A blogosfera anda animada com a suspensão da Coordenadora das Actividades de Enriquecimento Curricular, as famosas AEC's, do Agrupamento de Escolas de Torre de Dona Chama, no concelho de Mirandela.
A stôra Bruna, a morena da foto, posou para a Playboy e parece que "o alarme social causado" naquele recanto do rectângulo tuga foi de tal ordem que a Câmara Municipal decidiu pelo seu "afastamento das actividades lectivas" assim como de "qualquer contacto com os alunos, pais ou colegas".
Segundo o Público, os quiosques da terra venderam todas as edições da revista e houve quem tivesse mandado vir mais de Valpaços, Vila Real e até do Porto. A maior surpresa foi a procura da revista ter sido essencialmente feminina.
A solução encontrada pela Câmara Municipal para ocupar a stôra Bruna até ao final do contrato, que neste momento já sabe que não será renovado, foi a transferência para o arquivo da Câmara.
Pela blogosfera já houve quem apontasse este episódio como uma forma de aproximar os pais da vida escolar, teria no entanto de se arranjar uma forma de lidar com os pais com alunos noutras escolas, assim como quem afirme que uma greve de alunos será inevitável.
Eu, no entanto, imagino o Presidente da Câmara a auto-designar-se como Coordenador Geral do Arquivo e a dispensar os restantes funcionários deste serviço. Pura especulação, claro.
Devido a algumas vicissitudes do meu, muitíssimo, adiantado estado de gravidez, inclusive a dificuldade em escrever por ter braços e mãos dormentes, quero apenas partilhar convosco que a partir de amanhã a minha vida mudará para sempre. Esta consciência de que a decisão de ter um filho é uma decisão para o resto da vida traz um misto de profunda felicidade com uma angustiada responsabilidade pela importância do papel que mais desejei na minha vida. Tudo farei para estar à altura!
"Coisas pequenas são
coisas pequenas
são tudo o que eu te quero dar
e estas palavras são
coisas pequenas
que dizem que eu te quero amar.
Amar, amar, amar
(…)
E a hora
que te espreita
é só tua…"
(Pedro Ayres Magalhães)
Quero que o meu filho se sinta seguro do amor que lhe tenho e terei, independentemente se é ou não aquilo que eu desejaria que fosse;
Quero que ria e sorria sem receio de se expor;
Quero que se respeite a si próprio e aos outros;
Quero que valorize quem tem na vida e o que tem na vida;
Quero que os valores da família e da amizade sejam pilares na sua vida;
Quero que reconheça e viva as suas emoções;
Quero que respeite a diferença;
Quero que defenda e persiga aquilo em que acredita, sem receio de assumir as suas convicções, com respeito por ele e pelos outros;
Quero que não desista aos primeiros obstáculos;
Quero que não faça dos outros o caixote do lixo das suas zangas e frustrações;
Quero que tenha a capacidade de se perdoar a si mesmo;
Quero que não tenha medo de tentar;
Quero que se orgulhe da pessoa que é;
Quero que valorize as pequenas coisas e as pequenas conquistas;
Quero que valorize o trabalho;
Quero que sinta que a família é o seu “porto seguro”;
Quero que seja feliz e se orgulhe da família onde nasceu e que não escolheu!
Ando aqui às voltas com as ideias e tenho alguma dificuldade em encontrar um tema para vos oferecer. A vida nem sempre nos dá o que gostaríamos e muitas vezes somos confrontados com obstáculos e dificuldades para os quais não fomos ensinados a ultrapassar. A família, o trabalho, a escola, os amigos … enfim! Um sem número de entradas que tanto nos podem oferecer o que há de melhor, como nos deixar alguns sentimentos menos positivos. Nos dias de hoje, o que mais ouvimos da boca das pessoas que nos rodeiam são preocupações com a crise, o emprego, a educação, a saúde … Será que paramos para pensar? Ou será que nos limitamos a deixar ir atrás dos acontecimentos? Uma das bases das modernas sociedades de sucesso, assenta na educação dos seus habitantes e isso fará, certamente toda a diferença. Perguntam os mais atrevidos e impacientes, o que terá este intróito a ver com a educação e as sociedades de hoje em dia? Responderei tudo e nada, dependendo da perspectiva de cada um. Fui agradavelmente surpreendido por um programa de rádio, na Antena 1, onde se falou do compositor Camille Saint Saens e da sua obra “O Carnaval dos Animais”. Pude ouvir com atenção alguns trechos desta peça e a forma divertida como as crianças convidadas respondiam aos sons que assim caracterizam um animal particular.
Pois bem, é nesta perspectiva que entra a abordagem para estimular e desenvolver o potencial criativo das nossas crianças, que tanto poderá fazer pelo seu futuro, para que não se oiçam os tristes lamentos da crise que nos assola. Tudo a ver com a educação, digo, sem hesitar!Criatividade é algo que ainda nos é desconhecido, e como tal, é um conceito que se mantém afastado do curriculum educativo. Em casa, também assim o é, infelizmente, em grande parte das famílias. Quantos de nós, pais e educadores, professores e outros agentes deste circuito educativo, oferecem estímulos à criatividade dos seus? Quantos de nós atiram “preconceitos” para aqueles que se mostram diferentes na sua forma de pensar e agir? A ausência de pensamento crítico impede-nos de pensar com clareza e “força-nos” a ir sempre pelos trilhos que nos indicam, à partida, como correcto. Os alunos são trabalhados para atingirem resultados pela via da repetição e reprodução do que os seus professores lhes transmitem. Dificilmente são educados para o erro! Dificilmente são educados para a criatividade, que se torna uma porta para o sucesso e, muitas vezes, de forma divertida. Nada a ver com a educação, como podem, certamente constatar, ouso, assim afirmar! Deixo o convite para ouvirem a obra do compositor Camille Saint Saens e abrirem a mente à criatividade, através de coisas tão simples, que nos tornam a vida mais alegre e melhor sucedida. Trabalhemos todos para um futuro criativo, para crianças felizes, com muita arte pelo meio, seja música, dança ou qualquer outra forma de expressão das nossas ideias.
O conceito de 'pessoa normal' foi algo discutido pela psicologia durante décadas, e é notório o pudor no uso deste termo.
A DREN conseguiu ultrapassar este tabu e classifica os professores que 'dão notas distantes da média' dos outros. Mas vai mais além e diz que não quer os primeiros a classificar os exames nacionais.
O sucesso escolar será finalmente um direito adquirido.
Fantástico!!
O ensino, não sendo a minha área, diz respeito a todos os cidadãos. Se ambicionamos que o Portugal dos nossos filhos seja melhor (ou menos mau) que o actual temos de exigir um ensino de qualidade.
Quem, como eu, acompanha os grandes temas ligados ao ensino pelos media e pela blogosfera sabe que o clima geral não é positivo. Os professores queixam-se do Ministério e dos alunos, os alunos queixam-se dos professores e do Ministério, o Ministério queixa-se dos alunos e dos professores. Em paralelo alguns sindicalistas procuram protagonismo incendiando tudo o que mexe, e os pais queixam-se, com razão, de todos os intervenientes da educação.
