.
- Temos que arranjar uma solução.
- Eu acho que os pais destas crianças deviam de vir um dia à escola para se retratarem junto das crianças. Sugere uma mãe queixosa.
- Eu estou de férias e amanhã venho cá. Diz uma das acusadas.
- Temos que arranjar uma solução. Diz a directora.
- Há outros pais na sala, dos meninos que se portaram mal, não dizem nada? Diz a directora, olhando para mim.
(continua)
estou: na Idade Média
Quarta-feira, 29 de Abril de 2009
A propósito deste post, lembrei-me de um mail que recebi hà dias.
Vejamos como mudaram os tempos.
Situação: O fim das férias.
Ano 1979:
Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, terminam as férias. No dia seguinte vai-se trabalhar.
Ano 2009:
Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, terminam as férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e caganeira.
Situação: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno.
Ano 1979:
Não se passa nada.
Ano 2009:
As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.
Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder fazer uma fisga.
Ano 1979:
O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a sua, que é mais antiga, mas que também é boa.
Ano 2009:
A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da escola.
Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.
Ano 1979:
Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e acabam por ir juntos jogar matrecos.
Ano 2009:
A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI insiste em colocar a Moura Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal, mesmo debaixo de chuva.
Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.
Ano 1979:
Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca de todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe mais.
Ano 2009:
Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime parece um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.
Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado 'chocolate' ao outro.
Ano 1979:
Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa. Amanhã são colegas.
Ano 2009:
A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.
Situação: O Luís parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.
Ano 1979:
O Luís tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.
Ano 2009:
Prendem o pai do Luís por maus-tratos a menores. Sem a figura paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.
Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria abraça-o para o consolar.
Ano 1979:
Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.
Ano 2009:
A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego.
Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e do apartamento processam os familiares da Maria por destruição de propriedade. Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.
Situação: Três meninos de 7 anos tiram a camisola e correm à volta de uma menina da mesma sala.
Ano 1979:
A menina diz-lhe que são uns parvos. Eles, que estavam tão divertidos, olham uns para os outros e sem que o consigam expressar por palavras concordam que é dificil entender as raparigas. Voltam a vestir-se e vão jogar à bola.
Ano 2009:
Já leram o primeiro episódio.
Ontem, 35 anos e 2 dias depois do 25 de Abril, fui objecto de um julgamento Político, na sala de aulas do meu filho mais novo, que tem 7 anos e anda(va) na Escola Primária do Juncal. Logo agora que eu estava de saída da política, querem atrasá-la.
Primeiro vamos aos factos, a semana passada fomos convocados para uma reunião na segunda-feira. A minha esposa é(era) Presidente da Associação de Pais da Escola para além de membro da Assembleia Municipal de Porto de Mós, eleita pelo Partido Socialista, foi a 2ª da lista, logo a seguir ao Fernando Amado. Nunca houve entre nós, um problema pelo facto de sermos membros da Assembleia Municipal de Porto de Mós, por partidos diferentes.
Apesar desta proximidade e apesar de ter questionado o Vereador da Educação, na sexta-feira passada, do conteúdo da reunião, apesar da proximidade com a Directora da Escola Primária, nem eu nem a minha mulher sabia do assunto da reunião.
Na reunião, estavam presentes na mesa, 1 professor das AEC, 1 professora representante do Agrupamento, a Professora da turma do meu filho, a Directora da Escola, o Vereador da Educação e imaginem 2 Policias.
O assunto gravíssimo, que motivou esta reunião, foi o facto de 3 crianças, numa aula de Música das AEC, terem despido as camisolas e corrido à volta de uma menina.
Por este facto gravíssimo, segundo a Directora da Escola, a primeira atitude foi escrever um Relatório para a Policia de Escola, que os aconselhou a não escrever o dito relatório, pois implicava investigação, ministério público e tribunais, com os pais das crianças.
