Na entrevista que ontem a RTP1 proporcionou ao Primeiro Ministro de Portugal, ficou uma vez mais evidente que os entrevistadores não tiveram grande trabalho.
As respostas estavam preparadas, independentemente das perguntas e foi assim até ao fim.
Ficou também claro que o Primeiro Ministro reconhece que nestes últimos tempos o mundo mudou, mas o seu discurso continua a não mudar.
Afinal a crise que vivemos não decorre apenas daquilo que aconteceu nas últimas semanas. Há mais de um ano que ouvimos ilustres economistas deste país, lançar alertas sobre o mau caminho que o Governo estava a seguir; que não era possivel o equilibrio das finanças Públicas sem "cortar" do lado da despesa e sem aumentar os Impostos. Mas infelizmente o Primeiro Ministro não reconhece que o problema está no erro das suas Politicas dos últimos 6 anos e vê "apenas" no ataque ao Euro a razão desta crise.
Aliás promete mais despesa para daqui a alguns meses. Promete levar por diante as obras faraónicas que tem vindo a anunciar, promete, promete...
Nesta entrevista pudemos observar um Primeiro Ministro igual a si próprio, que ousou pedir um esforço aos Portugueses, quando sabe que o esforço será de grande dimensão; que disse ter feito tudo para não aumentar os impostos, mas que uma vez mais sustentou no aumento dos impostos a solução para reduzir o défice.
Todos sabemos que não é fácil ser Primeiro Ministro numa conjuntura como a actual.
Mas percebe-se que, mais esforço, menos esforço, mais desempregado menos desempregado, mais mês menos mês o País há-de ultrapassar a crise e melhores dias virão.
Vem aí o Verão, as Férias, as Festas, o Mundial e o Benfica foi Campeão.
Afinal estamos em Portugal!
Ninguém se entende. De um momento para o outro tudo muda. O que era verdade passa a ser mentira, e o que era mentira passa a ser verdade!
De um dia para o outro, literalmente de um dia para o outro, os grandes investimentos passam de opção estratégica inadiável a qualquer coisa perfeitamente dispensável, que bem pode esperar. De opção estratégica de crescimento e maior instrumento de retoma, a qualquer coisa de irrealizável e perfeitamente desaconselhável nas actuais condições financeiras.
Tão rapidamente que nem o próprio ministro das obras públicas notava, continuando a mergulhar, decidida e corajosamente, nas ondas de umas águas que já não existiam!
Então mas o que é que se passou para possamos entender uma inflexão de 180 graus num primeiro-ministro (PM) tão teimoso (obstinado, dizem eles!), de “antes quebrar que torcer”, sempre pronto a negar as evidências?
Terá sido aquela excursão a Belém (mais uma das nossas muitas originalidades) de antigos ministros das finanças? Eram tantos e de tanto peso que assustaram o PM?
Não, nada disso. Não foi, nem poderia ser!
Terá sido em Bruxelas? Será que lhe conseguiram abrir a cabeça e meter lá dentro que aquilo não era boa ideia?
Não foi bem assim. Devem ter-lhe dito que com a ajuda do FMI se arranjavam uns 750 mil milhões para salvar (?) a eurolândia e que, para termos direito à nossa parte, ele teria que mudar de ideias. Antes, na sexta-feira, já o presidente do Grupo Espírito Santo, Ricardo Salgado, indefectível do PM e da sua estratégia, e defensor máximo dos grandes investimentos, por cá tinha dito que, afinal, a ideia não era lá grande coisa…. Quer dizer, que tinha já percebido que não havia dinheiro para aquela brincadeira. Percebe-se que mais vale um simples aviso de Ricardo Salgado do que o de todos os antigos ministros das finanças juntos, mesmo quando alguns deles têm mesmo muita lata!
Só que a mudança soa a falsa. Soa a: “porreiro pá, mas é contrariado …”!
É que ninguém conseguirá perceber como é que o TGV avança sem a ponte. Toda a gente percebe que a ponte, a terceira (!) travessia do Tejo, não poderá parar. Só pára, não para inglês ver, mas para europeu ver!
Os impostos, que também não aumentavam, – ainda na semana passada o PM com o sua habitual arrogância (também há quem lhe chame vigor) respondia a uma deputada na AR perguntando-lhe se via no PEC algum aumento do IVA, – afinal aumentam, como todos há muito sabíamos. Mesmo sem estar previsto no PEC! Onde o défice tem mesmo que baixar já neste ano, como também já sabíamos. Aumenta o IVA (1 ponto percentual) em todas as taxas (reduzida, intermédia e normal), aumenta o IRS (1 ponto até ao rendimento de 18 mil euros anuais e 1,5 pontos para os rendimentos superiores) e aumenta o IRC (de 25 para 27,5%).
