Era este o "título" que se dava a aqueles que na escola, tinham pena dos putos e das garotas da primária, na Fonte do Oleiro. Por muito que quisessemos, eu e o meu irmão nunca nos sentimos integrados naquela cultura do "quanto mais macho" melhor. Nós sempre nos viramos mais para a Vila, a nossa mãe e os primos maternos eram mais "cool", os amigos das Eiras da Lagoa e Bairro S. Miguel eram a referência, assim como alguns da Vila....
Foi assim durante anos, ainda que sempre fieis aos vizinhos, Óscar, Paulo "Cigano", Nuno Afonso, "Zé d'Avó" e Nuno Monteiro, que eram os nossos "Guarda Costas". No entanto, tudo começou a mudar no ciclo, onde a escolaridade obrigatória determinava a conclusão do 6º ano! A maioria dos nossos "body guards" ficaram por ali, enquanto os filhos do "Espalha" e de mais uns poucos teimaram em seguir a escola. Aí começaram, então, as diferenças.
Felizmente sempre soubemos escolher os amigos, muitos deles da Serra, do Andam, do Alqueidão que, como nós, fugiam à lei normal da vida, depois do 6º ano, trabalho todos os dias da semana...
Fiz amigos para a vida, muitos deles seguiram os estudos como nós, outros nem por isso, mas a cumplicidade ficou, mesmo passadas estas dezenas de anos.
Este fim de semana tive a prova que valeu a pena Amar a minha terra, o meu Concelho e manter as amizades. Se no Sábado tive uma amena conversa com amigos de infância e juventude sobre a ADP, Bombeiros e demais instituições concelhias, mais fiquei emocionado por ter encontrado um amigo da secundária, em Coimbra, Professor Universitário, empresário de sucesso e que em longos minutos de conversa fomos falando do Concelho que amamos e que nos faz sempre dizer Porto de Mós é,também, nosso!
É bom ouvir, "Pateco, tu no blog podes ser politicamente tendencioso, mas ninguém pode dizer que não gostas de Porto de Mós!"
Esta é a nossa terra!
Porque a opinião dos leitores também deve merecer discussão e debate:
(...)"Os bombeiros devem estar em local fora do centro urbano, não é preciso ser engenheiro ou arquitecto.
A várzea não é o penico é neste momento um aterro de desorganização urbanistico. Porque é que a Câmara comprou os terrrenos anexos ao campo da bola nas eiras da lagoa? porque é que não se potencializou os terrenos comprados ? Com a variante e montes de espaço na Ribeira de Cima, era lá que os bombeiros deviam ir, com espaço para o quartel, escola de bombeiros, protecção civil municipal, policia municipal, GNR, ou seja, criar um campus segurus".
Comentário de "Pragosa" neste post.
Há dias foi inaugurado o espaço social em Porto de Mós, ao que soube, uma aposta pessoal da vereadora Rita Cerejo que devemos enaltecer, ainda mais numa altura em que as dificuldades vão "apertar" de forma efectiva. Fez bem a vereadora em não desistir desse seu projecto e deve servir de exemplo para os demais vereadores do executivo.
O Presidente João Salgueiro, está empenhado, e bem, na eleição das grutas de Mira d'Aire como uma das maravilhas naturais de Portugal, pelo que, aproveitando o "balanço", muito gostaria que o Presidente olhasse, com humildade democrática (nem tudo o que vem do PSD é necessariamente mau...), para as 16 propostas do PSD em relação às nossas, concelho, potencialidades ao nível turístico.
A única residencial da vila está às moscas, o hotel teima em não estar pronto, não é com uma visão redutora das nossas potencialidades que vamos atrair pessoas e investidores.
Já agora, era preciso que algum vereador, agarrasse o assunto EB2 da Corredoura como seu e não deixasse a nossa escola cair aos bocados.
Será que a veradora Rita Cerejo pode fazer uma forcinha? ... e em relação à escola profissional, parque verde, cine-teatro, pavilhão gimnodesportivo, casa dos calados, museu municipal, e ......
A celebração dos 450 anos do Juncal como freguesia, que começou há alguns meses com diversos eventos, tem amanhã um momento importante que vai orgulhar todo o Concelho.
15H00 - Mostra dos artistas Juncalenses no Solar do Povo do Juncal
A Mostra dos artistas Juncalenses, posso garantir-vos que será uma enorme surpresa pelos trabalhos apresentados, um orgulho para todos os Juncalenses.
16H00 - Celebração Solene (Missa) com a presença do Bispo da Diocese do Leiria
É uma enorma honra receber o senhor Bispo da Diocese, os Párocos que passaram pelo Juncal e os padres que nasceram nesta freguesia.
17H00 - Conferência do Professor Doutor Saul Gomes
O Professor Doutor Saul Gomes com diversos trabalhos e livros sobre a nossa região falará sobre a nossa terra.
A presença do Senhor Bispo, do Senhor Governador Civili de Leiria, do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, do Senhor Presidente da Freguesia do Juncal, do Professor Doutor Saul Gomes será uma enorme honra para todos os juncalenses.
