Perante o nosso problema de Finanças Públicas, défice excessivo, crescimento baixíssimo e dívida externa altíssima, o nosso país foi incapaz de tomar medidas para conseguir continuar a financiar a nossa dívida. Assim, sendo os alemães e os franceses tomaram conta do assunto e impuseram-nos metas a serem cumpridas para o futuro.
Assim, o nosso Governo acatou as ordens e com o apoio do Líder do PSD, tomou algumas medidas que poderão ir resolvendo o problema, senão resolverem o problema tomam-se mais medidas, logo se vê se terão então o apoio do PSD. Como reserva para 2010, temos o Subsídio de Natal dos funcionários públicos, que poderá ser aplicado na redução do défice, se até lá a economia portuguesa não crescer o suficiente para o aumento das receitas fiscais.
O aumento dos impostos é um aumento que tem como único objectivo aumentar a receita fiscal, para assim reduzir o défice. Uma certeza, podemos ter desde já, estas medidas vão manter-se no mínimo até 2013.
Havia alternativa? Claro que sim, mas é preciso ter coragem, a despesa pública nem sequer está no investimento, mas sim nos salários dos funcionários públicos, nas pensões, na saúde e na educação. Nestes sectores é possível fazer alguma coisa? Todos os países, que estão no centro da crise, baixaram os salários dos funcionários públicos, ontem era noticia a possibilidade do Reino Unido dispensar 300 mil funcionários públicos.
A semana passada li uma proposta de um Economista Português que é professor na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, e que escreve todos os Sábados no Jornal I, que se resume:
- Na redução da Taxa Social Única para 17%, o que permitia baixar o custo salarial sem baixar salários, aumentando assim a competitividade da nossa economia,
- No aumento do regime geral do IVA de 20% para 25%, aumentar o preço dos bens, maioritariamente importados, significa desvalorizar a moeda sem sair do Euro.
Estas medidas permitiriam ainda estimular a poupança, reduzindo a divida ao exterior, que é maioritariamente das famílias e das empresas.
Veja aqui o artigo completo, que tem uma alternativa ainda mais radical.
O mês de Maio vai ser fértil em greves principalmente nas empresas de transportes públicos, que tem um peso muito significativo no nosso défice público, pois todas estas empresas geram prejuízos colossais.
Os trabalhadores esforçados da CP, Refer, Carris, Soflusa, Fertagus, Transtejo, STCP e Transportes Sul do Tejo, fizeram greve pelas mais distintas razões, aumentos salariais. Os trabalhadores dos CTT aproveitaram para iniciar a sua greve que só termina a 7 de Maio. O Sindicato dos Maquinistas promete novas greves, já o Sindicato dos Trabalhadores da Industria Mineira, após 43 dias de greve, já entregou o seu pré-aviso de greve para mais uns diazitos entre 5 e 11 de Maio. Os trabalhadores da Petrogal, vão reunir para marcar as várias greves a realizar durante o mês. Desta vez até os funcionários da Assembleia da República fizeram greve. O Governo que de beato não tem nada, premiou os funcionários públicos, com mais uma famosa tolerância de ponto, a propósito da visita do Papa, à qual os professores sempre obedientes já organizaram o plano de encerramento das escolas por todo o país.
Como exemplo, de uma eficiente empresa de transportes públicos, recentemente objecto de uma Auditoria do Tribunal de Contas, apresento alguns dados retirados de um relatório, que deixará os próprios trabalhadores, horrorizados em qualquer uma das 156 páginas. Em 2007, o Metropolitano de Lisboa “sustentou” 2.670 pessoas, das quais 1.194 são inactivas e gastou em pessoal 88,6 milhões de euros. Com uma simples operação de dividir obtemos um gasto médio anual de 33 M€ / pessoa, ou um gasto mensal de 2.370€ por pessoa. A empresa facturou 62 milhões de euros e registou um prejuízo de 144 milhões de euros, sim é verdade o prejuízo é superior a mais do dobro da sua facturação. Tem mais de 14 tipos de subsídios que custaram 8,7 milhões de euros. Esta empresa que perdeu 144 milhões de euros, atribuiu de prémios aos seus trabalhadores activos e 1,3 milhões de euros, sim é possível perder 144 milhões de 395 mil euros por dia e atribuir prémios. O principal prémio é o de Assiduidade (850 mil euros), valor que deve justificar a “baixíssima” taxa de Absentismo de 8%.
