No seguimento do desafio do Sr. Carvalho, acho que não é necessário fazer um post de solidariedade porque além de ninguém duvidar que a temos, infelizmente de nada adianta.
Pedir a intervenção da Câmara Municipal, do Ministério, do Primeiro Ministro ou do Presidente da República nada resolve. É um facto. Claro que num impulso populista qualquer uma destas figuras, ou ainda outra que se venham a lembrar, pode embarcar num teatro em que de facto apenas se quer mostrar solidário e merecedor de alguma simpatia. Foi exactamente isso que aconteceu durante a campanha para as Autárquicas, em que João Salgueiro andou a 'caminhar' para Lisboa com alguns empresários em dificuldades, como foi o caso da Rebelo Carneiro & Ca, Lda, aqui do Juncal, e que infelizmente já encerrou. Fazendo o teatro do 'vamos ver o que se consegue' mostrou boa vontade e solidariedade perante umas dezenas de pessoas que quiseram acreditar que o seu envolvimento seria uma esperança. Quem olha para o que se passa neste tipo de situações sabe perfeitamente que mesmo quando há força política para adiar o fim da empresa, força essa que neste caso não existiu, todo o processo não passa da administração de cuidados paliativos.
Observo neste caso especifico um aproveitamento eleitoral do desespero das pessoas, bem sucedido é certo, mas que é humanamente desonesto.
Pedir mais intervenções idênticas para outras empresas é pedir mais teatro, coisa que agora é menos provável de se conseguir, pois não há eleições à porta.
Sei que dizer isto está fora de moda, mas acredito que cabe à sociedade civil, e não ao Estado, a criação de riqueza, e o mesmo se aplica à resolução dos problemas das empresas.
Pelo que o Sr. Carvalho aqui tem dito, sabemos que hoje na Assembleia Municipal, o Sr. Ferraria deputado do PCP, fará uma intervenção sobre este assunto. É claro que João Salgueiro não hesitará em prometer a salvação das empresas ou até do mundo inteiro, mas as empresas em causa precisam é de vender e na realidade não poderá fazer nada além de promessas. Pedir a sua intervenção é pedir ainda mais populismo e demagogia.
O que a Câmara Municipal podia ter feito era criar a Escola Profissional, coisa que aliás o Sr. João Salgueiro prometeu há cinco anos, e que nunca concretizou. Se esta escola existisse os nossos jovens conseguiriam mais facilmente emprego e quem trabalha poderia melhorar as suas qualificações.
Acho que o que as pessoas afectadas pelo desemprego podem fazer, é em primeiro lugar assumir a situação, e não acreditar nem perder tempo com balelas de Presidentes de Câmara ou de outros políticos. Depois disso, e sabendo que não é fácil conseguir emprego nos dias que correm, podem aproveitar um programa do IEFP e apresentar um projecto de um negócio para a criação de emprego próprio. Cada pessoa conhece as suas capacidades, e com imaginação e o aconselhamento dos técnicos do IEFP podem conseguir dar a volta à situação.
Há dias o Pedro trouxe aqui à mesa uma possibilidade, que consistia na ida de João Salgueiro para Governador Civil de Leiria.
Em conversas de café, essa possibilidade já se alargou para outros cenários, sempre no âmbito político-partidário.
Para já é apenas uma possibilidade, mas a confirmar-se este cenário, é algo que merece alguma análise.
Quem será então o Presidente da Câmara Municipal? Olhando a uma lógica institucional os olhos caem sobre o Vice-Presidente, Sr. Albino Januário.
E o que é que o eleitorado pensaria sobre isto?
Temos de considerar que nos últimos três actos eleitorais no concelho, o PS sofreu duas pesadas derrotas, e apenas ganhou naquele em que o factor pessoal terá maior peso, as Autárquicas. Não esqueçamos também o carácter pessoal da campanha eleitoral - fiz, cumpri, decidi - sempre na primeira pessoa, o que pressupõe que todos os restantes da lista estão às ordens de quem a encabeça, o que é normal.
Perante isso não é descabido dizer que o eleitorado escolheu João Salgueiro para Presidente da Câmara. Temos de nos questionar se o resultado seria o mesmo se O Sr. Albino Januário fosse o cabeça de lista pelo PS?