Estão todos convidados a juntarem-se a este momento que deixará o Juncal e as suas gentes muito orgulhosos da sua terra.
Li no "Portomosense" sobre a iniciativa de adoptar um troço do rio Lena para lhe dar visibilidade e relevar a importância que tem, devia ter, na vida dos portomosenses; achei logo a iniciativa, da CINCUP, uma excelente ideia.
Via Facebook, mais uma excelente ferramenta de comunicação, recebi o link do BLOG que dá a conhecer tudo sobre esta causa e como a apresentação oficial é hoje, não podia deixar de dar destaque ao "Guarda-Rios".
A apresentação pública deste projecto, realiza-se hoje, dia 25 de Fevereiro, pelas 17.30 horas na Ecoteca em Porto de Mós.
O rio Lena é nosso vamos dar-lhe os carinhos que merece.
fotos retiradas do blog "guarda-rios"
No seguimento do desafio do Sr. Carvalho, acho que não é necessário fazer um post de solidariedade porque além de ninguém duvidar que a temos, infelizmente de nada adianta.
Pedir a intervenção da Câmara Municipal, do Ministério, do Primeiro Ministro ou do Presidente da República nada resolve. É um facto. Claro que num impulso populista qualquer uma destas figuras, ou ainda outra que se venham a lembrar, pode embarcar num teatro em que de facto apenas se quer mostrar solidário e merecedor de alguma simpatia. Foi exactamente isso que aconteceu durante a campanha para as Autárquicas, em que João Salgueiro andou a 'caminhar' para Lisboa com alguns empresários em dificuldades, como foi o caso da Rebelo Carneiro & Ca, Lda, aqui do Juncal, e que infelizmente já encerrou. Fazendo o teatro do 'vamos ver o que se consegue' mostrou boa vontade e solidariedade perante umas dezenas de pessoas que quiseram acreditar que o seu envolvimento seria uma esperança. Quem olha para o que se passa neste tipo de situações sabe perfeitamente que mesmo quando há força política para adiar o fim da empresa, força essa que neste caso não existiu, todo o processo não passa da administração de cuidados paliativos.
Observo neste caso especifico um aproveitamento eleitoral do desespero das pessoas, bem sucedido é certo, mas que é humanamente desonesto.
Pedir mais intervenções idênticas para outras empresas é pedir mais teatro, coisa que agora é menos provável de se conseguir, pois não há eleições à porta.
Sei que dizer isto está fora de moda, mas acredito que cabe à sociedade civil, e não ao Estado, a criação de riqueza, e o mesmo se aplica à resolução dos problemas das empresas.
Pelo que o Sr. Carvalho aqui tem dito, sabemos que hoje na Assembleia Municipal, o Sr. Ferraria deputado do PCP, fará uma intervenção sobre este assunto. É claro que João Salgueiro não hesitará em prometer a salvação das empresas ou até do mundo inteiro, mas as empresas em causa precisam é de vender e na realidade não poderá fazer nada além de promessas. Pedir a sua intervenção é pedir ainda mais populismo e demagogia.
O que a Câmara Municipal podia ter feito era criar a Escola Profissional, coisa que aliás o Sr. João Salgueiro prometeu há cinco anos, e que nunca concretizou. Se esta escola existisse os nossos jovens conseguiriam mais facilmente emprego e quem trabalha poderia melhorar as suas qualificações.
Acho que o que as pessoas afectadas pelo desemprego podem fazer, é em primeiro lugar assumir a situação, e não acreditar nem perder tempo com balelas de Presidentes de Câmara ou de outros políticos. Depois disso, e sabendo que não é fácil conseguir emprego nos dias que correm, podem aproveitar um programa do IEFP e apresentar um projecto de um negócio para a criação de emprego próprio. Cada pessoa conhece as suas capacidades, e com imaginação e o aconselhamento dos técnicos do IEFP podem conseguir dar a volta à situação.
A Câmara Municipal de Porto de Mós vai promover uma campanha de recolha de alimentos no próximo fim-de-semana nos supermercados Intermarché e Pingo Doce, no âmbito do Espaço Social de Porto de Mós, que tem abertura prevista para o final do mês de Fevereiro.
Vamos todos ajudar.
Pavel Kaplun
Em 1992 foi inaugurada em Porto de Mós a recuperação da chamada “Casa dos Magistrados” e transformada em Biblioteca Municipal. Considero esta obra e consequentemente a Biblioteca Municipal um marco no desenvolvimento sócio cultural do Concelho.
Considero mesmo que a Biblioteca Municipal tem dado um forte contributo na aprendizagem de dezenas de jovens alunos que a frequentam diáriamente.
