MFL está de saída e de regresso ao seu cantinho no Banco de Portugal (não sei se já estará reformada), que funciona, tal como o Ministério das Finanças, de albergue dos economistas políticos, que não são exactamente os que fazem da economia política o centro da sua vida profissional mas os economistas que decidem fazer umas incursões pela carreira política. Com rede, evidentemente! Porque isso de risco e de empreendedorismo é bom para os outros e ... para o discurso. Se alguma coisa correr mal…
Seria pois a hora de fazer o balanço desta sua última passagem pela política a tempo inteiro. Mas não dá! É que, sem receio de ser acusada de falta de escrúpulo em ser juíza em causa própria, já disse que foram atingidos todos os objectivos a que se tinha proposto para a sua liderança. Quando assim é, quando todos os objectivos são atingidos, não pode ficar uma réstia de dúvida sobre o êxito da missão…
Assim sendo, e pelo que é possível detectar à vista desarmada por quem minimamente acompanhou estes últimos dois anos, só se consegue encontrar uma explicação. Que é esta: os objectivos a que a líder do PSD se propôs para o seu mandato fazem parte da sua esfera pessoal. Nem por escutas lá chegaríamos. Traçou-os sozinha, manteve-os mais bem guardados que o segredo de justiça, não disse nada a ninguém e, agora que chega ao fim, diz que todo foram atingidos. Nem um falhou!
Só por evidente má fé alguém pode duvidar. E só por ainda mais evidente má-fé, e por uma enorme dose de ignorância, alguém poderá sequer ter a veleidade de pensar em fazer o tal balanço. Como seria possível se lhes falta conhecer o essencial, as balizas da avaliação que são os objectivos e as metas traçadas no seu mais profundo e respeitável silêncio?
Mas MFL é antes de mais uma querida. Não queria despedir-se de nós sem uma única falha, qualquer coisita, uma pequena gafe que fosse a que nos pudéssemos agarrar para darmos largas à nossa eterna má-língua, à nossa idiossincrática mania de maldizer. Para gáudio de toda a imensa maioria que a quer ver pelas costas teria de fazer uma mesmo a sério. Uma daquelas argoladas que ninguém lhe iria perdoar.
Pensou em qualquer coisa como parar com a democracia por seis meses. Logo concluiu que essa não, já tinha sido chão que dera uvas. Uma qualquer sobre imigrantes? “Bolas, também já gastei essa” – pensou. Pela cabeça passava-lhe ainda salário mínimo, avaliação de professores quando, de repente, lhe saiu o seu eureka: Joaquin Almunia. Sim, se ele tinha sido tão atacado por toda a gente com aquela de Portugal estar igual à Grécia, era mesmo aí que estava a chave do sucesso. Ou não fosse ela uma mulher bem sucedida que cumpre todos os seus objectivos!
Estava encontrada a solução. Só faltava definir os contornos. Teria que ser algo de incisivo e suficientemente provocatório, de preferência com um impacto de colisão frontal com as posições que assumira em torno do Orçamento. E onde? Numa entrevista de pouca visibilidade? No parlamento? "Já sei", rematou com ar de quem tinha encontrado a solução para salvar todas as “piquenas”empresas do país: “vou dizer na conferência da Câmara de Comércio Luso-Francesa que Portugal está rigorosamente no mesmo caminho da Grécia …"
@joaomiranda É cada vez mais evidente que Manuela Ferreira Leite ganhou as eleições. Governo vai rever construção de auto-estradas
retirada da net
Esta semana em post "pedi" que os politicos tivessem vergonha e que se calassem em relação ao caso face oculta, pois estavam a ir longe demais nas insinuações mútuas (governo e oposição) que estavam a fazer e que desta forma colocavam a democracia e um dos pilares fundamentias, justiça, em total descrédito.
Por motivos pessoais estou em casa e estou a ver o debate quinzenal, o que se passou é indigno de um Primeiro-ministro. Em vez de esclarecer dúvidas e demarcar-se dos ministros e vice-presidente da bancada socialista quando afirmaram que houve espionagem politica, no caso "face oculta",o PM proferiu afirmações que pouco, diria, nada abonam em seu favor como líder de um governo de um país democrático.
O não responder a perguntas em concreto já é imagem de marca.
Louçã esteve bem em "teimar" em saber porque Sócrates em tempo disse na AR que nada sabia disso, leia-se PT compra TVI, e agora diga que não sabia oficialmente.
Só CDS-PP e PCP, falaram das questões graves que o país atravessa em termos económicos e financeiros.
Mais uma vez não gostei da prestação de Ferreira Leite, o "ódio" ao PM turva-lhe a clareza das intervenções.
Quem puder que veja nas noticias as intervenções deste debate em que soubemos que o salário minimo vai subir para 475 euros.
imagem via sapo
É a doideira completa neste país.
Um país à beira da bancarrota, também, nos valores democráticos e da decência politica.
Manuela Ferreira Leite exigiu hoje no Parlamento que se esclareça tudo sobre os vários casos que agitam a opinião pública. A presidente do PSD disse hoje no Parlamento que "as dúvidas políticas não se resolvem destruindo provas", referindo-se às escutas entre Sócrates e Vara que foram dadas como nulas pelo Supremo Tribunal. Para Ferreira Leite "as dúvidas não se resolvem destruindo provas". via sapo
É inadmissível.