Lembro-me da noite eleitoral em que o Dr. Rui Neves, na Rádio Dom Fuas comentou a vitória de Helder Paulino dizendo que ele seria o Presidente da Junta da Calvaria e não assessor da Câmara Municipal, como se tinha dito na campanha. E acrescentou que o PS é um partido sério e não faria isso ao eleitorado.
Será que o mesmo poderá acontecer agora com Salgueiro? Pegando nas palavras de Rui Neves, temos de concordar que até dentro do PS, se considera esta possibilidade como uma coisa eleitoralmente pouco séria com que terão dificuldade em lidar.
E como ficará o PS após Salgueiro?
No meu entender ficará de rastos, basta ver que o PS de Porto de Mós já foi derrotado por Salgueiro em 2005, quando os históricos socialistas abandonaram o partido perante a sua candidatura. Quem dentro do actual PS de Porto de Mós poderá conseguir repetir as vitórias autárquicas? Albino Januário? Rui Neves? Victor Louro?
Este cenário será fantástico para o PSD, pois a confirmar-se, os sociais democratas terão a derradeira prova de que João Salgueiro se move mais por ambição pessoal que, pela nossa terra (o slogan socialista de 2005). Além de que já sabia disto antes das eleições, e apenas se serviu do voto dos portomosenses para se promover.
Há ainda a hipótese de João Salgueiro, consciente do compromisso eleitoral que assumiu e de que saiu vencedor, recusar a cortesia do PS e não aceitar qualquer convite que o retire da Câmara.
Tudo isto, e muito mais, já passou pela cabeça de João Salgueiro, que hoje é empossado como Presidente da Câmara de Porto de Mós, por mais um mandato.
Após declaração de derrota do PSD na pessoa de António Pires na rádio D.Fuas, não nos resta senão dar os Parabéns ao PS e ao Sr. João Salgueiro em particular. Sou dos que considero o povo inteligente e soberano, haja quem reflicta e tire as devidas conclusões destes 4 anos de oposição.Que a equipa liderada por João Salgueiro seja digna deste voto de confiança, da nossa parte podem contar com uma humilde e sincera critica construtiva tendo em vista o desenvolvimento da terra que TODOS amamos.
"Não há ventos favoráveis para aquele que não sabe para onde vai"
Séneca
Esta foto foi tirada em 2005, junto ao Salão Paroquial, que não foi remodelado. Sei que o Reinaldo Virgílio é uma das pessoas mais desagradas com o desempenho do João Salgueiro no Juncal. Imagino que se sinta usado, como é compreensível. Terá sido mais um que acreditou em Salgueiro e se deu mal.
Salgueiro não cumpriu! Em vez disso mentiu e merece ser penalizado.
A poucos dias das eleições, tenho ouvido várias pessoas, que não associo a uma orientação partidária de esquerda, a dizer que João Salgueiro não é nada socialista. Uma delas garantiu-me que ele próprio lho confessou.
Conversas como estas, off the record, a existirem são dirigidas a um ouvinte particular e destinam-se a tentar ganhar mais um voto. Podem até nem chegar a ter a forma de diálogo verbal, pois a uma pergunta do género, és socialista ou não? basta responder com um sorriso irónico, ou um piscar de olho que a resposta está dada.
O objectivo de uma conversa como esta, é fazer com que alguém que não é de esquerda, pondere todos os arranjos de fachadas que tem sido feitos nas últimas semanas e vote à esquerda.
O eleitor menos atento, pode esquecer-se de todas as leituras políticas que resultam do seu voto.
Numa dessas conversas lembrei o meu interlocutor que votar PS, mesmo no Juncal ou em Porto de Mós é de facto apoiar o PS, é apoiar o encharcamento do país de subsidios ao não trabalho, é apoiar o TGV no vale do Ribeiro, que sabemos ter o apoio do Sr. Salgueiro, é apoiar os temas fracturantes tão apreciados pelo PM e pela esquerda urbana. Fazer a cruzinha à frente do símbolo do PS, é e será sempre votar à esquerda.
Estas eleições autárquicas trazem algo que nunca antes aconteceu no nosso concelho e que se prende com a quantidade de arranjos que se concentraram e estão decorrer desde há três ou quatro semanas para cá.
A título de exemplo o arranjo da primeira rotunda concelho para quem vem da A8, foi pedido repetidamente pela Junta do Juncal à Câmara desde 2005. Nunca foi feito. Há dois dias até relva em tapete levou, e sabemos a diferença do custo da relva semeada e atapetada...