As 3 crianças, eram o A, o B e o André (meu filho), como reacção à tristeza de ver o seu filho na lista, uma mãe sorriu nervosamente. Ao que a toda poderosa directora da Escola, em cima de toda a sua autoridade, que não impõe em nenhuma situação, repreendeu a mãe:
- Não se esteja a rir que o assunto é muito sério!
Dois minutos depois a mãe da criança, com problemas de saúde, caiu na sala sem sentidos. A reacção da directora da Escola foi sorrir, acredito, que também nervosa, mas não resisti:
- A senhora está-se a rir de quê?
(continua)
estou: na Idade Média
Sábado, 4 de Abril de 2009
Após a rescisão do contrato entre a Ludico Ideias e a CMPM, cabe ao Executivo decidir o que fazer até 13 de Abril, dia em que se inicia o terceiro período.
Sobre este facto algumas considerações podem ser feitas.
1 - Qual o valor que a câmara recebe do Ministério da Educação por cada criança para a realização das AEC's?
2 - Qual o valor que a câmara gasta com a realização das AEC's?
3 - Existe alguma diferança entre estes dois valores? Positiva ou negativa? A Câmara ultrapassa o valor disponibilizado pelo Ministério ou gasta menos que o que recebe e arrecada a diferênça fazendo assim das AEC's uma fonte de receita?
4 - É razoável escolher para 'tapar o buraco' até ao final do ano lectivo uma das entidades preteridas no início do ano? Não me parece descabido.
5 - Considerando que os preços apresentados nas candidaturas antes do início do ano lectivo pressupunham receitas durante nove meses, será possível que quem quer que seja que venha a prestar este serviço à Câmara o consiga fazer aos mesmos preços apresentado em concurso num cenário de apenas três meses de receitas? Virá este serviço a ser mais caro neste período do três meses do que foi proposto no inicio do ano? Nesse caso fará sentido pensar em exigir uma indeminização à empresa Ludico Ideias por este custo adicional?
6 - Será possível conseguir que os mesmo professores contratados pela Ludico Ideias passem a prestar serviço para a entidade que agora venha ser contratada? Parace-me razoável, até porque desta forma asseguram trabalho por mais uns meses.
7 - Fazia sentido a Câmara lançar um concurso por três meses e um ano? Julgo que sim embora nesta fase do campeonato isso não seja possível. Há no entanto condições para um compromisso tácito entre a entidade escolhida e a Câmara no sentido de vir a ter alguma vantagem no concurso do próximo ano lectivo. Neste cenário é importante que a entidade se lembre que estamos num ano eleitoral e tudo pode acontecer.
8 - Conseguirá o executivo de João Salgueiro tirar um outro coelho da cartola e resolver este grave problema de outra forma? A experiência de Rui Neves na área será determinante.
Outras notas
Não comento aqui aos cinco (5) trimestres que a Câmara demorou a entender que a Ludico Ideias não estava a cumprir os serviços mínimos, nem ao texto do Portomosense de 19 de Março de 2009: «Rui Neves, vereador da educação da autarquia, decidiu, então, [cinco trimestres depois!!] averiguar o que se estava a passar e efectuar um levantamento, em termos de material escolar, para confirmar a veracidade das falhas apontadas».
Deixo os comentários para os leitores.
Quinta-feira, 2 de Abril de 2009
ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR NO 1.º CICLO – Presente uma informação do Gabinete Jurídico, no seguinte teor:
“Na sequência dos recentes incidentes ocorridos no âmbito das actividades de enriquecimento curricular implementadas nas escolas do 1º ciclo do ensino básico, os quais em nada têm contribuído para o bom desenvolvimento dessas mesmas actividades, desde logo, pela falta de professores, a escassez de material nas diversas áreas e a falta duma bolsa de professores para substituição dos professores no caso destes faltarem, foram chegando ao conhecimento desta Câmara Municipal várias manifestações da realidade que se vive nas escolas do 1º ciclo do ensino básico, umas trazidas pelos professores que leccionam as actividades em causa, outras pelos próprios professores titulares de turma, outras pelos pais/encarregados de educação e ainda pelos Agrupamentos de Escolas.