Muitas medidas avulsas servem apenas para fingir que se está a resolver algo, mas na prática as estatísticas confirmam que a qualidade tem diminuído e isso faz-nos descer nos Rankings internacionais.
Com a democracia chegou o princípio da 'escola para todos' e logo depois avançou-se com o 'ensino obrigatório', que foi uma evolução enorme, mas demasias vezes se confundiram esses princípios com práticas de um facilitismo escandaloso.
Sabemos que os professores têm imensas dificuldades para reprovar um aluno, e que até serão bastante pressionados para não o fazerem. Conheço pais que por acharem que o seu filho não estava apto para seguir em frente pediram à escola para que repetisse o ano, e foi o cabo dos trabalhos para o conseguir.
O chumbar de ano é assim cada vez mais uma coisa do tempo da outra senhora e por isso cada vez mais uma coisa obsoleta. Para quem decide, o esforço deixou de estar associado ao sucesso, ignorando o que acontece na vida real e dando assim uma mensagem errada aos alunos.
Na palestra que organizamos no nosso aniversário e em que tivemos o prazer de ter o Prof. Júlio Pedrosa connosco, perguntei-lhe que mensagem se passava aos alunos quando se dizia que o objectivo do Ministério era os 100% de aprovação. Respondeu explicando a base teórica da política educativa que regula o ensino há mais de uma década. Lembro que o Prof. Júlio Pedrosa foi Ministro da Educação do Governo de Guterres e é o actual Presidente do Concelho Nacional de Educação.
A aplicação desta política está a levar-nos por um caminho de regresso difícil, mas necessário. É uma questão de tempo.
Sem qualquer alarido nem a cobertura mediática devida, a Ministra Isabel Alçada já anunciou os próximos passos neste frenesim que nos levará à escola do paraíso socialista. O Ministério tem intenção de acabar com os chumbos. Isabel Alçada referiu que a repetência é "um mal que gera conflitualidade". Claro que ninguém deseja conflitualidade e assim esta será mais uma medida muito aplaudida deste governo.
Aí vamos nós rumo ao ensino do paraíso socialista. Estamos quase lá. Já falta pouco.
ENSINO FASCISTA - ANOS 60
Um camponês vendeu um saco de batatas por 100$00. As suas despesas de produção foram iguais a 4/5 do preço de venda. Qual foi o seu lucro?
ENSINO DEMOCRATICO - ANOS 70
Um camponês vendeu um saco de batatas por 100$00. As suas despesas de produção foram iguais a 4/5 do preço de venda, ou seja, foram de 80$00 e sobraram 20$00. Qual foi o seu lucro?
ENSINO MODERNO - ANOS 80
Um camponês troca um conjunto B de batatas por um conjunto M de moedas. O cardinal do conjunto M é de 100 e cada elemento de M vale 1$00. Desenha o diagrama de Venn do conjunto M com 100 pontos que representam os elementos desse conjunto. O conjunto C dos custos de produção tem menos 20 elementos do que o conjunto M. Representa C como sub-conjunto de M e escreve a vermelho o cardinal 20 do conjunto L do lucro.
ENSINO RENOVADO - ANOS 90
Um agricultor vendeu um quilo de batatas por 100$00. Os custos de produção elevam-se a 95$00 e o lucro é de 5$00. Trabalho a realizar: Sublinha a palavra "batatas" e discute-a.
ENSINO ACTUALIZADO - ANOS 2000
Um kampunes recebeu um çubssidio de 50000 euros pra purduzir bue de çacos de batatas o qual vendeo por 50 euros kadaum e gastou nenhums euros dele. Anliza o testo do isercicio, cunverte 1 euro em escudos e em ceguida dis o que pencas desta maneira de henriquesser.
ENSINO DA PROXIMA DECADA
Um industrial Agrícola go to buy 10 Trucks de Tuberculos de Batata no site www.mail.vegeta.come. A cotação do vegetal em bolsa sofre um "Bull" e o industrial obtém um profit de 100 K eurodolars. Define, através de texto formatado em HTML, o plano estratégico de enriquecimento para a produção off-shore desses vegetais sem recurso a subsídios On-line.
ENSENANSA DE LA PROXIMA GERACION
Un agricultor del Alentejo pretende vender a su produccion de batata do ano E dirige-se a Subestacion agricola de Elvas-Sur-Badajoz levando cinquenta sacas de patata. Ao llegar perguntam de que provincia son las batatas, ao que el agricoltor diz serem del Alentejo. El funcionario pede o certificado de origem e o agricultor diz que non tem. Entonces o funcionario diz que nao pode aceitar aquellas patatas, porque so com o certificado de origem passado pelo Ministerio da Agricoltura, com sede en Madrid e que as patatas podem ser vendidas.
Pergunta: En que Banco deve o agricoltor depositar o produto da venda, se a fizer? Resposta: e no BBVA , no Santander o en La Caja General de Depositos?
Copiado daqui
“Não ligue, são coisas de criança”. Esta foi a resposta de um Director da Escola a uma mãe que se queixava das agressões de que o seu filho era vítima. Ao ver e ouvir isto num canal de TV senti uma raiva crescente. Não aceito, ninguém pode aceitar, esta ligeireza, esta desresponsabilização por parte de quem gere um espaço determinante na formação das gerações vindouras! Sejamos claros, o “bullying” não é de hoje e não se acaba por decreto. Mas não pode continuar a ser escondido e omitido. A Escola de hoje é muito diferente e mais complexa. As crianças e os jovens passam mais horas na escola. Juntam-se hoje, no mesmo espaço, crianças com 10 anos e jovens com 17, 18 anos (2º e 3º ciclo, respectivamente).
E não podemos ignorar que o fecho das escolas das aldeias lançou crianças num meio diferente e sem qualquer estrutura de acompanhamento para a integração das mesmas. Vencer o “bullying” não é fácil, mas não é, não pode ser impossível! Durante a discussão do actual Estatuto do Aluno, tive oportunidade de propor a criação de constituição de equipas multidisciplinares nos Agrupamentos de Escolas para, em articulação com os inúmeros organismos que existem fora da escola, pudessem ajudar a despistar situações de risco, acompanhar essas situações e promover soluções. Infelizmente, a maioria de então não aceitou esta proposta. Temos de olhar de frente para o problema. Não podemos “fazer de conta”, “encolher os ombros” ou “assobiar para o lado”. Por isso, não entendo que, nos relatórios anuais da Escola Segura e do Observatório de Segurança em Meio Escolar, os dados referentes ao “bullying” não estejam diferenciados e estejam diluídos nos crimes de ofensas à integridade física. Esconder para quê? Para se combater esta “praga” não se pode escondê-la! Toda a comunidade escolar (com a família incluída) deve ser mobilizada para a sua identificação e acção correctiva.
