Estávamos nós a falar da petição e a quase centena e meia de subscritores, quando alguém fez referência ao último "histórias da minha burra", no Jornal "OPortomosense", dizendo que não compreendia a posição de João Neto em relação ao Vila Forte e em concreto à petição contra a localização da casa velório em Porto de Mós.

Não vou tecer comentários sobre a visão da "Miquelina" em relação à petição, mas gostei deste argumento: "A petição até pode não levar a nada, ter alguns nomes repetidos e incompletos,mas uma petição que já tem mais subscritores que, provavelmente, todos os militantes de todos os partidos em Porto de Mós tem que ter legitimidade, pois que eu saiba ninguém coloca em causa a legitimidade de quem vai a votos só com meia dúzia de militantes".

nota: na petição o meu nome aparece repetido porque não tinha reparado que continha um erro de tecla.É obrigatório a colocação nº BI, que identifica quem subscreve a petição.

Pelo que ouvi, ontem, a Assembleia da República tem novas regras quanto à assiduidade dos deputados:

A Assembleia da República faz boa fé de quem falta ao trabalho por motivo de doença, sugerindo-se que,só, se a ausência se prolongar por mais de uma semana que seja apresentado atestado médico para justificar as faltas.

Os Jornalistas, tentaram, mas não conseguiram falar, sobre este assunto, com nenhum dos administradores da AR, todos os partidos estão representados na administração.

"“ A palavra do Deputado faz fé, não carecendo por isso de comprovativos adicionais. Quando for invocado o motivo de doença, poderá, porém, ser exigido atestado médico caso a situação se prolongue por mais de uma semana."

De Sócrates a Louçã, passando por Portas e Jerónimo, todos, á excepção de MFL, foram eleitos por mais de 90% dos votos dos seus militantes, como se pode ver a democracia nos Partidos Portugueses está de boa saúde, ou votas em mim ou cala-te.Depois não se queixem.De resto está tudo bem!!!

      Acabei agora de ler uma entrevista  no Jornal de Negócios, de 11 de Janeiro, de 2009, ao ex-Ministro Daniel Bessa absolutamente fantástica. Entre muitas confidências pessoais invoca do princìpio de Peter -Laurence Johnston Peter (1919–1990)-  segundo o qual, " através de várias observações e exemplos o autor demonstra que os funcionários começam a trabalhar nas posições hierarquicamente inferiores. Quando, porém, demonstram competência nas tarefas desempenhadas, via de regra são promovidos para graus superiores. Esse processo mantém-se, até que esses funcionários atinjam uma posição em que já não mais são "competentes", isto é, capazes de desenvolver a contento as tarefas.

Como a "despromoção" não é um mecanismo habitual, as pessoas permanecem nessas posições, em prejuízo da organização a quem pertencem. A isto Peter denomina de "nível de incompetência" - o grau a partir do qual as pessoas não têm competência para a posição que ocupa"-

 Segundo Daniel Bessa ,  em política  "não interessa o pasado acumulado , valemos pelo que ainda podemos fazer" . "Não fazer fretes, nem assinar  entradas para os " boys" e "girls "do PS ," deu-lhe apenas 5 meses   no governo de Guterres.  . " o PS fez uma festa quando eu saí" acrescenta o ex- Ministro .Porquê? Porque já tinha feito tudo o que o partido precisava,  já não podia  fazer mais.

 O princípio de Peter, devia estar desactualizado e em queda, mas  está cada vez mais activo e actual. Estou certa ou estou errada? 

Hoje, na minha caixa de correio, olhem o que me chegou!!