Tudo isto numa semana, em que uns malvados especuladores, oriundos do império do mal, resolveram meter-se com o nosso exemplar e bem governado Portugal. Conhecessem eles este relatório e iriam certamente especular para outro lado!
Nota: Qualquer semelhança entre o Metropolitano de Lisboa e Portugal é pura coincidência!
Hoje, dia 9 de Abril, completam-se 92 anos do inicio da Batalha de La Lys. Foi nesta batalha da Primeira Guerra Mundial que estiveram envolvidos o maior número de soldados portugueses. Além de La Lys o envolvimento directo de Portugal na também conhecida por Grande Guerra incluiu alguns combates no Sul de Angola e também em Moçambique.
Nesta batalha as tropas aliadas saíram derrotadas e o Corpo Expedicionário Português (CEP) sofreu pesadas baixas. Há diversas explicações para esse facto. Além da falta de preparação para o terreno, da liderança deficiente, da indefinição política que se vivia em Portugal, da demora na rendição dos efectivos, do recuo das tropas inglesas que deixaram o CEP especialmente exposto na linha da frente, além de tudo isso também os alemães fizeram aqui o seu último ataque desesperado, antes da entrada das tropas americanas no território europeu, que viria a definir o fim da Guerra.
Para história ficou uma derrota militar no terrível palco da guerra das trincheiras, e um número imenso de baixas, mas também a épica história do Soldado Milhões.
Encontram-se por todo o país monumentos em homenagem aos nossos soldados aí caídos em combate. Na Igreja do Juncal existe também um placa alusiva a aos Combatentes da Grande Guerra.
Escrevo este post no seguimento da uma conversa que tive há algum tempo com um Juncalense. Do alto dos seus mais de 80 anos, o senhor Manuel, contou-me que o pai dele, o senhor João Raimundo, esteve nesta Batalha. Sobreviveu, mas regressou gazeado, ou seja sofreu com a exposição aos gases tóxicos utilizados contra a infantaria em algumas batalhas e foi no resto da sua curta vida (faleceu com pouco mais de 40 anos) uma pessoa doente e com graves incapacidades. Relatou aos seus filhos os horrores da Guerra e no dia 9 de Abril colocava sempre uma coroa de flores junto da lápide na fachada da Igreja, em homenagem aos seus companheiros.
Mais do que discutir o imperialismo, as alianças, a legitimação internacional do regime perante os aliados ou quaisquer outras questões geopolíticas que motivaram o nosso envolvimento nesta Guerra, importa hoje lembrar os nossos que foram chamados a combater em representação do país.
Em homenagem a eles deposito hoje aqui, no Vila Forte, uma coroa de flores.
O jornal Público está a celebrar os 20 anos de existência.
A sua entrada no mercado foi uma pedrada no charco e em reacção a isso toda a imprensa teve de mudar. Podemos ler a nossa história dos últimos 20 anos nas capas do Público.
Como estávamos há 20 anos e como estamos agora?
Deixo-vos com um excerto da P2 do passado Sábado.
"Na capa de um dos números zero do Público, nos primeiros meses de 1990, anunciava-se: 'O garrafão de cinco litros vai acabar.' Nos dias da euforia cavaquista, o país rejubilava com a eliminação de qualquer vestígio de arcaísmo. Depois de conquistada a democracia e a integração europeia, o horizonte do país parecia prometer apenas riqueza e modernidade. Nesse destino certo não haveria lugar para os carros de bois exibidos numa reportagem do El País que por essa altura que fez a nação reagir em ásperos textos de protesto, nem para os garrafões, arados ou socos de madeira que ainda se usavam no interior. Em 1990 a economia crescia mais de sete por cento, a modernização avançava célere e os portugueses começaram a a acreditar que o atraso e a pobreza seriam em breve meras memórias do tempo dos seus avós.