Os funcionários, os professores, os colegas e a família das vítimas devem saber ver os sinais que são evidentes: tristeza, desinteresse pela escola, perda de rendimento escolar, comportamentos de isolamento na escola, etc. E devem saber o que fazer e a quem recorrer para intervir. Os estudos dizem que apenas metade das vítimas apresenta queixa. É fundamental que as vítimas percebam que têm a quem recorrer, que podem partilhar a violência que sofrem, e para isso é determinante que os agressores sejam exemplarmente punidos. A família do agressor tem de ser envolvida no processo, de forma a se poder corrigir os comportamentos futuros pois, como diz o Secretário-Geral do Instituto de Apoio à Criança, Manuel Coutinho, “os agressores não desenvolveram valores e nem sempre têm consciência do que fazem aos outros”. A vítima e a sua família têm de ser apoiados e esse apoio tem de ser imediato quando se justifique. Acredito que se não fugirmos às responsabilidades seremos capazes de reduzir os abusos. Para isso temos de agir de forma concertada, pois o “bullying” não é “coisa de crianças” mas sim um problema de todos nós!
Emídio Guerreiro, Diário de Coimbra de 17 de Março de 2010
** tive a devida autorização do Deputado Emídio Guerreiro para colocar no Vila Forte este texto. Um grande bem haja para ti, Emídio.
Ontem não foi definitivamente um bom dia. Para além de profissionalmente ter sido um dia complicado, soube que há pais e professores que educam à base do chicote, literalmente.
Ontem, à mesa do café, ouvi um relato de um pai com o qual fiquei abismado, dizia ele, a uma senhora, que os dois filhos são terriveis um com o outro e então quando eles exageram puxa do vime, que tem sempre pronto, lhes dá umas vergastadas e pronto ficam quietos.
A senhora já de alguma idade, ao contrário do homem que não tinha mais de 45 anos, concordou com a punição dizendo que eles agora são insuportaveis e que não têm educação nenhuma.
Como se não bastasse este relato, soube que ainda há escolas que castigam alunos com pimenta ou piripiri na língua...
Não haverá ninguém que explique a estes pais, professores, ou seja, educadores, que vivemos no séc.XXI e que educar não é dar porrada e castigos estúpidos?
Muito temos falado em educar, sobre as responsabilidades dos pais na educação dos filhos e nos direitos das crianças em ter pais presentes e não ausentes.
Sabemos que hoje em dia, muitos dos pais vêem a escola como o local ideal para depositar, sem aspas, os seus filhos e, quanto mais tempo, melhor.
Muitos são aqueles, que por motivos profissionais colocam os filhos nos infantários, ATL's ou escolas, logo pela manhã e apenas os vão buscar já de noite, mas outros fazem-no porque os seus filhos mais não são do que incómodo e fonte de trabalhos extra. Se dúvidas tivesse sobre esta abordagem mais radical, dissipar-se-iam em segundos, depois de ter ouvido um alto responsável de um estabelecimento de ensino contar histórias incríveis ...
Este meu amigo, referiu episódios trágico-cómicos, de bradar aos céus! Seguramente, qualquer mãe ou pai, iria pôr mãos à cabeça, em tom de total incredulidade, colocando em questão a verdadeira capacidade parental. Será que iremos chegar ao ponto de assegurar previamente, à condição de pais, que ultrapassamos com sucesso um teste de avaliação? Ou será que aos filhos cabe o direito de serem, eles próprios, testados quanto aos seus pais. Se temos o direito de assumir a condição de mãe e pai, porque não têm eles o mesmo direito de assegurar pais que cumpram os requisitos mínimos?
A título de exemplo do desleixo e ausência dos princípios básicos de paternidade, refiro apenas duas situações, que podem classificar como melhor entenderem. Pessoalmente, não posso deixar de criticar severamente e apontar o dedo, quando nos dias de hoje tomo conhecimento de casos verídicos de pais que não cuidam minimamente da higiene pessoal das suas crianças. Há crianças que chegam à escola sem tomar banho há vários dias, com irritações na pele e a cheirar mal. Quando confrontados com a situação, os pais chegam a ser agressivos e ameçam com queixas por difamação. Não são casos de crianças de qualquer etnia minoritária, sem casa ou sem condições economico-sociais. São crianças iguais a tantas outras, filhos de pais empregados, com habitação própria e carro.
Um outro exemplo diz respeito aos pais que gozam as suas férias no mesmo período que a escola proporciona aos seus filhos. Que dizer daqueles que conseguem ter a frieza de levar os meninos à escolinha, como tantou outros dias, ao longo do ano, e rumar à praia, por vezes até a mesma que as suas crianças frequentam, sem que estes os perturbem e possam, então, desfrutar dos prazeres do sol sem as pestinhas a incomodar? Também, não há lugar a preocupações com refeições, pois estão asseguradas. Sim, é verdade que há progenitores corajosos, capazes de deixar os filhos ao encargo da escola, em tempo de férias, e os recolhem ao final da tarde, como se de um dia de trabalho se tratasse.
Já diz o provérbio popular que "Deus dá as nozes a quem não tem dentes" e é bem verdade. Com tantos casais inférteis, que se sujeitam a dispendiosos tratamentos, sem garantias plenas de sucesso, cheios de amor para dar, chega a ser um pecado ver a ingratidão daqueles que não sabem aproveitar do dom que lhes foi oferecido.
As crianças têm o DIREITO de ser felizes e merecem pais decentes.
nota: porque se enquadra nesta temática da educação, vejam este vídeo sobre a pedagogia do exemplo.
Vivemos numa cultura marcada pelo pessimismo, que antecipa o pior, seja do ponto de vista social, politico, relacional, enfim… parece que estamos permanentemente alerta, como se algum perigo, desilusão ou traição estivesse à espreita. É muito importante parar para pensar em tudo o que se perde quando é esta a postura perante a vida
Hoje despeço-me com um extracto de uma carta que Lincoln escreveu ao professor do seu filho:
"Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos. Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram. Ensine-o a ouvir a todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando esta triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram. Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão. Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso."
Apanhado algures na net.
O que não faltam por aí são teorias da conspiração e esta poderá mais uma, mas vale a pena ler.
"Há um plano para imbecilizar as novas gerações?
Retirado do ProfBlog
“A saída do armário dos filhos é recebida com choque, apreensão e, muitas vezes, com revolta por parte dos pais. O terapeuta familiar Pedro Frazão, 33 anos, é autor de um estudo sobre este tema. Saiba quais são as principais recomendações deste especialista”
E agora?
Já muito se tem falado no casamento entre pessoas do mesmo sexo, da adopção de crianças por homossexuais, mas raramente se aborda a questão da perspectiva dos pais, especialmente quando se retratam de casos na adolescência.
Sou pai, alguma frequência, me vejo confrontado com dúvidas e questões sobre o seu crescimento. Esta é, seguramente, uma delas. E se um dia, os meus filhos me dizem que são gays? Dou-lhes um forte abraço e digo-lhes que podem contar comigo para o que der e vier? Ou, limito-me a abrir-lhes a porta de casa e indicar-lhes o caminho que escolheram seguir?
Penso que se trata de uma daquelas situações que só saberemos como lidar, quando e se nos tocarem directamente. Se me é permitido, naturalmente preferiria que decorresse tudo pelos padrões de comportamento pelos quais fui educado, mas sei que isso não é linear. Assim, terei de estar preparado para tudo … ou pelo menos, assim o espero.