O público tem de escolher entre, quem pode recorrer a recursos que são públicos e não se preocupa em desbarata-los, e quem não o pode fazer porque simplesmente não está no poder. As obras eleitorais, que sempre existiram, mas cá entre nós nunca na dimensão que agora observamos, são por isso algo que podemos classificar de concorrência desleal.
Será que basta negar que se é socialista e arranjar o degrau à frente da porta, pintar o chão de preto e arranjar as rotundas para fazer alguém que discorda do modelo do rendimento mínimo, que acha que devia haver menos Estado, que não quer o TGV a passar no Juncal, que não gostou do autoritarismo e da arrogância do executivo do Sr. Salgueiro, que acreditou que a Casa dos Calados e o Salão Paroquial iam ser recuperados e foi enganado, que se envorgonhou com a Tourada nas Festas de São Pedro, e mesmo assim irá votar PS?
As caravanas eleitorais transmitem o entusiasmo, a alegria e os valores dos candidatos e das candidaturas.
Ontem a caravana dos carros alugados pelo PS, passou na rua onde moro.
Estando eu visível da estrada (a uns 15/20 metros) assisti a uma curiosa coincidência. Todos os carros (contei cinco todos iguais) pararam ao longo da rua, mesmo ali è frente do onde eu estava.
Ficaram a buzinar, ora com pausas curtas e longas, ora em contínuo, como se comunicassem em morse. Deu para entender que usam as buzinas dos carros para se certificarem que nenhum se perde dos outros.
Continuei a fazer o que já fazia antes do reagrupamento da caravana, sem lhe dar importância, mas confesso que durante aquele mais de um minuto em que ali estiveram parados, olhei para eles e reparei que todos os condutores e acompanhantes estavam contentes pois sorriam, talvez por saberem que nenhum carro se tinha perdido. Também estavam a olhar para mim, mas devia ser a tentar convencer-me a votar no PS.
Realizou-se hoje o último dos debates organizado pela Rádio D.Fuas FM em conjunto com a Zona TV.
Também o mais esperado entre Julio Vieira (PSD) e João Salgueiro (PS).
A diferença é abismal. de um lado Julio Vieira a demonstrar serenidade, convicção e coerência na apresentação do projecto que vem defendendo e no qual acredita. Um projecto de viragem consistente e perfeitamente sustentado a todos os niveis.
Do outro lado o actual Presidente, João Salgueiro,estranhamente nervoso, desligado da função que tem vindo a exercer (parece desconhecer os dossiers e desvia a atenção de alguns por não estar à vontade) a falar sistemáticamente na primeira pessoa do singular e pasme-se, afirmou que recebeu um concelho cheio de "ervas na beira das estradas" - recebeu de si próprio retorqui Julio Vieira - recordando-lhe os 20 anos de Vereador a tempo inteiro e os dois ultimos mandatos como vice-presidente.
João Salgueiro não tem programa porque diz não ser preciso - ele próprio e a sua experiência são suficientes.
João Salgueiro passou o tempo a relatar a valia do seu curriculo, a sua capacidade para resolver os problemas a todos os que lhe vão pedir, enfim para quem conhece Salgueiro ainda pior do que nós conheciamos.
Julio Vieira não apenas ganhou. Deu uma abada monumental.
Julio Vieira vai ser o próximo Presidente da Cãmara Municipal porque tem um projecto para o nosso concelho e vive como muitos de nós inconformado com a actual situação.
João Salgueiro terminou a pedir que a partir da próxima terça feira (já na rua em campanha) a população do concelho o venha abraçar. A ele e ao seu projecto que é ele também.
A partir da próxima terça feira vamos finalmente deixar de ser governados pelo Sr Salgueiro, espero que para sempre.
Parabéns Julio.
Espero que consigas transmitir às pessoas do nosso concelho o projecto do PSD, com a clareza com que o tens feito nos últimos tempos.
«Traição
Mentira
Euforia
Deslumbramento pelo poder
Caça as bruxas
Arrogância
Dívidas longo prazo
Prepotência
Murros na mesa
Dívidas longo prazo
Ossadas profanadas
Taxa ilegal da agua
Actas rasuradas
Aumento de impostos
Dívidas longo prazo
Aec's
Dívidas longo prazo
Tourada
Passaram 4 anos»
Esta foi a minha intervenção na última Assembleia Municipal. Lá não li o título.