Vinte anos depois, olha-se para trás e percebe-se que esses dias optimistas não passaram de uma ilusão pueril. Como se pode constatar até nas tabernas de Lisboa, o garrafão resistiu. Muitas comunidade rurais mantêm ainda hábitos seculares que alimentam uma agricultura inviável e atrasada. Como em tantos outros períodos da história dos séculos XIX e XX, as contas públicas estão na penúria e as tensões políticas prenunciam instabilidade e degradação do regime. E se a modernidade, ou pelos menos alguma modernidade, se garantiu, Portugal vive hoje a sensação de que não tem a energia para retomar o surto de desenvolvimento de há 20 anos. Os mais pessimistas avisam que só a integração na UE consegue evitar os pronunciamentos militares de outras eras."
Enquanto esperamos pelo próximo terramoto é bom compararmos esta reportagem, transmitida em Abril de 2008, com as notícias dos últimos dias.
1
Num texto estruturado e linguisticamente cuidado, com um mínimo de 10 linhas, exprime a tua opinião sobre o papel da escola na formação de um cidadão.
A esta questão, um aluno do 9º ano da Escola EB 2/3 de Espinho, respondeu o seguinte:
2
Jaime Gama apesar de já ter recebido os peticionários de:
- Movimento Não Apaguem a Memória
- União dos Resistentes Antifascistas contra a construção do Museu Salazar
- a favor da publicação das dívidas do estado
- FERVE, a pedir o fim dos recibos verdes
- CNIS petição para que a crise das ATL seja debatida na AR
- ILGA sobre a igualdade no casamento civil para homossexuais
- para que a AR condene a violência no Tibete
- contra o Acordo Ortográfico
- a pedir fim da Lei do Aborto
- para que AR aprove boletins de voto em Braille
- pela introdução de novas tecnologias no futebol
- CGTP a pedir alargamento da protecção no desemprego
não aceitou receber os 100 peticionários que se manifestaram à frente da AR pela Liberdade de Expressão...
3
Vigília pela verdade desportiva junta 300 pessoas diante da LPFP
Sabemos que a situação do país é difícil.
Neste momento comparar Potugal com a Grécia, a Espanha, a Irlanda ou com a Islândia é uma perda de tempo, porque o que importa é arrepiar caminho e mudar de atitude.
Repetindo uma expressão que aqui foi usada há pouco tempo, não vale a pena repetir as fórmulas dos passado e esperar resultados diferentes.
Pedir apoios e subsídios ao Governo é o mesmo que pedir dinheiro emprestado aos nossos filhos e netos, pois terão de ser eles a cumprir com o serviço da dívida contraídas hoje.
Ouvi há dias no programa Alma Nostra, o Prof. Carlos Amaral Dias a dizer que os sindicatos se transformaram em agrupamentos que organizam o egoísmo dos seus membros, pois têm estratégias egoístas contra a realidade e contra a empregabilidade dos trabalhadores.
No momento actual, em que personalidades de competência inquestionável, há muito desligadas da política, vão dizendo que, dada a situação do país, estão disponíveis para colaborar num eventual governo de 'salvação nacional', é porque está a chegar o momento em que, mais que pedirmos o que quer que seja ao Estado, temos de estar disponíveis para dar ao país.
A espécie humana é bem sucedida na natureza pela capacidade de interagir como tribo. Em tribo enfrentámos predadores poderosos e sobrevivemos. Em tribo desafiamos o desconhecido, enfrentamos Adamastores e descobrimos o mundo. Dirão que em tribo também escolhemos uma governação à esquerda, mas isso agora não interessa pois o tempo é de acção.
Ao conceito de tribo está também associado o conceito de pertença. Podemos observar nos dias de hoje o espírito tribal de pertença numa das suas formas mais puras, em algo muito português, e que é o grupo de forcados. Recomendo a visualização destas imagens.