Já diz o ditado popular, que nunca se deve dizer desta água não beberei! As consciências são individuais, é certo, mas os juízos de valor são cada vez mais, públicos e publicitados, em grandes campanhas, muitas vezes baseadas no preconceito e na falta de informação.
Não sei como iria reagir numa situação destas, mas espero que o diálogo seja sempre o ponto de partida para um cenário destes …
Estamos em plena época natalícia, que deveria apaziguar e tranquilizar os espíritos mais inquietos, nas reuniões de família, nos convívios e serões com aqueles que já não vimos há algum tempo. Na maior parte dos casos, reunimos mais do que uma geração à mesa da Consoada, entre avós, filhos e netos. Seria possível manter a harmonia e o equilíbrio entre todos, se nas nossas casas abríssemos este presente? Ou estaríamos a fragmentar a, já de si, frágil sociedade familiar, onde os bons usos e costumes vão escasseando e onde já não há evidentes sinais da tradição?
Para quem quer ler mais sobre este assunto sem ,mas... e preconceitos pode fazê-lo AQUI.
O Rotary Club de Porto de Mós vai promover, no próximo domingo, uma homenagem a uma personalidade marcante, a quem Porto de Mós muito deve: o Dr Manuel de Oliveira Perpétua.
Uma iniciativa de louvar. Porque o Dr Manuel Perpétua merece todas as homenagens (Porto de Mós nunca conseguirá homenageá-lo tanto quanto lhe deve), e porque ele próprio foi rotário, fundador do primeiro Club em Porto de Mós, nos anos 50 e, depois de extinto, membro activíssimo noutros clubes da região.
Estou, no entanto, mais interessado em falar do Homem e do pedagogo que Porto de Mós não poderá nunca esquecer nem cansar de homenagear. Seja em regime de pompa e circunstância, de cerimónia pública, seja num simples registo intimista, como este, que mais não pretende que transmitir aos portomosenses mais novos a admiração, e o respeito profundo, de toda uma geração que teve a rara felicidade de poder aprender, e de se poder formar, com um Homem da dimensão do Dr Manuel Perpétua.
Sou um dos muitos que tiveram esse privilégio! E, hoje, quase 40 anos depois, uns vividos com grandes mestres académicos e outros com grandes profissionais das mais diversas áreas, com grandes colegas e grandes amigos, posso garantir que foi o Homem que mais marcou a minha formação. Na construção do meu edifício de valores, no conhecimento que me abriu novos conhecimentos, na estruturação do meu pensamento, no primado do sentido cultural da vida, na clandestina construção da consciência política…
Quis o acaso que tivesse a felicidade de, no meu processo de construção, encontrar um mestre como o Dr Perpétua. De mais rara felicidade foi, contudo, a oportunidade desse encontro. Andava pelos meus 17 anos, naquele tempo a idade fértil da aprendizagem.
Acredito que o tenha encontrado no tempo certo para aprender com ele uma boa parte do que tinha para nos ensinar. A infância já tinha ficado para trás, com tudo o que de desconforto a escola representa(va) naquela fase. A exigência e a disciplina já não eram uma imposição ditatorial de um espaço assustador e de um tempo escuro. Então, aos 17 anos e nos sexto e sétimo anos do liceu da altura, eram apenas condições naturais de um espaço de conhecimento e de um tempo de aprender a ser homem.
As matérias, as disciplinas, eram interessantes: História, Psicologia e Filosofia. Que ele sabia tornar ainda mais interessantes! Mas, se não tinham interesse nenhum, como era o caso da famigerada Organização Política e Administrativa da Nação (OPAN, como lhe chamávamos como que antecipando o actual mundo das siglas) ele sabia exactamente como torná-las tão ou mais interessantes que as outras. E passávamos, então, quase todos os meses do ano lectivo aprendendo coisas novas e interessantes. Quase todos, porque, no último, ele dizia: “Bom, agora temos que nos preparar para o exame; toca a estudar o livrinho, porque o exame é feito disto e não do que temos andado a falar”. Pois, é que era proibido falar do que tínhamos andado a falar!
Para quem não viveu esses tempos, não é fácil imaginar a importância do Colégio em Porto de Mós. O Colégio, tal era a excelência, trouxe para Porto de Mós gente de todo o país, de Norte a Sul, das ilhas às então colónias. O que toda essa gente trouxe e levou permanecerá para sempre como património de Porto de Mós. Todavia, património maior ficou com os portomosenses, a quem o Colégio abriu as portas da educação, num tempo em que a educação era privilégio de alguns e não direito de todos. Em que o ensino público secundário estava disponível, para apenas alguns, nas capitais de distrito e pouco mais. E em que os acessos e a mobilidade nada tinham a ver com a actualidade.
O Dr Perpétua fez ensino público num Colégio Particular (como então se dizia, em vez do actual privado). Colégio que se tornaria efectivamente público, na primeira escola pública do ensino secundário em Porto de Mós, em 1973 quando, pela mão da reforma “Veiga Simão”, desencadeada a partir da primavera Marcelista, o Estado adquire aquela magnífica infra-estrutura, hoje um verdadeiro ex-libris da arquitectura em Porto de Mós, dando continuidade à nobre missão do Dr Manuel Perpétua.
Obrigado Dr Perpétua. E continue connosco por mais muitos anos, porque continuamos a precisar de si!
É oficial. Rui Neves perdeu o pelouro da educação.
Não falta quem diga mal da ministra da educação, da escola, dos professores, da insegurança, das condições da escola, enfim tudo está mal, mas depois....há uma convocatória para uma Assembleia Geral de Pais e aparecem 40 pais num universo de 800 alunos.
Que exemplos estamos a dar aos nossos filhos?
Como podemos pedir responsabilidade aos nossos filhos se nem a uma reunião de pais, onde se debatem os problemas da escola, que todos os dias reclamamos, aparecem os pais?
Estamos num ponto onde todos pensam que alguém, essa entidade bem portuguesa, vai resolver os nossos problemas. Eu só encontro esta justificação para esta ausência dos pais na vida dos seus filhos,"é que se participarmos deixamos de ter legitimidade para dizer mal". Os pais têm que ser parte da solução e não parte do problema.
Apesar de TODOS os alunos levarem para casa a convocatória, 95% dos pais acharam que era melhor ficar a ver a telenovela ou o quer que seja.
Na 4ª feira senti-me frustrado,revoltado e envergonhado.
Os pais parece que não estão a querer perceber qual é o seu papel na educação dos seus filhos, que a escola também é nossa e quanto melhor funcionar a escola, melhor pessoas vão ser os nossos filhos.
Os pais têm de mudar a sua postura e atitude em relação à educação dos seus filhos, quem sai prejudicado são eles, os nossos Homens de amanhã.
A culpa, neste caso, não morre solteira, é NOSSA!!