Para quem não pode ouvir o dabete, partilho aqui um dos momentos em que João Salgueiro se mostra no seu melhor.
É possível alguém afirmar algo com convicção e no momento seguinte dizer exactamente o oposto, com naturalidade? É sim, e aqui está a prova.
Hoje em conversa com um habitante dos Casais de Matos, Freguesia da Calvaria, veio à baila a estrada da Cruzinha, de que já falei aqui e aqui.
Não repetirei aqui as palavras usadas por essa pessoa, que estava muito desagradada com a governação de João Salgueiro, mas disse, o que todos sabemos, que a Câmara Municipal ganha milhares de euros a vender a água que capta à volta da sua terra, e que em quatro anos a maior despesa que ali foi feita foi a colocação do cartaz dizendo 'Cumpri'.
Depois deste post e mais este, há novidades no sítio de João Salgueiro. Continua em construção mas foi adicionada a imagem do poster da campanha. Sugiro por isso, a quem o quiser vandalizar, que o faça em casa no écran do seu computador.
Hoje estive a nevegar no exterior da zona wireless do Espaço Jovem de Porto de Mós, e em cerca de meia hora que ali estive reparei que o horário de inconveniência fez que várias pessoas ao chegarem à porta voltassem para trás, pois estava fechado. É normal. Os museus também estão fechados ao fim de semana e feriados porque o seu funcionamento está focado em quem lá trabalha e não em quem os poderá visitar.
Mas o assunto que me faz escrever não é o Espaço Jovem mas sim o sitio de João Salgueiro.
Depois da versão inical que aqui foi referida neste post, hoje voltei a digitar o endereço joaosalgueiro2009.com.
Há novidades. O site está em construção. O que encontrei foi isto, que é o que poderemos chamar a segunda versão do sitio de Salgueiro.
Não levarão a mal se eu arriscar uma pequena advinhação e adiantar a terceira versão.
Para além do lixo nas bermas, a forma como reagimos positivamente ou não ás inverdades das campanhas eleitorais, de quem vai a votos, também é um bom "barómetro" da maturidade civica e democrática de um povo. Já aqui repudiámos a vandalização de um cartaz de João Salgueiro, pelo que soube,hoje, mais um foi vandalizado na Ribeira de Baixo.
Em vez desta mostra de um comportamento menos civico perante uma campanha feita de pouca seriedade politica, que tal serem colocados uns cartazes ao lado com o seguinte teor: Sr. Salgueiro, não cumpriu porque não fez isto, isto e ainda mais isto.Não cumpriu porque nem sequer fez nada. Não cumpriu porque não prometeu nada para esta terra. Ou então um simples: Se cumpriu dê a vez a outros que façam melhor porque o que cumpriu é insuficiente para nós!
O homem que tem por imagem de marca o facto de não ler blogs já tem um sitio de campanha.
o sitio joaosalgueiro2009.com tem um nível gráfico próprio de alguém que fica vaidoso com obras bonitas e de facto o único reparo fica-se mesmo pelo conteúdo. Após várias dezenas de cliques sem saída, encontrei finalmente um discurso seu. Não é o famoso discurso que proferiu aquando da inauguração do CIBA, mas um outro onde sobresai a frase "quem me conhece sabe que com a minha capacidade de trabalho e de diálogo, muito ainda tenho para dar ao meu concelho."
Dizer esta frase num espaço cheio de camaradas ávidos por aplaudir será normal, mas coloca-la na net digamos que é arriscado.
Podemos observar o sitio do camarada João Salgueiro como algo de revolucionário, considerando que passou o mandato orgulhosamente infoexcluído, mas depois de ouvir João Salgueiro a gabar a sua capacidade de diálogo será mesmo caso para relembrar os clássicos: Elogio em boca própria soa a vitupério.
Aguardemos por mais actualizações.
Há pouco mais de um ano e meio, Porto de Mós foi mais uma vez notícia de âmbito nacional, pelo facto de a água pública ter sido dada como imprópria para consumo.
Pelo foi tornado público nessa altura, o alerta foi lançado por uma particular e não na sequência das análises que a lei obriga a Câmara fazer de forma a monitorizar a qualidade da água.
Depois da nova polémica da taxa dos contadores que a Câmara, ao contrário das indicações que recebeu, se recusou a extiguir e pelo contrário até aumentou, será caso para perguntar:
Em que condições estará a água que é vendida aos portomosenses? Será qua a Câmara aguarda por uma novo alerta de um particular?