A amizade faz milagres! Sendo eu relapso em termos de consultar blogs, eis-me a ser editor de um dos milhões de blogs que existem. Não tenho acedido a blogs por várias razões. A principal é porque que não tenho tempo. Felizmente, não tenho patrão; mas o reverso da medalha é que tenho de ganhar a vida (mais ou menos honestamente, como dizia um dos meus mentores da juventude) todos os dias. Caso contrário, constarei da lista das Finanças como alvo de penhora. Por isso, não posso acompanhar os milhares de blogs que são criados diariamente em todo o mundo. Em segundo lugar, porque a maioria esmagadora dos blogs que existem não têm qualquer interesse, a não ser para os próprios autores, familiares e amigos que ficam contentíssimos com o feito do amigão. Em terceiro lugar e mais grave, porque muitos blogs são mal intencionados, anónimos e destruidores do bom nome e honra dos atingidos pelos seus escritos.
Contudo, como diz o povo (parafraseado por um iminente político português) "só os burros não mudam" (o que constitui uma ofensa secular para os burros propriamente ditos, animais dotados de superiores qualidades, tais como, resistência ao trabalho duro, orientação para os objectivos a cumprir, frugalidade na comedoria e disponibildade para o sacrifício; embora, quando o dono abusa da autoridade, também são capazes de dar um coice justo e pedagógico no mau dono. Abençoados!).
Sendo assim, mudei, e apresento-me aos leitores do Vila Forte. Sou economista, o que significa nos tempos que correm que sou um especialista em ciências obscuras, sou natural de Castanheira de Pera, um Concelho que, embora pertencendo ao Distrito de Leiria, este nunca lhe ligou nenhuma (somos pobres!) e resido formalmente na Cruz da Légua, lugar onde nenhum Presidente de Câmara de Porto de Mós fez alguma coisa merecedora de referência desde que me casei no vosso Concelho (já lá vão 38 anos, fora os "ameaços").
Portanto, não devo nada a ninguém ( a não ser ao Banco, entidade apropriada para o efeito). Por isso, tentarei contribuir com textos positivos para a reflexão dos leitores (caso queiram reflectir, dado que isso obriga a esforço e ninguém é obrigado a isso e fazem muitíssimo bem porque ninguém lhes paga para pensar sobre os meus escritos). Informo que sou "anti" a todos os "antis" contra pessoas e ideias, excepto o terrorismo, os maus tratos familiares, a perseguição religiosa, o delito de opinião e outras coisa "banais" que vão crescendo subrepticiamente na nova ordem global do nosso planeta.
Informo também que hoje (domingo, quando escrevo) foi um dia de sentimentos contraditórios na minha vida: por um lado, a tristeza por os "Palancas Negras" terem sido eliminados do CAN 2010; por outro lado, alegria por o SLB ter ganho ao Rio Ave. Ou seja, dualidades decorrentes do percurso da minha vida que, aliás, não interessa a ninguém a não ser a mim mesmo. Mas como me poderão ler todas as semanas (terças, às 14H00, se conseguir), acho que devo fazer estas declarações de interesses.
Felicidades para todos e até terça se a Internet permitir, aqui onde me encontro.
"Se o Zé Ferreira tivesse optado por uma solução dinástica, João Salgueiro tinha sido candidato pelo PSD e tinha ganho, quer dizer que os que agora dizem mal, dele, tinham votado João Salgueiro.Afinal quem é que está errado, o povo ou o PSD?"
Por motivos profissionaís e técnicos tenho estado privado da net e arranjei forma de ter possibilidade de vir ao mundo virtual 5 minutos e como anda uma frase a fazer "tilt" há dois dias na minha cabeça, pensei que a deveria partilhar convosco para que também discutissemos o que a frase traduz no dia a dia dos Portomosenses e no seu futuro:
"O problema do concelho e dos Portomosenses é que só vendem coisas uns aos outros"
Para se ter hábitos de cultura é necessário que exitam eventos culturais, isto parece uma lapalissada mas todos concordarão.Muitas vezes ouvimos dizer que há eventos e não há público, uma das causas será a falta de formação/educação/hábitos desde muito novos na nossa população.Tudo o que seja feito para que os mais novos se habituem a ir a eventos culturais terá retorno mais tarde, é um investimento a longo prazo que não deve ser colocado de parte por quem tem o dever de dar ás populações o que necessitam para serem mais felizes, "nem só de pão vive o Homem".
É por isso que devem ser acarinhadas estas iniciativas e sejam criadas as condições para que outras surjam, estou a lembrar-me da Banda, do Grupo Coral entre outros. Há no concelho de Porto de Mós potencial para sermos um concelho criativo nas artes, o que é preciso é haver estratégia, planemamento e que sejam envolvidos os agentes culturais e as escolas.Urge uma politica cultural em Porto de Mós.
Para começar, quem puder, não falte ao Concerto de Reis.
Segundo os Jornais de hoje Porto de Mós vai candidatar o seu património natural ás 7 maravilhas nacionais, as maravilhas do nosso Concelho que vão estar a concurso são as Grutas de Alvados, Sto António e Mira d´Aire, bem como a Fôrnea.
É uma excelente iniciativa,para promover o nosso Concelho e em particular o seu património natural.
