Em 1992 foi inaugurada em Porto de Mós a recuperação da chamada “Casa dos Magistrados” e transformada em Biblioteca Municipal. Considero esta obra e consequentemente a Biblioteca Municipal um marco no desenvolvimento sócio cultural do Concelho.
Considero mesmo que a Biblioteca Municipal tem dado um forte contributo na aprendizagem de dezenas de jovens alunos que a frequentam diáriamente.
Depois deste post, é um prazer saber que no próximo ano lectivo o Agrupamento de Escolas de Mira de Aire irá levar o calão minderico até às salas de aulas.
O director do Agrupamento de Escolas, João José Almeida está de parabéns pela iniciativa.
Sou um dos que elogia a forma como estão a ser efectuados os "Foruns", são sem dúvida uma mais valia no contacto directo com a realidade das 13 Freguesias e assim, pode o PSD perceber, no terreno, quais os anseios das populações.Se me é permitido, gostaria de sugerir um "forum Cultural". Ou seja, uma reunião com o maior número possivel de agentes culturais do Concelho, para que a Cultura seja uma aposta real em Porto de Mós,num executivo liderado pelo PSD.
Em 2007 escrevi este texto, penso que está,ainda, muito actual,fica a sugestão:
No seguimento de post’s anteriores, hoje falo de outro assunto fundamental para o desenvolvimento das sociedades e da sua diferenciação, que é a CULTURA.
A UE, divulgou recentemente um estudo, demonstrando que o PIB gerado pela cultura é superior ao que é gerado por exemplo pelo Turismo, os eventos culturais de sucesso promovem eles mesmo receitas no Turismo, e assim formar uma “bola de neve” em termos de criação de riqueza.
Temos vários bons exemplos neste país (exemplo Óbidos,Sintra,…), mas também temos maus exemplos, como recentemente a decisão de acabar com a festa da música no CCB.
Quando se fala de competitividade, fala-se de criar valor, diferenciação e inovação.
E o nosso Concelho?
Qual é a política cultural em Porto de Mós?
Quais os incentivos para criação de eventos culturais e sua articulação, com outras actividades de turismo e lazer?
Conheço dois casos de sucesso, um pessoalmente (www.samp.pt) e outro pelos meios de comunicação (www.acert.pt), nestas duas instituições, são criados hábitos de cultura nos jovens, nos pais e na população em geral.
Pegando na ideia do Paulo Sousa(cheque educação) e nas questões da Ana Narciso(mais horas na escola), penso que, seria muito interessante articular a Escola com outras instituições já existentes no concelho (Banda Filarmónica, Grupo Coral, Ranchos Folclóricos, Escolas de dança,etc,..), trazer essa “gente” para a “rua” e habituar a população a assistir a esses eventos e promover o gosto pela cultura.
Quem deve dar o “ponta-pé” de saída? Em minha opinião, o pelouro da cultura da Câmara. Esse poderia ser um caminho para nos tornarmos mais competitivos, e mais conhecidos pelos bons motivos e não apenas pelas tragédias.
Fica o desafio!
No twitter fizeram esta pergunta para a rede: "Será que a Câmara de Porto de Mós aderiu ao Programa Território Artes? Ou deixou passar mais este?"
Como não conhecia este programa e como a pergunta era direccionada para a minha terra fui investigar,primeiro o que era o programa e segundo se realmente Porto de Mós "tinha deixado passar mais esta". Se em relação à primeira questão foi fácil, o google é uma maravilha, já em relação à segunda foi mais dificil e não obtive resposta,nem positiva ,nem negativa.Provavelmente questionei as pessoas erradas.
Porque me parece ser um programa muito interessante e de grande mais valia para os municipios/populações, pois a cultura pode e deve ser um eixo de desenvolvimento das vilas e cidades criativas,reitero a pergunta que andou pelo twitter:
Será que a Câmara de Porto de Mós aderiu ao Programa Território Artes? Ou deixou passar mais este?"
Existem cerca de 6000 linguas e dialectos no mundo e cerca de 3000 estão em risco de desaparecer.
A UNESCO estima que até ao ano 2050 desaparecerão cerca de 90%.
A proporção desta tendência deve-se ao facto de 96% de todas as línguas serem faladas apenas por 3% da população mundial, ou seja, são as línguas das pequenas comunidades que estão mais ameaçadas.
Com um total de 196, a Índia encabeça a lista de países com maior número de línguas ameaçadas. É seguida pelos EUA com 192 e pela Indonésia com 147. Algumas destas línguas são faladas por apenas meia dúzia de pessoas. Pode ver-se o atlas das línguas em risco aqui.
A biodiversidade das espécies está para a vida na Terra como esta diversidade das linguas está para a cultura humana e por isso é de facto imperioso proteger estas línguas étnicas.
Segundo George Steiner, uma língua que desaparece é um mundo que se acaba.
De acordo com a UNESCO para travar esta tendência é necessário recorrer à educação, aos media, à criação de museus assim como à recriação teatral de costumes.
A maior ameaça actual é a simplificação de exigida pela internet, mas no passado a rádio e a televisão já fizeram bastantes estragos.
No território nacional a lingua mais falada é inquestinavelmente o português, tendo no entanto o mirandês também o estatuto maior de língua e não de dialecto, como aconteceu no passado.
Apesar disso, existem em algumas regiões do país calões próprios, como é o caso de Mira de Aire e Minde.
No último Região de Leiria, o calão mirense mereceu destaque.
Segundo Carlos Alberto "actualmente não ultrapassarão a dúzia o número de pessoas que dominam o calão mirense, código linguístico com três séculos nascido em Mira de Aire e que corre o risco de desaparecer para sempre."
O que deve ser feito para preservar esta forma de cultura própria e única do nosso concelho?
Quem como eu considera que os Museus têm por norma um horário de funcionamento com enfoque nos seus funcionários e não nos seus potênciais visitantes, têm agora a oportunidade de visitar aqui cerca de 30 mil imagens do espólio de 30 museus e cinco palácios portugueses.
Prof. António Câmara - Palestra
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