Deixo-vos com uma imagem da parede exterior do depósito elevatório de Albergaria, junto à casa do Presidente.
clique para ampliar
Câmara Municipal de Porto de Mós, novamente em destaque na imprensa nacional.
O nosso Presidente de Câmara que se sente,sempre, muito "orgulhado" com o que faz e fez no seu mandato, devia saber justificar porque é que Porto de Mós é um dos concelhos que mais desceu no indice de qualidade de vida dos seus munícipes, no Distrito de Leiria:
Com uns dias de atraso, aqui vai a notícia do Jornal de Leiria sobre a não-Tourada do São Pedro
clique para ampliar
Olhando para este prospecto surgiram-me duas dúvidas.
- Quem constitui a Comissão de Festas de S. Pedro 2009?
Há algum envolvimento da Câmara ou do Fundo Social nesta Comissão?
- Quem irá suportar os prejuízos resultantes do cancelamento da corrida?
Será a Comissão, o empresário, a Câmara ou o Fundo Social?
Numa coisa estamos certos: Ninguém será responsabilizado pessoalmente por este azar!
As Festas de São Pedro estão a correr bem.
Já foram abençoadas por São Pedro com uma chuvinha, mas de resto tudo está pelo melhor.
De resto... quer dizer.
Parece que a corrida de touros não correu nada bem, ou melhor não chegou mesmo a correr.
Por não cumprir um qualquer requisito legal, o Director da corrida disse ao megafone que 'por culpa da Câmara...'.
Claro que o Sr. Salgueiro, aficcionado da festa brava, que não teme um par de cornos (os mais famosos cornos são neste momento os de Manuel Pinho) não deixou que a sua imagem de grande organizador de eventos fosse beliscada, e sacou do microfone e começou a justificar-se.
Dizem algumas más línguas que o nome de José Ferreira chegou a ser referido.
Felizmente a polícia estava presente no recinto e, à excepção da difícil devolução do dinheiro dos bilhetes, tudo acabou por se acalmar.
A edição de O Portomosense de 25 de Junho de 2009 tem outro ponto de interesse, que respeira À CARTA AO DIRECTOR.
clique para ampliar
Para mim, e durante a governação Salgueiro do nosso concelho, esta será a mãe de todas as cartas ao director.
Pode dizer-se que o diagnóstico é uma arte. Não fosse a Drª Clarisse uma entendida nas ciências médicas.
Termino dizendo que de tão acertada que está a Drª Clarisse, que para João Salgueiro esta carta não terá assim tanta importancia, pois ele sabe lidar como ninguém com o facto de ser desmacarado. A saída para situações como esta é criar uma mentira ainda maior.
Ainda assim espero que esta carta seja lida e relida pelos portomosenses.
Como aqui escrevi em Janeiro passado, Salgueiro irá ser o candidato do PS à Câmara de Porto de Mós.
Como disse na altura, o tabu que Salgueiro tentou encenar, livrou-o de ter de responder a algumas perguntas que seriam pertinentes. Basta ver que 70% desta notícia é ocupada pelo mesmo tabu, conseguindo ainda que fique uma réstea de dúvida e que alimentará ainda mais outra entrevista. Arrisco-me a dizer que será lá pelo final de Junho.
Salgueiro consegue assim em três entrevistas seguidas, distribuidas ao longo de seis meses, ser assunto na imprensa regional evitando responder a questões sobre o seu desempenho.
Há ainda um outro elemento nas suas declarações que merece ser comentado.
Salgueiro diz que a ÚNICA condição que impôs ao PS foi manter o seu número dois, Albino Januário. Esta frase é interessante e merece uma análise cuidada. Podemos daqui tirar várias ilações.
1 - O PS não gosta de Albino Januário. Se gostasse, a questão nunca seria colocada nesses termos.
2 - Salgueiro sabe como lidar com o seu director financeiro. Já o testou e tem como certo que, mesmo quando o desautoriza, mesmo quando decide sozinho e inventa prioridades não orçamentadas, mesmo quando lhe troca as voltas às contas, Januário acaba sempre por digerir a afronta. Deus sabe quantas caixas de anti-ácidos terá consumido nestes quase quatro anos!! Para o poder ter na mão, Salgueiro sabe bem que esta é a hora de lhe agradar e de facto, faz sentido simular que Januário é importante na sua lista.