A votação do público arranca a 7 de Março e termina a 7 de Setembro, altura em que serão conhecidas as sete maravilhas naturais, numa cerimónia a decorrer dia 11 daquele mês, na Lagoa das Sete Cidades, em S. Miguel, nos Açores. O concurso é promovido no Ano Internacional da Biodiversidade e pretende sensibilizar os portugueses para a necessidade de preservar o património natural do País.
fonte diário Leiria
Estávamos nós a falar da petição e a quase centena e meia de subscritores, quando alguém fez referência ao último "histórias da minha burra", no Jornal "OPortomosense", dizendo que não compreendia a posição de João Neto em relação ao Vila Forte e em concreto à petição contra a localização da casa velório em Porto de Mós.
Não vou tecer comentários sobre a visão da "Miquelina" em relação à petição, mas gostei deste argumento: "A petição até pode não levar a nada, ter alguns nomes repetidos e incompletos,mas uma petição que já tem mais subscritores que, provavelmente, todos os militantes de todos os partidos em Porto de Mós tem que ter legitimidade, pois que eu saiba ninguém coloca em causa a legitimidade de quem vai a votos só com meia dúzia de militantes".
nota: na petição o meu nome aparece repetido porque não tinha reparado que continha um erro de tecla.É obrigatório a colocação nº BI, que identifica quem subscreve a petição.
Nós, os Portomosenses em geral e quem segue o futebol/desporto concelhio em particular, TODOS, temos dificuldade em perceber para que serve o sintético, os campos de ténis e mais uma espécie de parque desportivo, infantil, na zona da "Central" quando nas Eiras da Lagoa estão concentradas as actividades desportivas e de ocupação de tempos livres asseguradas pela ADP.
O que se calhar muitos não sabem é que para além dos problemas de homologação dos sintéticos, aquele espaço é um espaço de vaidades.
Não compreendo porque é que a vaidade faz com que este campo tenha de ficar á beira da estrada e o multiusos nas suas, sintético, "costas", porque é que a bancada,existente, que podia ser mais pequena, não tem cobertura e por exemplo os balneários têm de ficar tão longe do recinto de jogo, já para não falar da capacidade do esquentador/cilindro em que os miúdos têm de esperar uns pelos outros para poderem ter água quente.
Aquela zona é uma imensidão de terreno mal aproveitado, que só se compreende, o seu mal aproveitamento, pela necessidade de elevar egos mal compensados e que teimam em colocar Porto de Mós nas terras da fachada em prol do bem das populações.
Aqui já nem falo nas imensas dificuldades logisticas que se colocam aos pais, atletas e voluntários da ADP para que seja possivel,tentar, rentabilizar aqueles espaços.
Quando não se sabe o mais proveitoso para todos é não fazer nada, estragar é muito mau, mas pelos vistos ninguém se queixa....
Só mais uma nota final, os sintéticos também necessitam de ser regados, pois assim podem ter uma qualidade assegurada para a sua "esperança média de vida", dez anos, se isso não for salvaguardado... e o previsto....é daqui a pouquissimos anos conversarmos de novo, não é Luís Costa?
Conforme na semana passada aqui dei conta o Rotary Club de Porto de Mós prestou ontem uma merecidíssima homenagem ao Dr Manuel de Oliveira Perpétua, numa festa, e digo festa e não cerimónia, porque foi disso que se tratou – uma verdadeira festa – que juntou perto de uma centena de pessoas, entre rotários do clube anfitrião e delegações de muitos outros (Alcobaça, Benedita, Caldas da Rainha, Fátima, Lisboa (Belém), Peniche e Santarém) e antigos alunos e professores do antigo Colégio de Porto de Mós.
A recepção ao Dr Manuel Perpétua foi feita pela Tuna Académica da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria, recriando-lhe o seu verdadeiro habitat natural: entre estudantes, e como só os estudantes sabem fazer. Apesar dos seus 88 anos, acentuados por uma longa doença de 15, logo ali as primeiras provas de tenacidade, vitalidade e de sentido de humor que o aspecto debilitado não deixaria prever: recusou a cadeira de rodas e, embora apoiado, foi pelo seu passo, pisando com os seus próprios pés as batinas estendidas; pouco depois, quando lhe perguntei se estava a gostar da recepção e da actuação da tuna, uma resposta que não posso deixar de partilhar convosco: “Então não havia de gostar? Há tanto tempo que não via pernas tão bonitas!”
Sim, ali estava o Dr Perpétua que sempre admiramos e que continuamos a admirar: lúcido, inteligente, corrosivo… Reconhecendo e cumprimentando toda a gente pelo nome. Se não era à primeira era logo depois de um pequeno esforço de memória… Sempre disponível e visivelmente feliz. Até ao fim! Quando pensávamos estar perante uma resistência tenaz mas de grande sacrifício, concluímos estar perante uma resistência que apenas ia buscar forças à felicidade de estar entre os seus.