E, à conta das exigências do PSD para acompanhar o governo nesta patriótica cambalhota, os vencimentos dos titulares de cargos públicos de gestão e regulação serão cortados em 5%! Não estávamos habituados e ficamos surpreendidos com este rasgo. Mas, com mais atenção, pouco veremos para além do mero alcance político. É que toda essa gente tem a faca e o queijo na mão! Podem ir buscar com uma mão o que a outra lhe retirou.
E parece que quanto à despesa pública, improdutiva e não social, essa óbvia frente de ataque ao défice, ficamos por aqui! Isto é, não se lhe toca…
Já vamos no PEC III e percebemos que ainda não é assim que lá vamos. Que se pode privatizar os CTT e a REN, mas não se pode, por exemplo, mexer na RTP. Que recebeu do Estado 2 mil milhões de euros entre 2003 e 2009 (tanto quanto os efeitos de todas aquelas medidas de agravamento de impostos) sem que isso tenha evitado uma situação de falência técnica (capitais próprios negativos em perto de 600 milhões de euros). Que, apesar de todas as subvenções que recebe do Estado, e este ano serão mais 300 milhões, ainda apresentou no ano passado 14 milhões de prejuízo.
Esperemos pelo PEC IV. Talvez aí se ouça então falar de 13º mês!
Para já, não só escapamos a essa ameaça de nos irem ao bolso sacar o 13º mês como ainda temos a boa notícia do crescimento do PIB em 1% no primeiro trimestre, que levou o nosso PM a declarar Portugal “campeão europeu do crescimento económico”.
E ainda há quem diga mal deste homem… Livra-nos de ficarmos sem o subsídio de natal e ainda nos faz campeões do crescimento! Com notícias destas quem é que precisaria do Benfica e do Papa (papas e bolos) para enganar os tolos?
Nos últimos tempos, aqueles que convivem mais de perto com o mundo dos negócios e sobretudo com os Empresários, têm certamente partilhado angústia, desmotivação e sobretudo falta de força (trabalho) e de capacidade (financeira) para continuar.
É a crise!
Esta situação agudiza-se quando o tema é a fileira da construção. Neste sector aparece invariavelmente e a todo o momento a palavra “crise” associada à frase “não se vende nada”. Mas que ninguém duvide porque esta é uma crise verdadeira e instalada, avassaladora e transversal a toda a Europa, e que para os mais cépticos (ou mais realistas) é comum a todo o Universo.
Porém, é também nos momentos de crise que emergem os Grandes Empresários, pela tenacidade, coragem e claro, capacidade.
É o caso da Empresa Coelho da Silva - Telhas.
Uma Empresa do Concelho de Porto de Mós! Digo mais, uma Empresa Portuguesa!
Contando com mais de 80 anos de actividade esta é uma Empresa de referência Nacional, cujo fundador, o Comendador João Lopes Coelho da Silva, tem nos seus filhos e continuadores da actividade, o melhor exemplo de inovação, qualidade e capacidade de gestão.
Uma Empresa líder no mercado Português na produção de telhas e acessórios com mais de 45 milhões de peças produzidas anualmente, mas também líder em qualidade, dispondo da tecnologia mais avançada no sector.
Esta Empresa decidiu recentemente, aquilo que para muitos está completamente desajustado da realidade, ou seja, construir uma nova unidade fabril, a quinta, num investimento de 30 milhões de euros, com o objectivo de aumentar a produção e reforçar a sua posição nos mercados externos.
Este investimento vai realizar-se na freguesia do Juncal (concelho de Porto de Mós) e por Empresários do nosso concelho!
O segredo para o sucesso?
AS MELHORES PRÁTICAS A PAR DA INOVAÇÃO E MUITA QUALIDADE!
Um exemplo em tempo de crise, para vencer!