Somos capazes de fazer isto por Portugal?
Claro que esta é uma pergunta metafórica, pois não me refiro a cornadas de touro mas sim a sacrifícios ao nível da redução da remuneração, da redução de reformas, ao alargamento do horário de trabalho, à perda de regalias e direitos, o que na prática se traduz numa redução do nosso conforto e aumento do nosso esforço.
Somos capazes de fazer isto por Portugal?
No final do mês de Janeiro, atendendo à necessidade de acompanhar um familiar que foi submetido a uma cirurgia, fiquei a aguardar na sala de espera duma unidade Hospitalar de Leiria durante algumas horas.
Esta situação permitiu travar conhecimento com um casal que aguardava igualmente a chamada de um deles também para uma pequena intervenção cirúrgica.
De Nacionalidade Moldava e radicados em Portugal há cerca de dez anos aos poucos foram conversando sobre o nosso País e partilhando as suas experiências, as dificuldades na integração e as diferenças socioculturais.
Consideram generosa a forma como foram acolhidos em Portugal, acham que foi relativamente fácil a adaptação à língua (estudaram muito para aprender rapidamente português) e pasme-se não estão nada preocupados com o desemprego: “ Se acabar o trabalho num sítio e se houver saúde, arranja-se trabalho de seguida noutro sítio, já aconteceu e nunca ficámos sem trabalhar”.
Este casal tem dois filhos estudantes; o mais velho frequenta o ensino universitário em Coimbra e o mais novo o secundário. O mais novo recebeu recentemente (final do ano lectivo anterior) o prémio de melhor aluno da escola e de melhor aluno a Português. Reconhecimento a que os pais, como deverão calcular, se referem com particular orgulho, até porque os seus filhos já receberam diversas “condecorações”.
Educados, simpáticos, humildes e com a particularidade de verem no nosso País o futuro para os seus filhos.
Confessaram-me com um sorriso que o segredo para poderem manter os filhos a estudar é o trabalho. Muito trabalho. E que o segredo para os filhos serem bons alunos está na consideração e respeito por tudo aquilo que os pais fazem para que eles possam continuar a estudar. O segredo está no trabalho, que abnegada e voluntariamente continua a determinar o dia-a-dia desta familia. Mas ao contrário do que se possa imaginar a sua vida também é lazer, bem-estar e convívio social. E pese embora os seus rendimentos sejam apenas o suficiente, têm projectos, têm sonhos e a ambição de ver os seus filhos licenciados e com um futuro promissor.
A história deste homem e desta mulher, que a mais de 3000 km de sua “casa” acreditaram que poderiam dar um rumo diferente à sua vida e um futuro melhor aos seus filhos, confunde-se com a história de sucesso de milhares de emigrantes Portugueses espalhados pelo mundo.
Não falaram em regressar à Moldávia. Disseram que querem cá ficar para sempre…
Todos os anos continuam a emigrar milhares de Portugueses… dos quais muitos se integram com sucesso no País de destino.
Todos os anos continuamos a receber milhares de imigrantes que se integram com sucesso no nosso País…
Pessoas que acreditam, determinadas e com ambição de vencer!
Em qualquer parte mundo, a procurar oportunidades e não à espera que as oportunidades apareçam.
A Lei das Finanças Regionais foi aprovada, apesar das ameaças de demissão de um governo, que é suportado na Assembleia da República, por um Partido que não tem a maioria e parece não perceber isso.
Nessa altura, poderemos entretermo-nos com as tricas do costume sem preocupações de maior, faltará muito pouco tempo!
Pavel Kaplun
Não quero estragar a surpresa e por isso trago aqui apenas uma frase que Mandela dirige à Fedração Sulafricana de Rugby. Trocar a gazela conhecida por Springbok pela flor Proteus equivalia a ofender deliberadamente os brancos e os seus símbolos. Essa decisão já tinha sido tomada por unanimidade. Depois disso Mandela, que queria pacificar o país, dirigiu-se à assembleia, constituída totalmente por negros, para os fazer mudar de ideias. Entre outras coisas disse qualquer coisa como:
“Escolheram-me para liderar o país e não para fazer o que cada um de vós pretende de mim.”
