@joaomiranda É cada vez mais evidente que Manuela Ferreira Leite ganhou as eleições. Governo vai rever construção de auto-estradas
retirada da net
O Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2010 que o governo apresentará durante o próximo mês é decisivo para o futuro do nosso país. A situação económica e financeira em que Portugal se encontra é, por si só, razão suficiente para a importância deste orçamento no futuro próximo do país. Mas o que se passa noutros países da Europa, e particularmente na Grécia e na Irlanda, mas também em Espanha, agravam exponencialmente a realidade da nossa conjuntura (?) económica e financeira.
Não se compreende muito bem o atraso na apresentação do OGE para o próximo ano. Não há razões objectivas para que não tivesse sido apresentado mais cedo, o que só faz duvidar de que possa vir a estar à altura das responsabilidades que a situação do país impõem. A apresentação, e a forma como foi viabilizado o último orçamento rectificativo, há apenas uma semana, reforça essas dúvidas.
A situação é simples e resume-se em meia dúzia de pontos:
Portanto dizer-se que a despesa é rígida e que não é possível reduzi-la deixa de ser a eterna muleta para o “deixa andar” e nada continuar a fazer. È obrigatório fazer uma análise rigorosa dos gastos do Estado, identificar os desperdícios e, de uma vez por todas, começar a eliminá-los.
Tarefa complicada? De maneira nenhuma, se até todos nós, cidadãos comuns, temos a noção dos enormes desperdícios que nos entram diariamente pelos olhos dentro, como é que isso pode ser complicado para um governo?
Basta vontade. Política ou a que quer que seja!
Poderá perguntar-se, sabendo como tudo funciona em torno do jogo político, se há condições políticas para esse exercício de seriedade. Se é agora, quando o governo não tem maioria na Assembleia da República, que tal será possível.
Creio firmemente que sim. Basta que o governo fale verdade (para o que tem sempre todas as condições) e que se não preste a negociatas, como se prestou no orçamento rectificativo e como deixou claro que se prestaria para o próximo, como o Luís Malhó aqui deu conta há uma semana.
Se for para fazer este caminho, bendito atraso na apresentação do OGE...E, se assim fosse, eu gostaria de ver que oposição é que o inviabilizaria!
Mas parece-me que ninguém percebe que é melhor sermos nós a tomar a iniciativa de acabar com o regabofe do que sermos obrigados a fazê-lo através de chicote alheio! Pelo menos é o que parece quando, em vez de ouvirmos falar do problema, num dia ouvimos falar de regionalização e, no dia seguinte, do tal casamento…
Há umas semanas, Bagão Félix ,no Jornal da 2, em 1-2 minutos não mais, fez contas tipo merceeiro, justificando tim tim por tim tim porque é que tinha quase a certeza que o défice iria estar muito próximo dos 10 % do PIB.
Quais virgens ofendidas, a malta do (des)governo veio logo a terreiro dizer que o Senhor não sabia o que dizia, que o défice iria ser de 5,9% do PIB, que eramos dos países que iriamos mais crescer em 2009 e isto do desemprego era coisa que nunca chegaria aos 10%.
Pois "tá bem abelha", os números do INE colocam o desemprego em 9,8% ,muito longe dos 10%..., e agora vem o senhor Teixeira dos Santos dizer que afinal o défice pode ser de 8% ! É este o nosso "muro de Berlim" tão bem retratado em números por Pinho Cardão no 4R.
Confesso: os paralelismos a que me vou referir ocorrem-me um pouco na onda do futebolês que aqui trago aos sábados. Mas também pelos acontecimentos que marcaram a semana que está a acabar.
De facto notam-se uma série de paralelismos entre o país e o Sporting.
País e Sporting andam altamente deprimidos. Ambos estão com níveis miseráveis de desempenho e, no entanto, até estão, na actual conjuntura, com bons resultados na II Divisão da Europa. O Sporting, num grupo muito fraquinho da liga Europa, está no primeiro lugar e com grande avanço. Portugal também. Com um crescimento de 0,9% no III trimestre, que se segue aos 0,3% do segundo, e com o crescimento negativo previsto para este ano para 2,9%, contra os 4% da média europeia, o país também apresenta um bom resultado nesta altura desse campeonato. O pior é depois, o que vem a seguir. Mas é bom recordar que estamos a falar da actual conjuntura…
Mas há mais. Se nos virarmos para a governação, do país e do Sporting, então encontramos muitos mais paralelismos. Com uma única diferença: enquanto toda a gente sabe quem manda no governo, ninguém sabe muito bem quem manda no Sporting.
Ambos gostam de se vitimizar. São vítimas de tudo! São vítimas dos jornais, da opinião pública, da oposição…
José Eduardo Bettencourt (JEB, para simplificar) só vê “terroristas” no Sporting. E “cretinos” pagos para fazer oposição. Pois não é precisamente disto que Sócrates se queixa? Mas com uma vantagem: é que Sócrates, ao contrário de JEB, identifica os terroristas – os jornais (alguns) e as televisões, também algumas. Mas o JEB também se queixa da perseguição dos media.
Um jornal deste fim-de-semana faz manchete com a notícia de que Sócrates mentiu ao Parlamento quando ali referiu desconhecer o propósito da PT comprar a TVI. Parece que, nas famosas escutas das suas conversas privadas com o amigo Vara, lá falavam do negócio. Mas Sócrates reage: isso não é notícia, é calúnia. Bem, depois vem a pequena nuance: afinal o governo é que não tinha conhecimento oficial… Ah…daí a calúnia!
Durante a semana os jornais davam conta da decisão do JEB contratar o treinador da Académica – André Villas Boas. Sem dinheiro para mandar cantar um cego (sem ofensa aos inivisuais, é apenas uma consagrada expressão popular), tal como o país, o Sporting falha a contratação e expõe-se ao ridículo, uma vez mais. É então que surge o inefável JEB a dizer que nunca lhe passou pela cabeça a contratação daquele treinador. Que tudo não passou de uma invenção dos jornais. Pois, só que se esqueceu que nem foram necessárias escutas para ficar claro que estava a mentir (é verdade que não era no Parlamento)! É que, poucas horas antes do presidente da Académica anunciar o falhanço das negociações, tinha emitido um comunicado para a CMVM informando-a que se encontrava a efectuar, e cito, «contactos (…) com o representante do treinador André Villas Boas».
A salvação deste país é que é maioritariamente benfiquista! Com o Benfica a ganhar até a economia cresce 0,9%!
O Debate pode ser acompanhado AQUI!
Prof. António Câmara - Palestra
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