Além disso, Salgueiro está a par dos rumores que associam Januário a uma possível lista concorrente. Nesse cenário, qualquer justificação que o actual Vice Presidente apresentasse para a sua candidatura fora do PS, nem que não fosse cabeça de lista, seria muito prejudicial para a candidatura do PS. Fazendo-o sentir-se importante têm-o sob controlo durante o processo eleitoral.
3 - Se a única exigência que Salgueiro faz em termos de listas respeita a Abino, fica claro que os restantes elementos da lista são prescindíveis. Sobre o quinto e sexto da sua lista de 2005 não há surpresa. Talvez também não haja sobre o quarto (Jorge Cardoso), mas sobre o terceiro (Rui Neves) acaba por ser uma revelação interessante. Será que Salgueiro irá deixar cair Rui Neves? Seria interessante. Salgueiro com o tão bom relacionamento que tem com o PS distrital, conseguirá colocar Neves numa qualquer prateleira partidária e assim conseguir um útil bode expiatório para todos os tristes episódios que se têm passado no pelouro da educação. Faz sentido.
4 – Considerando que a Lei da paridade obriga a um elemento do sexo feminino nos três primeiros lugares da lista, e que Jorge Cardoso (mirense) não continuará, Ana Paula Noivo é uma possibilidade. Albino Januário será importante na lista ao ponto de ser ouvido na escolha do terceiro lugar? Ou isso será resolvido como se de uma obra não orçamentada se tratasse? Não terão os anti-ácidos em excesso efeitos secundários?
Ficamos a aguardar pela terceira entrevista sobre o mesmo não-assunto e também por mais desenvolvimentos sobre isto.
O Luis já referiu este assunto, mas vou aqui colocar regularmente fotos do "andamento" das obras do Pavilhão Gimnodesportivo do Juncal.
O pavilhão está em condições para ser utilizado. Se as eleições fossem na próxima semana o pavilhão estaria em condições para se fazer a festa.
Imagino que o Sr. Salgueiro aguarde a divulgação do candidato do PSD para tantar ofuscar o facto com esta a inauguração. Parece que já estou a ver a o Sr. Salgueiro a justificar-se dizendo que falta adquirir uma mesa e duas cadeiras.
A política é feita por momentos que valem mais do que a satisfação das necessidades das populações. Os juncalenses que esperem, que têm jeito para isso.
Quanto tempo passará até ao dia da fita cortada?
"... é que não há coração que aguente ver esta terra, desde há mais de uma dezena de anos, a andar a passo de caracol, com obras e iniciativas avulso, sem brio, sem ligação entre si, e sem a mínima perspectiva de futuro."
Parte do editorial da última edição do Portomosense. Ler o resto aqui.
Caro Isidro,
Concordo, subcrevo e aplaudo o teu editorial.
Gostaria de saber o que o Sr. João Salgueiro tem a dizer sobre "o que (não) se passa na minha terra."
Um Abraço
Após a rescisão do contrato entre a Ludico Ideias e a CMPM, cabe ao Executivo decidir o que fazer até 13 de Abril, dia em que se inicia o terceiro período.
Sobre este facto algumas considerações podem ser feitas.
1 - Qual o valor que a câmara recebe do Ministério da Educação por cada criança para a realização das AEC's?
2 - Qual o valor que a câmara gasta com a realização das AEC's?
3 - Existe alguma diferança entre estes dois valores? Positiva ou negativa? A Câmara ultrapassa o valor disponibilizado pelo Ministério ou gasta menos que o que recebe e arrecada a diferênça fazendo assim das AEC's uma fonte de receita?
4 - É razoável escolher para 'tapar o buraco' até ao final do ano lectivo uma das entidades preteridas no início do ano? Não me parece descabido.
5 - Considerando que os preços apresentados nas candidaturas antes do início do ano lectivo pressupunham receitas durante nove meses, será possível que quem quer que seja que venha a prestar este serviço à Câmara o consiga fazer aos mesmos preços apresentado em concurso num cenário de apenas três meses de receitas? Virá este serviço a ser mais caro neste período do três meses do que foi proposto no inicio do ano? Nesse caso fará sentido pensar em exigir uma indeminização à empresa Ludico Ideias por este custo adicional?
6 - Será possível conseguir que os mesmo professores contratados pela Ludico Ideias passem a prestar serviço para a entidade que agora venha ser contratada? Parace-me razoável, até porque desta forma asseguram trabalho por mais uns meses.