Dessas manifestações por diversas vezes a Câmara foi envolvida e chamada a intervir, para sanar as falhas apontadas, visto ser a entidade promotora dessas actividades, a quem cabe particularmente, fiscalizar e supervisionar em articulação com os Agrupamentos de Escola o desempenho das mesmas.
A Câmara Municipal de Porto de Mós, mostrou-se sempre receptiva e pronta a indagar as situações relatadas, com vista à resolução das mesmas, nomeadamente para evitar a repetição de casos.
Se num primeiro momento, os episódios relatados se prendiam em particular, com o facto de os professores faltarem, com o argumento de que o vencimento ainda não lhe tinha sido pago, cuja competência da Câmara nessa matéria, é totalmente nula, visto tratar-se de uma relação contratual de direito privado, do foro laboral, que apenas e só, diz respeito às partes contratuais, leia-se: entidade empregadora – a firma “Lúdico Ideias, Eventos Desportivos, Unipessoal, Lda”, empresa que presta o serviço das actividades de enriquecimento curricular e o trabalhador – o professor que lecciona a actividade; cuja relação de trabalho decorre da celebração dum contrato de trabalho, em que as mesmas partes se obrigam entre si, entre outras coisas, dum lado, a pagar a retribuição, do outro a prestar o serviço, não pode esta entidade administrativa imiscuir-se nessa matéria, aliás, como já foi diversas referido, quer em reunião deste órgão executivo, quer nos órgãos de comunicação social e demais fontes de comunicação.
Não obstante, o ora referido, e porque é indeclinável a preocupação e a dedicação que o assunto merece, nunca é de mais dizer, que jamais esta Câmara Municipal descurou o caso.
Sendo certo que, num segundo momento, logo que a Câmara Municipal teve conhecimento das falhas já enunciadas aqui, imediatamente solicitou aos Agrupamentos de Escolas, a quem cabe a supervisão pedagógica, que apurassem junto das respectivas escolas a veracidade dos factos, uma vez que até essa data, não havia qualquer registo dos incidentes agora divulgados.
Após o levantamento da situação individual por cada escola, a Câmara Municipal convocou uma reunião, com os Agrupamentos de Escolas e a empresa prestadora do serviço, a qual ocorreu no dia 6 de Março de 2009 – conforme acta que se junta em anexo (doc.1).
Dessa reunião, apurou-se que na generalidade das escolas têm-se verificado as seguintes ocorrências: - falta de material, falta de professores, sem que seja assegurada a sua substituição, aglutinação de turmas, que ultrapassam o limite máximo de 25 crianças, - conforme documentos que se juntam em anexo (doc.2).
Nos termos do contrato e da legislação aplicável, tais factos, consubstanciam o incumprimento de algumas cláusulas contratuais, que por sua vez, podem ser causa de rescisão do contrato. No entanto, pode a parte cumpridora conceder um prazo para a reposição do bom funcionamento do serviço prestado. No caso, de se verificar o incumprimento por período superior a 30 dias úteis, considera-se haver incumprimento definitivo do contrato, cuja solução legal é a rescisão do contrato.
No caso em apreço, na reunião supra referida, foi concedido o prazo de 15 dias úteis, o qual terminava hoje dia 27 de Março de 2009, para que a empresa procedesse à reposição do bom funcionamento do serviço, com a advertência de que caso se mantivesse o registo de situações idênticas àquelas que estavam a ser analisadas, a Câmara Municipal poderia optar pela rescisão do contrato, sem prejuízo das consequências legais que a lei confere ao caso.