Os sinos tocaram a rebate! O ministro das Finanças lançou mão do discurso patrioteiro, quase que pegando no hino nacional para mobilizar a nação: “às armas, às armas, contra as agências, marchar, marchar! Um ataque vil à pátria que não poderia ficar sem resposta… A hora é de união, contra os novos inimigos dos tempos que correm: os mercados especuladores, que agora mergulham em voo picado sobre a vítima indefesa, prévia e cirurgicamente afastada da manada…
O primeiro-ministro reúne com o líder da oposição. Antecipa medidas do PEC. Sim porque as medidas já existiam, apenas é necessário antecipá-las. Bom, também umas outras medidas, que na semana passada não passavam de “uma mão cheia de nada”, irão merecer a atenção do governo. Há que dar sinais rápidos aos mercados…
E nós, como sempre, ficamos baralhados:
Então mas se isto não passa de um ataque vil e traiçoeiro de predadores, para que é precisamos de medidas para dar sinais aos mercados?
Então se nos foram separando da manada o que haverá a fazer não será correr rapidamente para a reintegrar e sentir o bafo reconfortante e protector dos pares?
Temos de adoptar novas medidas e antecipar outras? Então mas o PEC não acabou de ser aprovado?
A famosa Standard & Poor`s (S&P) – há pouco tempo havíamos conhecido a Fitch, que não tinha ficado menos famosa; já só nos fica a faltar conhecer a não menos famosa Moody`s –, ao serviço dos predadores, baixa o rating da dívida pública portuguesa, e logo em dois níveis, com o argumento da fragilidade das contas públicas e do fraco crescimento económico. Ou seja uma decisão justificada pelo segundo dos sete pecados de que há tempos aqui deixara nota: a economia.
Em bom rigor essa seria uma forte razão. Sem crescimento económico não é possível resolver o nosso problema das contas públicas. Sem crescimento, pretender atacar a fragilidade das contas públicas significa entrar numa espiral de retracção da economia, com consequências óbvias: mais défice, mais endividamento, mais agravamento das contas públicas…
Pois, também há os especuladores. Mas também muito se especula com os especuladores, esses predadores que teriam nessas agências os seus braços armados…
Cá para mim isto tem muito mais a ver com outras coisas. Por exemplo, com estes avanços e recuos da Alemanha no apoio à Grécia. Com as indecisões alemãs, que faz que ajuda mas não ajuda, que diz que ajuda mas quando se lembra que estão ai as eleições na Westfália/ Renânia, já não ajuda. Quando o avalista não está lá para dar o aval, ou hesita em dá-lo…
Quando é que alguma vez podíamos imaginar que pudéssemos sofrer tanto com umas eleições num canto qualquer da Alemanha que nem sabíamos que existia?
Mas pronto! Despachem-se lá com essa do IVA a 22 ou 23%. Já estamos fartos de esperar!
Muito se tem comparado o que resulta do PEC com o que era dito há apenas seis meses, na última campanha eleitoral. Nestes últimos dias muitas frases de Sócrates têm sido recordadas. Eis algumas:
· "Aumentar os impostos? Era só o que faltava. Numa altura em que o país enfrenta uma crise destas, acha que proporia aumentar os impostos?”
· “Acabar com as deduções fiscais conduziria a um aumento fiscal brutal para a classe média”.
· “Nós temos de modernizar as nossas infra-estruturas. Nenhum país desiste disso, em particular num momento de crise.”
Claro que uma mudança tão radical em tão pouco tempo não abona em nada a credibilidade política dos protagonistas. Por muito que estejamos habituados à mentira eleitoral e que já a tenhamos por inevitável. Por muito que a classe política se esforce por banalizar a mentira e o incumprimento eleitoral. Por muito que ainda agora, no congresso social-democrata, tenhamos visto um congressista aqui da nossa região, desfrutando dos seus dez minutos de glória (cada um tem os que merece!), proclamar, com o crédito de quem ganha sucessivamente eleições há 24 anos, que sem mentir não as teria ganho, e que tenhamos achado esta afirmação a menos disparatada de todas as que produziu.
Mas, quando perante o evidente aumento da carga fiscal, o governo afirma que não há qualquer aumento de impostos, já não é de descrédito que se trata. Quando o primeiro-ministro afirma que “…podíamos ter escolhido o caminho fácil de aumentar os impostos mas escolhemos o difícil de reduzir a despesa”…” não só vemos razões para desacreditar como para deixar cair as últimas réstias de esperança.
À crise económica, financeira e social que nos devasta junta-se a pior de todas: a crise de esperança.
A esperança roubada por um governo que escondeu a realidade até mais não, mostrando-a apenas quando já não a podia esconder mais e como se nada tivesse a ver com ela, impingindo-nos a história da "crise internacional". Que nos dá como solução um PEC que não tem soluções, que não mexe no que é estrutural e se limita a reafirmar um Estado predador. E insaciável, apenas com olhos para a receita: aumentos reais de impostos e venda dos últimos anéis que ainda sobram. A privatização da REN e dos CTT assim, sem mais nem menos e apenas porque é preciso fazer dinheiro, é inaceitável. É mais do mesmo, não é privatizar, é transferir monopólios para os privados, que não é bem a mesma coisa, como estamos fartos de sentir na pele!