A determinada altura sentei-me a seu lado e comecei a falar-lhe de Kant, o filósofo que ela mais admirava e que me ensinara a admirar. Quem estivesse de lado e assistisse ao lançamento daquele tema poderia, no mínimo, acusar-me de insensato, se não mesmo de psicopata. Pois falamos de Kant durante mais de cinco minutos, conversa que foi arrematada desta forma: “Sabes, eu não era kantiano, eu era apenas um racionalista que não suportava os imbecis que sabia que iam fazer o que eu sabia que não deviam fazer”. A conversa tinha de acabar ali mesmo, não havia melhor forma de ser acabada. Naquela síntese entre a Razão de Kant, que ele tão bem me ensinou há quase 40 anos, e sua atitude de sempre perante a vida, mostrava-me, dentro daquele corpo debilitado, o Dr Perpétua de sempre.
Entre as múltiplas intervenções que, intervaladas por belíssimas sessões de canto, foram dando conta do imenso mérito do Dr Perpétua e da enorme admiração que todos por ele alimentamos, importa aqui trazer duas. para deixar à reflexão de todos, incluindo naturalmente os poderes instituídos, que tocaram em dois temas que não podem deixar de marcar esta festa e que não podemos deixar que nos continuem a envergonhar:
São estes os dois desafios que saíram desta festa que se traduzem numa única ideia: os portomosenses não podem continuar ingratos!
Finalmente, enquanto ex-aluno e eterno admirador do Dr Perpétua, um sentido agradecimento ao Rotary Club de Porto de Mós pela iniciativa: magnífica no plano da organização logística e magnânima no plano dos afectos e dos sentimentos. Sei que fizeram do dia de ontem um dia feliz para o Dr Perpétua, E para todos os que lá estivemos!
O CIBA teve em média 137 pessoa/dia a visitar as suas instalações no seu primeiro ano. É um facto!
Destas 137 pessoas/dia quantas é que visitaram o restante concelho ou simplesmente se deslocaram à sede de Concelho para, por exemplo, visitarem o nosso castelo?
Existe estratégia integrada, com proveito para o CIBA e restante concelho de Porto de Mós para que o património histórico,cultural e religioso seja visitado por esta quase centena e meia de pessoas, diariamente, já para não falar da restauração e comércio?
Os horários (horas e dias abertura), do espaço jovem, museu e outros locais de potencial interesse de quem visita o Concelho de Porto de Mós, estão alinhados com os horários do CIBA?
Porto de Mós Merece !
O Rotary Club de Porto de Mós vai promover, no próximo domingo, uma homenagem a uma personalidade marcante, a quem Porto de Mós muito deve: o Dr Manuel de Oliveira Perpétua.
Uma iniciativa de louvar. Porque o Dr Manuel Perpétua merece todas as homenagens (Porto de Mós nunca conseguirá homenageá-lo tanto quanto lhe deve), e porque ele próprio foi rotário, fundador do primeiro Club em Porto de Mós, nos anos 50 e, depois de extinto, membro activíssimo noutros clubes da região.
Estou, no entanto, mais interessado em falar do Homem e do pedagogo que Porto de Mós não poderá nunca esquecer nem cansar de homenagear. Seja em regime de pompa e circunstância, de cerimónia pública, seja num simples registo intimista, como este, que mais não pretende que transmitir aos portomosenses mais novos a admiração, e o respeito profundo, de toda uma geração que teve a rara felicidade de poder aprender, e de se poder formar, com um Homem da dimensão do Dr Manuel Perpétua.
Sou um dos muitos que tiveram esse privilégio! E, hoje, quase 40 anos depois, uns vividos com grandes mestres académicos e outros com grandes profissionais das mais diversas áreas, com grandes colegas e grandes amigos, posso garantir que foi o Homem que mais marcou a minha formação. Na construção do meu edifício de valores, no conhecimento que me abriu novos conhecimentos, na estruturação do meu pensamento, no primado do sentido cultural da vida, na clandestina construção da consciência política…
Quis o acaso que tivesse a felicidade de, no meu processo de construção, encontrar um mestre como o Dr Perpétua. De mais rara felicidade foi, contudo, a oportunidade desse encontro. Andava pelos meus 17 anos, naquele tempo a idade fértil da aprendizagem.
Acredito que o tenha encontrado no tempo certo para aprender com ele uma boa parte do que tinha para nos ensinar. A infância já tinha ficado para trás, com tudo o que de desconforto a escola representa(va) naquela fase. A exigência e a disciplina já não eram uma imposição ditatorial de um espaço assustador e de um tempo escuro. Então, aos 17 anos e nos sexto e sétimo anos do liceu da altura, eram apenas condições naturais de um espaço de conhecimento e de um tempo de aprender a ser homem.