«O desenvolvimento de um determinado território está cada vez mais relacionado com a qualidade da formação e da educação que é dada à sua população. A escola, sendo um espaço privilegiado para a formação e acção educativa e estando o sistema de ensino a sofrer umas das maiores reformas das últimas décadas, é urgente repensar as suas práticas e os seus fundamentos. Nesse sentido a “Carta Educativa” aparece como uma ferramenta importantíssima no processo de reflexão sobre a reorganização da rede escolar no concelho de Porto de Mós.»
É nestes termos que começa a Carta Educativa do Município de Porto de Mós.
Já escrevi sobre este assunto em Setembro do ano passado. Transcrevo dois parágrafos do que então escrevi.
«Na página 105, pode observar-se que o nº de alunos da EB1 da Cumeira de Cima diminuiu para metade em 4 anos anos mas segundo o documento “o encerramento desta escola não deve ser equacionado para já”. Assim na página 155 recomenda-se a construção de uma sala polivalente no valor de 50.000€ para o ano de 2009. Estranho é que em rodapé se diga: “A EB1 de Cumeira de Cima ainda não é uma escola de lugar único mas, perspectiva-se que o será a curto prazo; nesse caso, os alunos serão também integrados no Pólo Escolar de Juncal”. Sabemos que o ano de 2009 é um ano especial e se 50.000€ servirem para ganhar uns votitos até são bem gastos. Sabemos também que apesar do jeito do Sr. Presidente em acompanhar as obras de fio de prumo na mão, os 50.000 € talvez cheguem para dar a entrada para a dita sala.»
A sala foi inaugurada ontem e segundo o que se falou, foram gastos cerca de 250.000€.
Claro que se o Executivo for confrontado com esta questão, dirá que eu não quero investimento na minha Freguesia, que nunca aceitei a vitória deles, etc, etc... mas acontece que além de residente na Freguesia do Juncal, e naturalmente gosto de a ver progredir, também sou contribuinte. Se a Carta Educativa proposta pelo Executivo à AM é um documento válido esta obra não faz sentido e eu preferia de longe que com esse valor fosse criada uma zona de lazer em frente à escola primária num terreno que já pertence à Câmara Municipal. Seria possível com bem menos de 250.000€, mas para isso teriam de aceitar as sugestões que foram feitas no início do processo e isso,... isso é que é que nem pensar!!
Quando vamos atrás de um outro carro descontraídamente com o filho mais velho à frente e a mais nova atrás a ouvir e a cantar as música dos "Deolinda" e de repente vemos que o condutor do carro mesmo à nossa frente envia beata para a estrada e o pendura do mesmo carro atira um papel para a berma, nós fazemos sinais de luzes e fazemos gesto de reprovação e levamos com um grande pirete e uma travagem brusca para intimidar?
Já não é a primeira vez que me acontece uma cena destas, mas desta vez e porque estava com as crianças senti que algo de mal poderia acontecer, tipo os artistas pararem e haver ali uma "cena" desagradável para nós.
Disse aos miúdos que era gente sem educação, parva e mesmo que nos intimidem, devemos sempre fazer o que está correcto, ou seja, chamar a atenção e dar o exemplo.
A meio do mandato era este o retrato do cenário educativo no concelho:
Rui Neves
Vereador da Educação, Cultura, Desporto e Acção Social
Tenho procurado melhorar as condições nos equipamentos desportivos e escolares. Estamos a cumprir o compromisso de melhorar o parque escolar, o que é complicado porque as exigências da escola aumentaram. Nos próximos dois anos teremos as obras de maior impacto, que vão de encontro à carta Educativa e ao QREN, pelo que esperamos bons financiamentos. As Actividades de Enriquecimento Curricular estão a melhorar, ainda que estejam longe dos 100 por cento, assim como o serviço de almoços, com cada vez mais alunos. A formação profissional também tem sido uma aposta do executivo.
No parque desportivo temos correspondido às expectativas das colectividades, apoiando investimentos para melhorar as instalações desportivas. O apoio às provas é generalizado.
Na cultura temos apostado na continuidade de alguns eventos, como é o caso do Festival de Teatro, e neste como em outros casos, temos notado um aumento do público. Agora temos que ver que existem outras prioridades, até em termos de investimento. Dou o exemplo da Casa da Cultura de Mira de Aire, que espero vir a ser um factor de desenvolvimento social da vila" in " O Portomosense"
Tudo correu mal ao Vereador Rui Neves eleito pelo partido Socialista. Não houve qualquer candidatura ao QREN para nenhum Centro Educativo , as Actividades de Enriquecimento Curricular pioraram e a Casa da Cultura de Mira de Aire não foi um factor de desenvolvimento social da Vila de Mira de Aire. Antes pelo contrário , tem sido um verdadeiro glutão do orçamento da Câmara e ainda só tem as paredes em pé! De tal maneira, que o saneamento básico em Mira de Aire passou para segundo plano no orçamento da câmara e já existiam quadros interactivos no 1º ciclo ao contrário do que tentou passar na comunicação social em Maio de 2007.
Mais um grande feito para a estatísticas do nosso ensino.
Há dias apanhei na net uma possível explicação para tudo isto. Os actuais políticos precisam de portugueses estúpidos para continuarem a ser eleitos. Faz sentido.
Na mesma reunião que referi no post "Agrupamento de escolas", ficámos também a saber que no próximo ano lectivo podemos ter graves problemas na vigilância dentro da escola por falta de pessoal não docente, devido à nova legislação. Ou seja, nos anos anteriores as Câmaras (pelos menos na Marinha Grande) em protocolo com o Ministério da Educação, recrutavam nos centros de emprego, via programas ocupacionais, pessoal para vigilância e limpeza, o ME pagava 20% da remuneração e as Autarquias, subsidio de alimentação, seguro e deslocações. Neste momento o ME quer transferir os tais 20% para as Autarquias. Esta questão foi levantada pelos Pais, a Câmara diz que continua a negociar, mas as prespectivas não são as melhores.A pergunta como vai ser para o próximo ano lectivo, ficou sem resposta concreta.Estamos todos preocupados.
E em Porto de Mós como é e será?
O tema foi notícia no Diário de Leiria.Aqui!
Sou caloiro nestas andanças de orgãos de gestão das escolas, mas este ano como estou no Conselho Geral de um agrupamento na Marinha Grande vou tendo uma outra visão da coisa.
No agrupamento a que me refiro, há Jardins de infância, escolas do 1º,2º e 3º ciclo, ou seja abranje uma vasta população estudantil e um vasto conjunto de niveis escolares.
A semana passada tivemos uma reunião para analisar resultado de uma inspecção externa e resultados escolares dos alunos, da apresentação apercebi-me que apesar de serem todos do mesmo agrupamento a "coisa" funciona sem uma estratégia e articulação, vou dar um exemplo:
Chegou-se à conclusão que os alunos da escola x e da escola y do primeiro ciclo, são responsaveis pelo engrossar de problemas de disciplina e de maus resultados académicos nos anos posteriores.Foi uma constatação, uma justificação para inspector ver e mais nada.
Ora aqui é que entra aquilo que penso que deve ser uma agrupamento de escolas e que fiz questão de explicar na dita reunião.