Uma esperança roubada por mais sacrifícios sem perspectivas, sem um desígnio, sem horizontes, sem sequer luz ao fundo do túnel!
Uma esperança roubada por uma oposição que espera pela alternância sem preocupação de se afirmar como alternativa, que se entretém em jogos florais à espera que chegue a sua vez. Que o poder lhe volte a cair no colo para o distribuir pelos seus, pelos muitos que, órfãos (de poder), famintos e desesperados, se empurram e atropelam pelo melhor lugar na lista… Numa das muitas listas que hão-de vir!
Enquanto por aqui passávamos uma semana bem à portuguesa, preenchida de tudo aquilo que faz de nós um caso à parte onde quer que seja e cheia de tiros no pé, não muito longe e ainda no sul desta Europa, um sul que nos mapas que vamos vendo se vai desprendendo e já tratado por PIGS* (podiam chamar-lhe por ovelhas ranhosas mas arranjaram maneira de tratar por porcos), em Itália, José Mourinho fazia questão de reafirmar que é realmente especial, seja the special one ou lo speciale, bem diferente destes seus compatriotas que por cá se iam entretendo com disparates, palermices e murros.
Quem acompanha estas coisas da bola sabe que ele tem lá no Inter de Milão um rapaz de pouco mais de 20 anos que é uma das grandes promessas do futebol italiano. Por acaso, e é apenas uma curiosidade, porque não é de todo comum, é um italiano negro. Dá-se pelo nome de Balotelli e vem sendo um autêntico quebra-cabeças para lo speciale. Uma relação que tem sido tudo menos fácil mas que ele sabe ter que gerir da melhor forma para não perder nem desvalorizar um activo de elevado potencial.
Numa sessão de apresentação pública de uma contratação de Inverno, um jovem chamado Mariga contratado ao Parma, Mourinho tecendo elogios à inteligência do seu novo jogador referiu que quem treina diariamente com o Zanetti e o Cambiasso (dois veteranos jogadores argentinos da equipa, pelos vistos profissionais exemplares) se não melhora é porque só tem um neurónio. Não era o caso deste jogador, que tinha milhões, conluia em consonância com os elogios que já fizera à sua inteligência.
Toda a gente percebeu que aquilo era uma mensagem para o rapaz que lhe dá cabo da cabeça: Balotelli. A forma que ele tinha encontrado para, sem referir o seu nome, lhe dizer que andava a tomar atitudes pouco inteligentes e que precisava de arrepiar caminho.
Isto passou-se na sexta-feira. No sábado, na conferência de imprensa de antevisão do jogo de domingo, toda a imprensa o interroga, interpretando a mensagem do dia anterior, sobre o caso Balotelli. Responde que a única interpretação que a imprensa pode fazer é esta: “quando fui buscar o meu filho à escola, alguns pais agradeceram-me pelo facto de os filhos terem chegado a casa e perguntado o que é um neurónio. Foi a minha contribuição para ajudar miúdos de 8 e 9 anos a perceber o que é um neurónio”.
Delicioso! Está aqui tudo, acho eu! Inteligência emocional, liderança, gestão de conflitos, comunicação…
E, comparando com o que ao mesmo tempo por cá se passava, temos de concluir que precisávamos de mais portugueses assim. Gente desta. Especial!
* Evidentemente que, podendo ler-se pigs – “porcos” –, a sigla não é inocente: Portugal, Italy, Greece and Spain.
@joaopcastro: Na semana passada, os PIGS contaminaram os FUKD (France, UK, Deutschland). Não acredito q seja primeiro a lembrar-me disto
Primeiro atrapalharam-nos na adesão à CEE, e acabaram mesmo por nos deixar para trás, entrando primeiro …
Vinte anos depois estragaram-nos a festa (de arromba) e, sem jogar nada, lá nos levaram o caneco, deixando-nos a olhar para as bandeiras desbotadas a cair das janelas…
Agora dão-nos cabo da cabeça … porque não querem estar sozinhos. E, para nosso azar, não sabem que, na sabedoria deste povo, mais vale só que mal acompanhado!
Já passamos por muito. Mas é agora que nos vemos gregos!
Prof. António Câmara - Palestra
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