No dia 26 de Março de 2009, ocorreu a segunda reunião com o objectivo já enunciado, da qual resultou que, continua a verificar-se a falta de material, a falta de professores, que em alguns casos, não tem sido assegurada a sua substituição, e a aglutinação de crianças em turmas que ultrapassam o limite máximo permitido por lei (25 crianças) – conforme acta que se junta em anexo (doc.3).
Face a esta realidade, constata-se que continua a persistir o incumprimento do contrato, por parte da empresa prestadora do serviço, que torna a situação insustentável por parte da Câmara Municipal, com prejuízo para a qualidade do ensino das crianças deste concelho.
Deste modo, tendo em conta o superior interesse das crianças, a qualidade do ensino, o normal funcionamento das actividades, e as sucessivas falhas que se têm vindo a verificar, em claro desrespeito pelo Caderno de Encargos, o Contrato de Prestação de Serviços e demais legislação aplicável, submeto à consideração do Exmo Executivo Municipal, que dentro das suas competências, se pronuncie sobre a eventual rescisão do contrato e simultaneamente, pondere uma solução plausível capaz de repor a implementação das actividades em causa, garantindo assim, a Escola a “tempo inteiro”, na medida em que esta constitui uma condição essencial e indispensável para a promoção do sucesso escolar.”
Deliberado
Quinta-feira, 26 de Março de 2009
«Os alunos das escolas primárias britânicas deverão dominar ferramentas baseadas na Web como blogues, podcasts, Twitter e Wikipedia, segundo planos de alterações ao programa escolar ontem divulgados pelo jornal britânico The Guardian.
Em contrapartida, os alunos deixarão de ter como obrigatório o estudo de certos períodos históricos, como a época vitoriana ou a II Guerra Mundial (extensamente coberta no programa do secundário). O fim da rigidez dos programas deverá ser outra novidade, com os alunos a terem mais a dizer sobre a matéria.»
Público, hoje
Quarta-feira, 25 de Março de 2009
As AEC's ( Actividades de Enriquecimento Curricular no primeiro ciclo) continuam em convulsão. Hoje, uma carta anónima dirigida à Coordenadora de Inglês Ana Narciso, veio de novo espevitar a minha reserva face à forma como está a ser dirigido este processo no Concelho. É uma carta anónima, portanto vale o que vale, mas não deixa de insistir num ponto: há ocorrências graves nas AEC's no Concelho que estão longe de ser resolvidas. E a minha reserva aumenta.
Este blog tem relatado o que se passa em posts anónimos e assinados. Este post tem rosto , tem responsabilidade e reivindica a rápida solução do problema, porque as crianças do primeiro ciclo não podem ficar sem acompanhamento, sem vigilância e sem aprendizagens escolares e sociais por fazer.
É por demais evidente que este modelo de responsabilidades repartidas entre várias entidades está completamente esgotado ; mas também tenho quase a certeza que não haverá qualquer alteração até final do ano lectivo. O orgulho é mau conselheiro e a incompetência não ajuda.
Ainda há tempo! “Rasguem” o contrato ! Partam para outra! O que os une assim a uma empresa que não respeita o que está acordado e escrito num contrato?
É absolutamente incompreensível!
estou: Modelo esgotado
Sábado, 28 de Fevereiro de 2009
Na sequência da greve marcada pelos professores das AEC's (Actividades de Enriquecimento Curricular) do nosso concelho, alguns pais receberam esta informação.
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Tenho acompanhado o assunto com a confortável distância de quem não tem filhos nas AEC's, mas de facto o assunto está a chegar ao pouco racional.
As queixas dos professores relativamente aos atrasos de pagamento por parte da empresa Ludicoideias, prestadora do serviço contratada pela Câmara, não terminam.
A Câmara cumpre o seu papel pagando a tempo e horas. As justificações que apresenta para não denunciar o contrato com a empresa, dão a entender que o dia-a-dia deste serviço não é acompanhado.
- Será que as obrigações da Câmara terminam passando um cheque?