As matérias, as disciplinas, eram interessantes: História, Psicologia e Filosofia. Que ele sabia tornar ainda mais interessantes! Mas, se não tinham interesse nenhum, como era o caso da famigerada Organização Política e Administrativa da Nação (OPAN, como lhe chamávamos como que antecipando o actual mundo das siglas) ele sabia exactamente como torná-las tão ou mais interessantes que as outras. E passávamos, então, quase todos os meses do ano lectivo aprendendo coisas novas e interessantes. Quase todos, porque, no último, ele dizia: “Bom, agora temos que nos preparar para o exame; toca a estudar o livrinho, porque o exame é feito disto e não do que temos andado a falar”. Pois, é que era proibido falar do que tínhamos andado a falar!
Para quem não viveu esses tempos, não é fácil imaginar a importância do Colégio em Porto de Mós. O Colégio, tal era a excelência, trouxe para Porto de Mós gente de todo o país, de Norte a Sul, das ilhas às então colónias. O que toda essa gente trouxe e levou permanecerá para sempre como património de Porto de Mós. Todavia, património maior ficou com os portomosenses, a quem o Colégio abriu as portas da educação, num tempo em que a educação era privilégio de alguns e não direito de todos. Em que o ensino público secundário estava disponível, para apenas alguns, nas capitais de distrito e pouco mais. E em que os acessos e a mobilidade nada tinham a ver com a actualidade.
O Dr Perpétua fez ensino público num Colégio Particular (como então se dizia, em vez do actual privado). Colégio que se tornaria efectivamente público, na primeira escola pública do ensino secundário em Porto de Mós, em 1973 quando, pela mão da reforma “Veiga Simão”, desencadeada a partir da primavera Marcelista, o Estado adquire aquela magnífica infra-estrutura, hoje um verdadeiro ex-libris da arquitectura em Porto de Mós, dando continuidade à nobre missão do Dr Manuel Perpétua.
Obrigado Dr Perpétua. E continue connosco por mais muitos anos, porque continuamos a precisar de si!
Numa altura em que o PSD teve mais uma derrota estrondosa, sim porque depois de 4,5 anos de Sócrates ter mais ou menos os mesmos votos de Santana Lopes..., e quando o partido devia discutir internamente o que quer ser na sociedade Portuguesa, o que assistimos?
Assitimos, a mais uma vez aos barões, baronetes e baronesas a querer condicionar o partido por uma solução tipo PCP, ou seja, uma vaga de fundo para um líder sem contestação e que só lá vai com 99,99% de votos.Desculpem, mas isso não é o PSD!
Se o Sr. Marcelo Rebelo de Sousa quer ir a jogo que vá, mas sem condições, que acredite que é capaz de mobilizar as bases e o partido em geral num projecto, condicionar a sua candidatura a um seguidismo cego, não obrigado!
Temo bem que o PSD numas próximas eleições, esteja ao nível do CDS-PP de 2009. O partido não pode ser uma coutada de meia dúzia de pessoas que ousem pensar que podem ,querem e mandam sem oposição.O partido é dos militantes e das pessoas que se revêem na forma de fazer politica de um partido com história e responsabilidade na vida dos Portugueses. Tornar o partido numa loja de espelhos para avaliar quem é "mais bonito que eu", vai levar o PSD, no limite, à sua insignificância no panorama partidário nacional.
Tal como há freguesias tipo para a noite eleitoral, que não se siga o exemplo de Porto de Mós, pois o resultado pode ser desastroso, a cima de tudo para o país.
foto retirada da netA semana passada, já mudada a hora,fica noite muito cedo, cheguei a Porto de Mós demasiadamente cedo para o jantar de blogue e demasiado tarde para assistir à tomada de posse dos recém-eleitos para gerir os destinos do nosso concelho.Solução: gastar o tempo a percorrer as lugares e ruas da nossa sede de concelho.
Percorri locais onde passei a minha juventude, onde brinquei, saltei, corri, chorei, onde fiz amigos e senti que por muito que viaje e viva noutros locais, a Vila de Porto de Mós, Bairro de S.Miguel e Eiras da Lagoa serão sempre os lugares do meu coração.
Alguns perguntam e a Ribeira de Baixo? Eu respondo sempre da mesma maneira, a Ribeira de baixo foi onde eu dormi até aos 18 anos, claro que tenho alguns amigos na Ribeira de Baixo e algumas referências, principalmente da parte Agricola..., mas os locais que enunciei são os que me marcam e marcaram como Homem.
Numa dessas "viagens", por esses locais, "aterrei" na fonte do castelo (nunca levo a máquina fotográfica,raios parta), fiquei surpreendido: Sempre aqui criticámos o abandono da fonte lendária da nossa vila - quem beber da fonte do castelo por cá fica - felizmente está a ser limpa e recuperada e o seu espaço envolvente também.
Andei a pé, subi as escadas já existentes, em "tejoleira" de cimento, e só com a luz do telemóvel, senti uma emoção imensa, afinal a fonte do Castelo não morreu!!!
Não conheço em concreto o projecto, mas gostaria muito que aquele espaço fosse um espaço digno para quem nos visita.