Para mim um agrupamento escolas tem sentido se, tiver como ponto de partida aquilo que o Concelho quer ter como cidadãos, na sua estratégia de desenvolvimento, tendo em conta os contextos sócio económicos e se as escolas do agrupamento estiverem alinhadas.
Ora se a escola X e y, são fornecedores de "matéria prima" com alto risco de contaminar a restante população estudantil e se há no segundo e terceiro ciclo, carências gravissimas de Português e Matemática, pergunto qual é a estratégia do agrupamento para actuar nas escolas x e y em parceria com a Autarquia e Instituições de solidariedade social entre outras, e o que está a ser feito desde o jardins de infância e restantes ciclos para que nas áreas detectadas de maior incusso para que a médio prazo em vez de ser um ponto fraco seja um ponto forte?
Vou dar o exemplo que dei na reunião que foi elogiado pela Presidente do Conselho Geral:
O Ajax conhecido clube europeu de futebol, tem como estratégia, ter o mesmo sistema de jogo deste as escolinhas até aos séniores, inclusive os treinadores são escolhidos pelo sistema que o clube utiliza para não haver desperdicios, isto leva a que por exemplo o defesa esquerdo quando chega aos seniores sabe o que pretendem dele naquela posição, e a adaptação é muito mais rápida, com todos os beneficios que daí advém. Já o Sporting, também conhecido cube formador de jogadores em Portugal foi até há bem pouco tempo o maior viveiro de extremos,Futre, Figo,C.Ronaldo,Simão,.., e agora tem como treinador principal um técnico que joga sem extremos, tem lógica?
Como é óbvio não obtive respostas ás minhas questões, mas sei que fui ouvido com atenção.
Isto tudo para dizer que sou favorável aos agrupamentos escolas desde que, as sinergias criadas sejam potenciadoras de mais valias para os nossos filhos e das nossas terras, se a visão for "reclamações no próximo guiché", então andamos todos a brincar à educação, a prejudicar e a comprometer o futuro das nossas crianças, logo do País.
… o primeiro minuto do vídeo.
A bolsa é igual ao… dobro, quer dizer, é duas vezes mais… não? 5 vezes mais o abono de família… Não? Quer dizer… façam as contas… $#%&
Retirado daqui
A Associação dos Professores de Português quer que o governo explique a duplicação de negativas nos exames, eu cá para mim já sei qual é a resposta, a culpa é do meios de comunicação social...
Numa tirada digna do humor inglês, Maria de Lurdes Rodrigues, responsabiliza a Comunicação Social (!) pelas baixas médias obtidas pelos alunos a Matemática.
Segundo a ministra a difusão pela comunicação social “da ideia de que os exames eram fáceis” explica os resultados obtidos.
O secretário de Estado Valter Lemos, desejoso de agradar à Ministra, alargou o leque de responsáveis, juntando a Sociedade Portuguesa de Matemática e “partidos e pessoas com responsabilidades políticas”.
É impressão minha ou estas declarações parecem tiradas da série da BBC dos anos 90, Yes Minister?
Se a ideia era arranjar explicações parvas, podiam ter metido a mudança climatérica ao barulho, podiam ter falado do desgelo dos pólos ou então da Gripe A, que também era giro.
O tom, as ameaças e a linguagem mostram que esta Professora não pode voltar a dar aulas.
O António trabalha numa empresa de entregas rápidas. O seu chefe, o Sr. Jonas, coordena as entregas diárias de todos os carros da empresa. O Sr. Jonas passa o dia a ralhar com todos os condutores. Está sempre a dizer palavrões para lhes conseguir chamar à atenção. De tanto gritar já ninguém lhe liga nenhuma. O ambiente na empresa é péssimo. Quando se juntam todos os condutores o assunto é sempre o mesmo, o Jonas.
Durante a meia hora que estão juntos todas as madrugadas, os condutores só querem escapar-se dali para fora para ir para a estrada. Pelo menos na carrinha não têm de o aturar... ao vivo. Depois de partirem, o Sr. Jonas começa a ligar para cada um deles para os pôr na linha. Se deixarem alguma entrega por fazer, têm de o ouvir. Se apanham alguma multa de excesso de velocidade, têm de o ouvir. Quando alguma coisa corre mal, têm de o ouvir. Têm sempre de o ouvir. Todos estão stressados. Quando não deixam nenhuma entrega por fazer nem apanham multas, o que por vezes acontece, o Sr. Jonas nunca os elogia.
O Sr. Jonas, acha que ser chefe é isso mesmo. Ser chefe é exigir aos gritos, para que ninguém diga que não ouviu. Dar os parabéns quando tudo corre bem? O quê? Isso são mariquiçes! Não contem com ele para essas tretas.
O António, que se sente impossibilitado de 'acertar as contas' com o chefe, acaba por andar sempre nas calmas, mesmo quando podia ser mais rápido. Assim pelo menos não apanha multas. Se os volumes não se entregarem em 24 horas, que se dane o sacana do Jonas. Ele que se entenda com os clientes. Além de andar nas calmas, o António pára com frequência no café onde trabalha uma amiga da irmã. E ela dá-lhe sempre conversa. Num dia regista o totoloto, no dia seguinte é o euromilhões, depois vai uma raspadinha, à segunda feira vê se tem prémio, há sempre assunto para mais dez minutos de conversa. O Jonas e os clientes que se lixem. O Jonas que não seja besta.
Na semana passada o António trocou dois volumes. Deixou uns pneus de automóvel numa oficina de bicicletas e quando chegou à casa dos pneus é que deu pelo erro. O senhor da recauchutagem, que tinha um automóvel parado à espera dos pneus, que tinham ficado na oficina das bicicletas, ficou irritadíssimo.
- O meu cliente vai sair de viagem hoje!! O que é eu vou fazer? Diga-me!! Já para não falar que chegou depois da hora combinada.
O António, que tinha acabado de apanhar mais uma seca do Sr. Jonas pelo telefone, enquanto registava o euromilhões, respondeu-lhe: Não sei de nada. Não é comigo. Não me pagam para eu me chatear, nem quero saber. O engano foi do chefe. Amanhã passo cá.
O senhor da loja olhou para ele e disse-lhe: O que se passa na sua empresa é convosco, mas o senhor tem uma farda da mesma cor da carrinha e tem o nome da empresa escrito na camisola. Para mim a Distribuidora Jonas é o senhor. Para mim, o JONAS é o senhor!! Não está preocupado porque a cultura da sua empresa não é positiva e o senhor não é profissional. Se o fosse tinha de pedir desculpas pela falha nem que não fosse por culpa sua. Entendam-se e não prejudiquem os vossos clientes.
"O que derrotou o Estado Novo foi a guerra colonial. Aquilo que eu acho que vai derrotar esta democracia de 76 é a economia."
Após a rescisão do contrato entre a Ludico Ideias e a CMPM, cabe ao Executivo decidir o que fazer até 13 de Abril, dia em que se inicia o terceiro período.
Sobre este facto algumas considerações podem ser feitas.
1 - Qual o valor que a câmara recebe do Ministério da Educação por cada criança para a realização das AEC's?