- Não existe um caderno de encargos que obriga ao cumprimento por parte da empresa das suas obrigações pedagógicas?
- Quem é que deve salvaguardar o seu cumprimento?
- Já nem falo de eventuais falhas para com o fisco por parte da empresa, estando ainda assim a Câmara a proceder aos pagamentos, pois isso são questões legais que me ultrapassam.
- Até que ponto deverá chegar a situação para que a Câmara tome uma atitude?
Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009
A oposição criticou, os professores reclamaram, aqui denunciaram-se situações e episódios pouco abonatórios em relação a estas Actividades de Enriquecimento Curricular(AEC), mas nada disso foi acolhido pelo tutela. Mas "voilà" a OCDE veio dizer que os resultados eram bons, mas que as AEC'S precisam de melhores condições para trabalhar e ainda:
"É importante que as crianças tenham uma grande variedade de experiências durante o dia na escola», disse, por seu lado, Deborah Roseveare, Directora da Divisão das Políticas de Educação e Formação da OCDE, destacando a necessidade de um maior «equilíbrio entre actividades in door e out door .
Caso contrário, a sobrecarga horária apenas resulta em "mais distracção, mais hiperactividade e crianças mais zangadas com a escola".
Grande coisa! Só porque foi a OCDE já aceita melhorar tudo!!
Somos mesmo dependentes !!
Oh! Valha--me Deus!!
estou:
Terça-feira, 13 de Janeiro de 2009
Os temas davam 3 textos,mas resolvi colocar tudo num, porque penso que todos os 3 temas são bem demonstrativos do partido que nos (des)governa a nível Nacional e a nível Local:
1- No Institudo de Emprego e Formação Profissional os Candidatos a técnicos administrativos do estado têm de estudar um texto de Sócrates sobre as novas oportunidades...
Será que em Porto de Mós obrigam os candidatos a ler as respostas do Sr. Presidente,no "OPortomosense", à oposição?...
2- Armando Vara depois de já estar no BCP, foi promovido na CGD, por causa das reformas... Pegando no bom exemplo do Sr. Presidente Salgueiro, a que Instituição dará Armando Vara este acréscimo de Reforma no Futuro? Toda a gente sabe que isto é sempre feito a pensar nos outros...
3-Por último e mais grave, a meu ver, é a situação por que passam os professores das AEC´s em Porto de Mós. Ao contrário do que foi prometido no inicio do ano lectivo, há professores com remuneração em atraso desde Novembro.Esta informação foi-nos fornecida por alguém a quem damos a maior credibilidade e, que nos disse que há professores que já passam dificuldades não sabendo o que fazer à vida.
Para além da trapalhada toda no inicio do ano lectivo AQUI relatada,acresce este problema das remunerações.O que tem a dizer o Verador Rui Neves sobre este assunto? Não vai enveredar pela solução da avestruz pois não?
Quinta-feira, 16 de Outubro de 2008
O Balanço sobre as AEC (Actividades de Enriquecimento?? Curricular), este ano, no Juncal, é mais uma vez trágico.
Dois simples exemplos:
- Inglês 4 semanas, 4 professoras!
- Definitivo, é o conselho dado pelas senhoras professoras, esta semana: A solução é o que 5 pais, já fizeram, retiraram os seus filhos das AEC’s!
A empresa que presta as AEC's é a mesma e os problemas também!
estou: Triste; Revoltado; Enganado
Quinta-feira, 2 de Outubro de 2008
No ano passado o Luís Malhó, escreveu este texto,e mais comentadores do Vila Forte se queixaram da forma como as AEC's estavam a ser geridas no Concelho.
Como é normal, devemos aprender com os erros para que eles não se repitam.
A minha questão é simples:
Como estão a decorrer as AEC's este ano nas escolas do Concelho?
Ou perguntando de outra forma:
A empresa que ganhou o concurso está a corresponder ao que foi proposto aquando do concurso, e está tudo a correr bem?