7 - Fazia sentido a Câmara lançar um concurso por três meses e um ano? Julgo que sim embora nesta fase do campeonato isso não seja possível. Há no entanto condições para um compromisso tácito entre a entidade escolhida e a Câmara no sentido de vir a ter alguma vantagem no concurso do próximo ano lectivo. Neste cenário é importante que a entidade se lembre que estamos num ano eleitoral e tudo pode acontecer.
8 - Conseguirá o executivo de João Salgueiro tirar um outro coelho da cartola e resolver este grave problema de outra forma? A experiência de Rui Neves na área será determinante.
Outras notas
Não comento aqui aos cinco (5) trimestres que a Câmara demorou a entender que a Ludico Ideias não estava a cumprir os serviços mínimos, nem ao texto do Portomosense de 19 de Março de 2009: «Rui Neves, vereador da educação da autarquia, decidiu, então, [cinco trimestres depois!!] averiguar o que se estava a passar e efectuar um levantamento, em termos de material escolar, para confirmar a veracidade das falhas apontadas».
Deixo os comentários para os leitores.
Na sequência da greve marcada pelos professores das AEC's (Actividades de Enriquecimento Curricular) do nosso concelho, alguns pais receberam esta informação.
Clique para ampliar
Tenho acompanhado o assunto com a confortável distância de quem não tem filhos nas AEC's, mas de facto o assunto está a chegar ao pouco racional.
As queixas dos professores relativamente aos atrasos de pagamento por parte da empresa Ludicoideias, prestadora do serviço contratada pela Câmara, não terminam.
A Câmara cumpre o seu papel pagando a tempo e horas. As justificações que apresenta para não denunciar o contrato com a empresa, dão a entender que o dia-a-dia deste serviço não é acompanhado.
- Será que as obrigações da Câmara terminam passando um cheque?
- Não existe um caderno de encargos que obriga ao cumprimento por parte da empresa das suas obrigações pedagógicas?
- Quem é que deve salvaguardar o seu cumprimento?
- Já nem falo de eventuais falhas para com o fisco por parte da empresa, estando ainda assim a Câmara a proceder aos pagamentos, pois isso são questões legais que me ultrapassam.
- Até que ponto deverá chegar a situação para que a Câmara tome uma atitude?
"O Salgueiro conseguiu ainda a nota máxima de todos os júris para as alegorias e adereços, fantasias, samba-enredo e Comissão de frente."
Público, última hora
Ver mais aqui.
18/Jan/2008
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15/Fev/2009
2 imagens valem mais que 185 palavras.
Depois deste texto do Jorge Vala sobre o estado do Cine-Teatro de Porto de Mós, Salgueiro justifica-se ao Jornal de Leiria dizendo: "Não nos digam que não fazemos nada. Temos feito ali um grande investimento".
Chove dentro do Cine-Teatro há tantos anos e para João Salgueiro a reparação da cobertura "só pode ser feita com bom tempo".
Alguém quer comentar?
(Para ampliar clique na imagem)
No Natal passado as chávenas chinesas oferecidas pelo Presidente da Câmara às crianças do ensino básico foram aqui referidas. Considerando que vivemos num concelho onde existem empresas de faiança em dificuldades o Presidente explicou-se como pode.
No Natal de 2007 fomos ainda brindados com uma mensagem de Natal no site da Câmara, escrita praticamente em português.
Este ano não houve mensagem de Natal, mas a prenda do Presidente parece ser uma tradição que veio para ficar.
No espectáculo de Circo de Natal promovido pelo Municipio para as crianças foi distribuida uma prenda a cada uma.
Vejam qual foi a escolhida.
Ando há alguns dias para comentar este texto do nosso Presidente da Câmara.
Tem muitas deixas que mereciam comentários, e ao mesmo tempo não tem ponta por onde se lhe pegue.
Fico-me dizendo que quem governa com tanto ódio e recalcamento não pode decidir com serenidade.
Esta frase é de Alberto Costa, Ministro da Justiça, e foi proferida no Congresso Distrital do PS, realizado no passado dia 8 em Porto de Mós.
Depois de ver isto e isto é fácil de entender que João Salgueiro também será uma inspiração para Ricardo Araújo Pereira.