Uma sugestão, que tal fazer um acesso ao castelo com uma estrada que permitisse a ida de autocarros até á fonte, com um parque de estacionamento e um parque de merendas com iluminação, uma vez que pela parte "velha" da vila é impossivel aceder às imediações do castelo com autocarro?
Que o projecto de recuperação deste nosso património faça parte de uma estratégia para dar ênfase ao que é nosso e nos foi deixado pelos nossos antepassados.
Porto de Mós MERECE!!!
Em 2004 fomos surpreendidos pela ida de Durão Barroso, então eleito Primeiro-ministro(PM), para a liderança da comissão europeia. O normal seria o número dois do governo substituir o PM, no caso seria a Drª Ferreira Leite..., mas o partido,na altura, decidiu indicar o nome de Santana Lopes ao Presidente da República(PR) que o indigitou como PM, o resto da história é mais do que conhecida de todos.
Porque motivo recordo eu este episódio da Democracia Portuguesa?
Pois é aqui que entra o meu "suponhamos".
Suponhamos então que João Salgueiro é convidado para um lugar de destaque politico e que aceita (para esta análise está fora a questão se tem ou não valor para tal), qual deverá ser o cenário?
1- deve ser substituido pelo número dois, Albino Januário
2- deve o partido mais votado indicar outro vereador para Presidente da Câmara
3- deve haver eleições antecipadas
4- ...
Pode parecer estranho este texto três dias depois das eleições, mas ás vezes tenho sonhos esquisitos....e como gosto de partilhar convosco as minhas inquietações aqui fica mais uma para partilharmos ideias...
abraço
Não é que "trabalhemos" para records ou para bater audiências blogosféricas deste ou daquele blogue, mas ao fim de quase 3 anos (26 Outubro) constatar que no domingo o vila forte foi visitado por 367 computadores diferentes e que tivemos 2993 páginas vistas e que ontem, o day after das eleições, fomos visitados por 444 "máquinas" a que corresponderam 3914 páginas, só podemos agradecer a quem nos visita e comenta.
Para mim, e penso que para os restantes editores, era impensável há 3 anos atingirmos estes números, a responsabilidade aumenta, mas prometemos não baixar a "parada".
Um abraço do fundo do coração.Obrigado!
Se me permitem, deixo aqui uma das músicas da minha vida que dedico a Porto de Mós.
Contados que estão os votos e que a festa já foi devidamente comemorada pelos vencedores, é chegada a hora de trabalhar. Mais do que injuriar quem perdeu, quem ganhou e os apoiantes de ambas as candidaturas é hora de unir esforços e de avaliar o que deve ser feito, prioritariamente, em prol de um Concelho mais rico e onde seja bom viver.
Desta forma sugiro ao Presidente João Salgueiro que tenha a ombridade e humildade para que a sua primeira decisão politica neste novo mandato, seja esquecer a casa velório no local onde a quer construir e que nesse local nasça algo que seja uma mais valia para aquela zona recentemente embelezada.
Fica a caixa de comentários ao dispor dos nossos leitores para sugerirem, qual ou quais devem ser as primeiras decisões do executivo saído das eleições de ontem.
Porto de Mós Merece!!
Abraço
Após declaração de derrota do PSD na pessoa de António Pires na rádio D.Fuas, não nos resta senão dar os Parabéns ao PS e ao Sr. João Salgueiro em particular. Sou dos que considero o povo inteligente e soberano, haja quem reflicta e tire as devidas conclusões destes 4 anos de oposição.Que a equipa liderada por João Salgueiro seja digna deste voto de confiança, da nossa parte podem contar com uma humilde e sincera critica construtiva tendo em vista o desenvolvimento da terra que TODOS amamos.
Receio escrever aqui o que me apetece dizer sobre esta forma de fazer política.
Quem é que não se queixa que a Igreja católica está longe do mundo real, que não tem uma linguagem apelativa, principalmente para os jovens, e que deveria utilizar, também, as novas tecnologias para se aproximar das populações e cativar novos crentes?
Eu sou um deles, mas hoje recebi via alerta google uma informação que contraria essa nossa opinião e que é tanto mais importante, para nós Portomosenses, porque é um blog que "pretende ser nada mais que o ponto de encontro de toda a comunidade católica de Porto de Mós e Alcaria. Com um esquema simples e humilde apenas tem por objectivo colocar ao dispor de todos em qualquer momento e em qualquer lugar o que de mais importante vai acontecendo nestas paróquias. Espera-se que tenha uma boa aceitação e seja realmente útil a todos os portomosenses. "
Parabéns aos promotores deste blog e que tenham bastante sucesso nesta forma de comunicar com os católicos Portomosenses e não só.
Abraço
Hoje pela manhã, por motivo profissionais, contactei um vizinho dos meus pais, que está nas listas do PS para as eleições autárquicas, para além da questão profissional falámos da politica mais caseira.Ás tantas deixou-me esta pérola: sabes, em Porto de Mós somos todos da mesma familia e somos todos amigos uns dos outros, mas como nos jogos de casados e solteiros, também na politica temos de vestir camisolas de cores diferentes para nos podermos diferenciar. Eu este ano decidi mudar de camisola, já não me identificava com a outra.