Sócrates acusa Manuela Ferreira Leite de ser conservadora e que ele é que é moderno e progressista, mas afinal quem é liberal tendo como base estes exemplos:
Lei das uniões de facto: ser liberal é obrigar quem não quer casar a ter os mesmos direitos e deveres de quem é casado?
Lei do divórcio: fazer com que não haja responsabilização a quem denuncia um contrato é ser liberal ?
A grande entrevista na RTP de Ferreira Leite que decorreu durante a hora do SLB contra os Ucranianos seria um problema, pois com 6 milhões de adeptos..., sobravam poucos para ver a entrevista, mas como o jogo só deu em diferido na SIC, já depois da entrevista, foi possivel ver MFL e ficar a saber que, definitivamente, temos por onde optar, pois os candidatos a Primeiro-ministro são muito diferentes.
MFL esteve globalmente bem, não se comprometeu com nada, a não ser que não irá aumentar impostos, quanto a mim esteve mal na explicação da escolha de António Preto e não gostei da insinuação que se fosse ela a presidente do partido, na altura, provavelmente Isaltino e Valentim Loureiro seriam os candidatos do PSD.
Gostei da postura forte e determinada com que fala de Sócrates, sem medo, com garra, gostei da afirmação que não faz politica com powerpoints e que as pessoas no dia a dia são naturais e como tal, ela é como é e quem gosta gosta quem não gosta azar, não vão ao engano.
Esteve também bem ao dizer que Sócrates deve fazer frentes a frentes com os outros candidatos e não só com ela, para que as pessoas percebam ao que vai cada partido em relação aos outros. Falou-se pouco do programa eleitoral, até porque ainda não foi apresentado, mas gostei da postura, pareceu mais à vontade.Vamos esperar pelas próximas entrevistas e debates. Podem ver alguns vídeos da entrevista AQUI.
Há mais PSD para além de Manuela!! (Digo eu)
Manuela Ferreira Leite mostrou,há pouco, na SIC, que felizmente, aquilo que muitos dizem que votar PS ou PSD é mesma coisa, não é verdade, mais, demonstrou que o caminho se faz caminhando sem ziguezagues, que no fim se pode derrotar aquele "animal feroz", que era invencível e que a receita de ter alguém igual a ele para o derrotar é errada. Gostei da postura, das explicações e da aula de investimento público.Soube reconhecer aspectos positivos de algumas decisões deste governo, demonstrou que o PSD não é, neste momento "bota abaixista", que tem uma Senhora á frente dos destinos do PSD e que há outra forma de fazer politica que não seja através da demagogia fácil, propaganda e cacique gratuito.Relembrou que não é com os 50 000 militantes que se ganham eleições, mas sim com quem está fora do partido, falou que todos somos necessários para derrotar esta politica que nos está a empobrecer dia após dia e que não é com promessas sem valor que se faz politica.Ficou claro que com este PSD liderado por ela não há lugar a nacional porreirismos, mas sim com trabalho em prol de um País que não está condenado a ser pobre pela vaidade de quem o lidera.
Segui a moção de censura a semana passada, a entrevista de Sócrates na Sic, o debate de hoje e a entrevista de há minutos, sou social democrata, mas não alinho em carneirismos, como tal digo que durante esta semana fiquei completamente esclarecido sobre o que é o projecto PSD para o País e o projecto Sócrates, um projecto de um partido vs projecto de um Homem cada vez mais só, é tipo confundir a estrada da Beira com a beira da estrada, e ainda bem.Não tenho problema nenhum em assumir que em alguns momentos duvidei do caminho escolhido por esta liderança, hoje reconheço que me enganei, siga para Bingo.
Sinto-me empolgado para participar na vitória do meu PSD, este PSD.Obrigado Drª Manuela Ferreira Leite.
Podem dizer o que quiserem, mas quem tinha razão ao advertir para os erros das "faraónicas" obras públicas era Manuela Ferreira Leite, o "jamé" de Sócrates quanto ao adiar do TGV e outros projectos deu num "vamos esperar pelas eleições"...
No "31 da armada" está um bom texto sobre o que disse, em tempo oportuno, Manuela Ferreira Leite sobre o assunto, AQUI.
Sócrates e o seu aparelho partidário arranjaram um novo slogan para Manuela Ferreira Leite,"não tem jeito para a politica", realmente estes Socialista preocupam-se muito com quem não tem jeito, mas enfim.
O que dizer então do Candidato Vital Moreira, parece um saco de areia de tanta "porrada" que leva, ele é o Miguel Portas a mandá-lo ir ler o tratado de Lisboa, ele é o Jerónimo a lembrá-lo que a Revolução da Educação não passa de barralhar tudo e tudo ficar pior e é ele próprio a tentar dar nas vistas, mas sem qualquer nexo.
Numa altura de crise profunda, em que as famílias estão endividadas e sem emprego, numa altura em que os Países estão com dificuldades orçamentais, o Senhor Professor Doutor Vital Moreira um dia quer um novo imposto Europeu, ideia com barbas, mas que só falará dele, imposto, em concreto depois das eleições..., e no dia seguinte já quer mais contribuição dos Países para o Orçamento Europeu.
O que o candidato Vital Moreira devia esclarecer é como é que se reforma a UE por forma a que o Orçamento Comum seja convenientemente distribuido e em que áreas estratégicas porque, caso não saiba, até houve devolução de dinheiro da UE referente ao ano de 2008.
Já para não falar do assunto "tabu", taxa de execução fundos comunitários concretizada pelo Governo PS.
Caso para dizer que em relação à falta de jeito estamos conversados.
Prof. António Câmara - Palestra
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