Há pouco mais de dois anos começou a ser cumprida uma das promessas que levou o Sr. Salgueiro, nosso Presidente de Câmara, a Fátima a pé após a sua vitória eleitoral. Refiro-me à Casa Velório do Juncal na freguesia onde resido.
Como a opção de comprar um terreno era muito dispendiosa e de forma a minimizar o investimento, coisa que no Juncal tem de ser gerida com muita parcimónia (tanta que ronda frequentemente a mesquinhez) o terreno escolhido foi o do cemitério antigo que fica por de trás da igreja e que se encontra desactivado há 80/90 anos.
O Presidente da Câmara logo que pôde avançou para o terreno e toca de remover as ossadas com uma escavadora.
O Presidente da Junta e o Pároco, ávidos de uma obra importante para a Freguesia e Paróquia, respectivamente, consideraram que o trabalho estava a ser feito com respeito, como se ‘respeito’ fosse uma função accionada por um botão nos comandos da referida escavadora.
Nem toda a população concordou com os métodos utilizados para o levantamento de ossadas e daí até que uma denúncia chegasse ao Instituto Português da Arqueologia (IPA) passou pouco tempo. Como era de esperar a obra foi de imediato visitada pelo antropólogos do IPA (ou antropófagos, como sempre lhe chamou uma pessoa que acompanhou todos os acontecimentos) e a obra teve de ser interrompida.
As ossadas espalhadas pelo terreno, assim como outras que se encontravam junto às raízes das árvores já cortadas, foram recolhidas por arqueólogos que lamentaram o que ali se tinha passado. Pelo que tive a oportunidade de conversar com as duas técnicas que executarem estes trabalhos, soube que o levantamento de um cemitério não é feito todos os dias, mas é a forma mais eficaz de conhecer as pessoas de uma determinada comunidade no passado. A partir da ossadas é possível estimar a estatura da população, com que idade morreram, as doenças mais frequentes, entre outro tipo de informação. Por exemplo fiquei a conhecer objectivamente os efeitos da osteoporose assim como vi deformações provocadas pelo esforço e por doenças. Tudo a partir de restos mortais de meus conterrâneos, onde se incluem familiares meus que já partiram. Toda esta informação se perdeu por acção da escavadora.
Nesta fase entendeu-se que era muito caro e dispendioso proceder a todo o levantamento das ossadas e acordou-se levantar as ossadas apenas nas zonas das sapatas. Confrontado numa Assembleia Municipal com o facto de desta forma estar a separar famílias que quiseram ser sepultadas juntas, o Presidente da Câmara justificou-se dizendo que os técnicos eram muitos lentos no seu serviço, e, interpretei eu, como o calendário eleitoral é quem mais ordena, the show must go on.
Nesta fase a ‘bola ficou do lado’ do Gabinete Técnico da Câmara que teve de definir a localização das sapatas. Este trabalho será de tal complexidade que demorou dezanove semanas até que os técnicos soubessem onde poderiam escavar.
Durante estas dezanove semanas, ocorreu o episódio mais macabro de toda a novela. Na manhã do dia 15 de Outubro de 2006 foram encontradas no adro a Igreja, assim como no lugar do Andam em vários locais, “cerca de dois quilos de ossos” conforme consta no auto da GNR chamada ao local para proceder a sua recolha. Durante as dezanove semanas em que os técnicos camarários trabalharam afincadamente da escolha da zona de implantação das sapatas, a entrada no antigo cemitério ficou vedada com dois portões velhos amarrados por dois arames.
Este é o rigor técnico que temos na Câmara Municipal, cujo Presidente é um homem que diz entender de obras e faz questão de escrever nO Portomosense que chega às 7h da manhã aos Paços do Concelho para dirigir o pessoal.
A obra está pronta e quis o destino que fosse inaugurada no dia de Finados, logo depois da noite das Bruxas, ou segundo a tradição anglo-saxónica, de Helloween.
O povo, que depois da missa de Todos os Santos ruma ao actual Cemitério, esbarrará com um lanche de papas e bolos, um metro acima do chão onde rolaram caveiras profanadas de juncalenses. É de esperar o discurso de lançamento da campanha eleitoral.
Salgueiro Sim, pela nossa terra.
Digno do Halloween.
Graças a uma nova funcionalidade do Vila Forte, podemos todos ouvir o discurso do nosso Presidente da Câmara por ocasião da Inauguração do CIBA.
Prof. António Câmara - Palestra
Agradecemos à Zona TV
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