2 - Qual o valor que a câmara gasta com a realização das AEC's?
3 - Existe alguma diferança entre estes dois valores? Positiva ou negativa? A Câmara ultrapassa o valor disponibilizado pelo Ministério ou gasta menos que o que recebe e arrecada a diferênça fazendo assim das AEC's uma fonte de receita?
4 - É razoável escolher para 'tapar o buraco' até ao final do ano lectivo uma das entidades preteridas no início do ano? Não me parece descabido.
5 - Considerando que os preços apresentados nas candidaturas antes do início do ano lectivo pressupunham receitas durante nove meses, será possível que quem quer que seja que venha a prestar este serviço à Câmara o consiga fazer aos mesmos preços apresentado em concurso num cenário de apenas três meses de receitas? Virá este serviço a ser mais caro neste período do três meses do que foi proposto no inicio do ano? Nesse caso fará sentido pensar em exigir uma indeminização à empresa Ludico Ideias por este custo adicional?
6 - Será possível conseguir que os mesmo professores contratados pela Ludico Ideias passem a prestar serviço para a entidade que agora venha ser contratada? Parace-me razoável, até porque desta forma asseguram trabalho por mais uns meses.
7 - Fazia sentido a Câmara lançar um concurso por três meses e um ano? Julgo que sim embora nesta fase do campeonato isso não seja possível. Há no entanto condições para um compromisso tácito entre a entidade escolhida e a Câmara no sentido de vir a ter alguma vantagem no concurso do próximo ano lectivo. Neste cenário é importante que a entidade se lembre que estamos num ano eleitoral e tudo pode acontecer.
8 - Conseguirá o executivo de João Salgueiro tirar um outro coelho da cartola e resolver este grave problema de outra forma? A experiência de Rui Neves na área será determinante.
Outras notas
Não comento aqui aos cinco (5) trimestres que a Câmara demorou a entender que a Ludico Ideias não estava a cumprir os serviços mínimos, nem ao texto do Portomosense de 19 de Março de 2009: «Rui Neves, vereador da educação da autarquia, decidiu, então, [cinco trimestres depois!!] averiguar o que se estava a passar e efectuar um levantamento, em termos de material escolar, para confirmar a veracidade das falhas apontadas».
Deixo os comentários para os leitores.
«Os alunos das escolas primárias britânicas deverão dominar ferramentas baseadas na Web como blogues, podcasts, Twitter e Wikipedia, segundo planos de alterações ao programa escolar ontem divulgados pelo jornal britânico The Guardian.
Em contrapartida, os alunos deixarão de ter como obrigatório o estudo de certos períodos históricos, como a época vitoriana ou a II Guerra Mundial (extensamente coberta no programa do secundário). O fim da rigidez dos programas deverá ser outra novidade, com os alunos a terem mais a dizer sobre a matéria.»
Público, hoje
O contentor colocado no meio do recreio de uma escola básica de Lagoa Negra, em Barcelos está a preocupar políticos e autarcas.
Adivinho nesta contestação , um ingrediente muito evidente: campanha eleitoral. Um contentor não se coçoca de um dia para o outro, os apis vão ali todos os dais colocar os seus filhos ... tudo muito calmo até que alguém se lembrou de apontar o dedo e dizer "o rei vai nu".
Entretanto numa outra escola , desta vez em Viseu, um grupo de ciaganos invadiu uma escola para fazer justiça pelas suas próprias mãos, porque um dos seus filhos se envolveu com outro cigano de uma comunidade , também cigana mas inimigas.
Dois factos com a mesma comunidade.
Como agir?
Segundo o Presidente da CONFAP ( quando deixa este senhor de ter filhos na Escola?????) a escola pode estar aberta 12 horas por dia.
Nesta perspectiva talvez fosse melhor transformar as escolas públicas em Escolas Internas assando "cabritinhos" ao fim da tarde.Oh! Valha-me Deus!
A Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo vai promover uma série de debates para preparar um Encontro, a promover em Maio, sobre o tema Autonomia das Escolas. Convidou-me a Direcção da AEEP para o primeiro evento, realizado em Serralves, no passado dia 17 de Fevereiro. O texto que segue serviu-me para introduzir o debate, naquela sessão.
O que pode um não especialista de Educação contribuir para o debate que pretendem? Foi a pergunta que me assaltou quando pensei melhor na responsabilidade de aqui estar hoje, que assumi com gosto, devo dizer.
Vi, ao ler um texto escrito pelo Senhor Presidente da AEEP, em 13 de Outubro de 2008, sobre o assunto “Autonomia pedagógica do Ensino Privado”, que podem existir entendimentos variados da palavra autonomia, alguns dos quais geram perplexidade e são fonte de preocupação.
Sabemos todos que dispomos de um enquadramento novo para a autonomia, a gestão e a administração dos estabelecimentos públicos e que estamos em fase muito activa da sua aplicação.
Pareceu-me, ainda, que o contexto que se vive justifica alguma reflexão e debate sobre a ideia de autonomia e os seus usos.
Decidi, assim, propor alguma reflexão em torno de três perguntas, alimentadas pelo pensamento de um especialista, o Professor João Formosinho, e por informações recolhidas num relatório de um estudo sobre a autonomia das escolas feito recentemente em 30 países europeus.
A escolha e a estrutura da minha introdução ao debate alimentam-se, naturalmente, da minha experiência de professor universitário, cidadão com um certo envolvimento e responsabilidade em missões na esfera da Educação, nos últimos anos.
Vamos então às primeiras perguntas: O que é “autonomia da escola”? O que é que a justifica? Para que deve servir?
São perguntas banais, primárias, reconheço. Mas um professor de química gosta de compreender a estrutura da matéria, para perceber as suas transformações e as propriedades dos produtos dessas transformações.
Comecemos, então pela primeira pergunta: o que significa autonomia da escola?
O Professor João Formosinho, em livro de 2005, diz o seguinte:
A advocacia da autonomia da escola emerge no último quartel do século XX como consequência natural do questionamento da centralização e das lógicas burocráticas na administração do sistema educativo.
Podemos, com esta ajuda, entender que a autonomia da escola pode ser entendida como descentralização e libertação das “lógicas burocráticas”. Estamos a falar de autonomia administrativa, ou de gestão.
É este o sentido assumido também numa interessante publicação do Gabinete de Estudos da Educação, de 2007, em que se apresenta o resultado de um estudo comparativo da Autonomia das Escolas na Europa. Políticas e Medidas, realizado pela Rede Eurydice a pedido da Unidade Portuguesa e envolvendo 30 países.
Aí se diz que o conceito de “autonomia das escolas”se refere aos vários e diferentes aspectos da gestão escolar (essencialmente, financiamento e recursos humanos).
Diz-se, ainda, naquele documento que são consideradas totalmente autónomas, ou detentoras de um alto grau de autonomia, se forem inteiramente responsáveis pelas suas decisões dentro dos limites previstos na lei ou do quadro normativo geral relativo à educação.
A autonomia da escola é, enfim, atribuir a responsabilidade por fazer cumprir os fins da escola, a defesa do interesse público, àqueles que estão próximos e directamente envolvidos.