Há quem não goste que Porto de Mós seja conhecido pela morcela, mas esta malta dos "quarentões 69" não se importa.
(continuação)
Estamos a cerca de duas semanas das eleições autárquicas. É tempo de reflectir e de decidir em quem votar.
(continua)
Após ter escrito o que gostaria de ter no Concelho de Porto de Mós nestas áreas, penso que Porto de Mós poderia ser uma referência na área da gestão dos recursos naturais: É possivel termos um Porto de Mós eólico, com mais parques eólicos, mas também com capacidade de captar investimento na área de desenvolvimento e construção de tecnologia, nos seus parques tecnlógicos que eu gostaria de ver.
Poderíamos ter um Porto de Mós solar, estando no top dos concelhos que conseguem captar industrias de ponta na concepção e desenvolvimento através de parcerias com empresas do distrito que estão a apostar nessa área e no estudo de parques solares no nosso concelho.
Deixando fugir a capital da calçada para Santarém urge organizar o sector no concelho através de uma estratégia que dê notoriedade a este produto natural que é também nosso, a criação de eventos ligados à pedra podem e devem ser estimulados.
Tenho como certo que Porto de Mós, poderia "dar cartas", na questão da reciclagem e aproveitamento de residuos, falo na recolha porta a porta dos tradicionais residuos em vez dos contentores que não podem estar em todo o lado e na recolha de óleos para uma possivel unidade industrial a criar no concelho para biocombustiveis.Não é novidade nenhuma. Não menos importante é ter uma estratégia e objectivos bem claros na gestão da água, é um bem cada vez mais escasso e que deve estar no centro das preocupações de quem gere o Municipio.Porto de Mós "Lavoisier", o Concelho onde nada se perde tudo se transforma!
Outro dos sectores que mais me preocupa e me deixa o coração desgostoso é ver, por exemplo, o vale do Lena e a região do Juncal com as suas terras ao abandono, era fundamental criar mecanismos de incentivo para que as terras fossem novamente cultivadas, será a questão mais dificil de resolver, mas é um crime ter terras tão ferteis e que pouco ou nada se tire desses terrenos. Uma aposta na agricultura biológica poderia ser o caminho.É imperativo uma discussão pública sobre este assunto para encontrar caminhos:O Porto de Mós biológico.
Outra das áreas a trabalhar era a questão dos transportes públicos que aqui falei e também já foi falado no Vila Forte pela Antonieta Mariano, tem de se repensar a mobilidade das pessoas no concelho, por forma a minimizar transtornos e que principalmente as pessoas de mais idade possam fazer a sua vida sem esta limitação:O Porto de Mós da mobilidade sustentável .
Tudo isto articulado com o turismo rural, de aventura, histórico, de ciência e demais sonhos meus, plenamente concretizaveis, poderia fazer de Porto de Mós "O concelho" referência a nível nacional em termos de qualidade de vida.
Que assim seja!É o meu sincero desejo.
Fiquei agradavelmente surpreendido ao entrar no site da CINCUP e ter verificado que lá estava um link para o "blogue autárquicas2009" .Desta forma a CINCUP adere à blogosfera para informar e dar oportunidade a quem queira opinar sobre o processo eleitoral em Porto de Mós.
Que este projecto "blogosférico" da CINCUP não se esgote no dia 12 de Outubro, é o desejo da equipa do Vila Forte.
Esta foi uma das perguntas que me fizeram hoje pelo telefone, a meio da conversa sobre o que se passa em Porto de Mós.
Porque é que as pessoas não são honestas com elas próprias? Porque é que as pessoas podendo esclarecer e fazer campanha pela positiva gostam de falar do passado, de questões pessoais e nada sobre o que preocupa as pessoas?
Porque é que não dizem o que pensam sobre o concelho e a resolução dos problemas reais das pessoas?
Porque é que fazem acusações veladas a quem serviu o concelho?
Porque é que mandam tomar Juízo, como se fosse um comprimido para ingerir de 8 em 8 horas e elas próprias se auto medicamentam com soundbytes e dose de arrogância?
Porque é que rasgam e vandalizam cartazes, mostrando baixos valores democráticos?
Porque é que todos desconfiam de todos?
Porque é que cada vez há mais pessoas, jovens, a não querer viver em Porto de Mós ou a não regressar depois de terminar os seus estudos?
Porque é que só vemos determinadas pessoas em festas e romarias na tentativa de passar uma imagem que não bate com o real?
Porque é que a luta politica tem de ser uma guerra de pessoas e não é uma guerra de ideias?
Porque é que esta terra é uma terra de gente mesquinha e que chega a meter nojo pela forma como nos tratam, uns como se fossemos mentecaptos e outros como se fossemos joguetes nas suas mãos?
No meio de tanta pergunta a única resposta que me ocorreu foi esta: a culpa é do nemátodo....
Prof. António Câmara - Palestra
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