Estas referências seriam suficientes, a meu ver, para iniciarmos o debate, desde que aplicássemos estes princípios, também, à gestão do currículo, ou à orientação da acção educativa da escola, como se diz no artigo 44º do Decreto-Lei nº 553/80, de 21 de Novembro, o Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo.
Por isso, ficarei por aqui, na abordagem ao significado da expressão autonomia escolar.
Foquemos agora a nossa atenção sobre a segunda questão que propus: Autonomia porquê? E mantenhamo-nos no caminho que escolhi olhando o que nos diz João Formosinho.
Esta asserção da autonomia da escola é suportada pela emergência do local (designadamente da cidade) como locus de coordenação das políticas sociais e educativas e é legitimada pelo fracasso das inovações baseadas
Este professor da Universidade do Minho acrescenta outros argumentos mais adiante, para nos ajudar a entender esta tendência de autonomia crescente das escolas, observada em toda a Europa, desde os anos 80:
- A progressiva inaptidão do sistema centralizado para gerir a complexidade e heterogeneidade da escola de massas;
- A necessidade de “repartir” as responsabilidades pela crise da educação;
- A emergência do municipalismo em Portugal.
Se olharmos agora, do novo, o documento do GEPE relativo à situação em 30 países da Rede Eurydice, podemos recolher os seguintes argumentos:
- Apenas dois países sobressaem pelas suas tradições altamente desenvolvidas em matéria de autonomia das escolas – a Bélgica e os Países Baixos. Em ambos os casos, esta tradição decorreu das “guerras escolares” entre o ensino público e o ensino privado.
Mais adiante o documento refere, ainda, que nestes países a autonomia das escolas se desenvolveu enquanto reflexo da liberdade de ensino e foi legitimada por considerações de ordem religiosa e filosófica. No século XIX e ao longo da maior parte do século XX, foi sobretudo nessa base que se discutiu.
E acrescenta:
Nos anos 80, o processo tomou outro rumo. As reformas em matéria de autonomia das escolas estavam relacionadas com a causa política da participação democrática.
Lendo o que consta do preâmbulo ao Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de Maio, que aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, vemos que a participação democrática está presente, também, no princípio geral que sustenta esta política em Portugal:
A autonomia das escolas e a descentralização constituem aspectos fundamentais de uma organização da Educação, com o objectivo de concretizar na vida da escola a democratização, a igualdade de oportunidades e a qualidade do serviço público de educação.
A alteração introduzida recentemente no quadro legal, através do DL 771/2007, que passou a regular a autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, traz interessantes modificações que gostaria de trazer à nossa reflexão. O preâmbulo, de novo, apresenta importantes objectivos desta legislação:
- Em primeiro lugar trata-se de reforçar a participação das famílias e das comunidades na direcção estratégica dos estabelecimentos de ensino.
E o Artigo 11º (Conselho Geral) é ainda mais esclarecedor do sentido da transformação:
“O funcionamento dos estabelecimentos de educação e ensino, nos diferentes níveis, orienta-se por uma perspectiva de integração comunitária”.
O que significa esta expressão?
Que implicações tem na governança da escola?
Que relação tem com a autonomia?
Gostaria que significasse a adopção da ideia de “school learning community”, que Jolie Epstein e colaboradores têm vindo a cultivar e expandir nos EUA, a partir da Universidade de John Hopkins.
Aquelas investigadoras defendem esta ideia em alternativa à noção de escola como “professional learning community”.
Uma transformação profunda a aplicação do DL 771 implica é esta mudança de “professional learning community” para “school learning community”.
Aquelas autoras recomendam um programa organizado de parcerias entre escola, famílias e comunidades, que contemple actividades ligadas aos fins de escola, argumentando que …tais programas melhoram as escolas, fortalecem as famílias, dão vigor ao apoio da comunidade, melhoram os resultados e aumentam o sucesso dos alunos.
Ora um tal programa irá tanto mais longe na busca da meta de servir o bem dos alunos, a escola e os seus fins, quanto mais autónoma for a escola. E esta é uma excelente deixa para entramos na reflexão em torno da última questão que levantei:
Autonomia da escola para quê?
Encontrámos já algumas pistas para buscarmos respostas:
- Para assegurar melhores condições à realização da liberdade de ensino;
- Para assegurar melhores condições para a participação democrática;
- Para proporcionar melhor administração e gestão;
- Para melhorar o serviço público que a escola presta.
Gostaria, em todo o caso, de pôr à consideração dos presentes, para o debate que justificou este encontro, dois objectivos primordiais para a autonomia da escola:
- A melhor realização dos seus fins;
- A realização de tais fins através de uma ideia de escola como comunidade educativa e de aprendizagem.
Em qualquer circunstância, mais autonomia requer transparência, garantia de qualidade e prestação de contas, por parte de todas as partes envolvidas, Estas são as minhas muito modestas pistas para o debate que desejam, que é bem oportuno ser estimulado em todo o País.
Porto, 17 de Fevereiro de 2009
Na sequência da greve marcada pelos professores das AEC's (Actividades de Enriquecimento Curricular) do nosso concelho, alguns pais receberam esta informação.
Clique para ampliar
Tenho acompanhado o assunto com a confortável distância de quem não tem filhos nas AEC's, mas de facto o assunto está a chegar ao pouco racional.
As queixas dos professores relativamente aos atrasos de pagamento por parte da empresa Ludicoideias, prestadora do serviço contratada pela Câmara, não terminam.
A Câmara cumpre o seu papel pagando a tempo e horas. As justificações que apresenta para não denunciar o contrato com a empresa, dão a entender que o dia-a-dia deste serviço não é acompanhado.
- Será que as obrigações da Câmara terminam passando um cheque?
- Não existe um caderno de encargos que obriga ao cumprimento por parte da empresa das suas obrigações pedagógicas?
- Quem é que deve salvaguardar o seu cumprimento?
- Já nem falo de eventuais falhas para com o fisco por parte da empresa, estando ainda assim a Câmara a proceder aos pagamentos, pois isso são questões legais que me ultrapassam.
- Até que ponto deverá chegar a situação para que a Câmara tome uma atitude?
Os conselhos executivos vão ser extintos até final do ano lectivo.
Há aspectos negativos e positivos, sempre lembrados, quando enfrentamos uma alteração desta natureza. Em vão! No próximo ano lectivo , todas as escolas do país terão um Director ou Directora, num total de 1300, escolhidos/as e selecionados/as por um colégio eleitoral formado por : alunos do Ensino Secundário, pais, professores, funcionários e representantes da comunidade, num total de 21 elementos .
Quem pode ser candidato? Todos os que tenham experiência de gestão ou /e curso de gestão e administração escolar.
Aqui no Concelho já identifiquei 7 possíveis candidatos para a gestão do futuro agrupamento de Porto de Mós que englobará alunos do pré-escolar ao 12 º ano: Rui Cláudio, Olímpia Lima, Rui Neves, Benjamim Gil, João José, Fernando Sarmento e Ana Paula Noivo.
Será que me esqueci de alguém?
Prof. António Câmara - Palestra
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