O resultado desse discurso pode ser visto no actual símbolo da Selecção.
E os nossos lideres? Terão a capacidade de nos fazer evoluir? Terão capacidade de nos fazer aceitar as mudanças que todos sabemos serem necessárias? Terão capacidade de nos motivar a dar o nosso melhor por Portugal? Terão eles próprios capacidade de mudar e de nos surpreender pela positiva?
Claro que qualquer português dito normal consegue, no curto período de tempo de sete ou oito minutos, apontar entre 48 a 62 defeitos ao actual regime e estado da nação, mas quem é que quer efectivamente mudança?
Os reformados preferem uma existência miserável ao desconhecido, os funcionários públicos preferem consumir o seu tempo ao serviço de um estado que gere mal, que é mau patrão, que não sabe o que quer, à incerteza, os beneficiários das prestações sociais idem idem aspas aspas. Se incluirmos os familiares directos neste três grupos estamos a falar de mais de 50% da população e por isso na maioria do eleitorado. Perante isto qualquer partido que queira chegar ou manter o poder basta prometer mais do mesmo. É disto que o meu povo gosta. A receita é simples e a trajectória está traçada.
Mas liderança daquela que realmente precisamos… não se compra.
Um conhecido Guru da Gestão, tinha uma máxima, que era qualquer coisa deste género: “Nada garante que uma estratégia de sucesso que tenha resultado no passado, funcione no futuro”.
Quanto vale Angola para Portugal?
É a pergunta que nos fica, depois de ler a edição nº 875 da revista VISÃO, do passado dia 10 de Dezembro, bem como a edição do Expresso de Sábado, 21 Novembro 2009
“É o nosso quarto maior parceiro comercial e um dos destinos estrangeiros preferidos das empresas portuguesas. Aquela que é uma das mais pujantes economias africanas deverá travar a fundo em 2009 - o crescimento estimado pela OCDE ultrapassa em apenas duas décimas os 0% -, mas os efeitos da estagnação não chegam às carteiras dos angolanos que enchem os voos da TAAG e fretam jactos de luxo para vir a Lisboa, às compras.”
Ora aqui está uma verdadeira extravagância! Há angolanos que se dão ao luxo de fazer Luanda-Lisboa, cerca de 7 horas de voo, para ir ao cabeleireiro, alisar os cabelos mais difíceis de tratar.
Há empresários angolanos que preferem adiar reuniões em Portugal, sempre que não conseguem voo com lugar na classe executiva. Já para não falar naqueles que compram relógios, de edições limitadas, pelos valores mais difíceis de imaginar.
Alta costura, Spa’s, tratamentos de estética, joalharia, enfim, toda uma diversidade de temas que não passa despercebida a estes luxuosos angolanos. Dizem os entendidos no assunto que se trata de um Cliente exigente, que conhece bem os produtos, sabe o que quer e é determinado, não olhando ao custo. A Loja das Meias em Lisboa, oferece inclusive, atendimento personalizado, com horário de atendimento especial, de porta fechada ao público, e já direccionado para as peças que pretendem adquirir.
Este tipo de Cliente representa, já, uma fatia significativa do mercado, que influencia os responsáveis das lojas, no momento de aquisição das suas colecções, uma vez que manifestam grande preferência por produtos com as marcas bem visíveis
Não conheço Angola, mas assumo que como qualquer grande país, com riquezas naturais, tenha na sua estrutura social, grandes desequilíbrios que permitam este tipo de actuação.
Pessoalmente, custa-me a digerir que se permitam estes excessos, sem justificação para os fins, especialmente quando os contrastes são óbvios.
Se o armário de Andrea Tocha, 28 anos, tivesse mais alguns metros, podia ser confundido com uma loja de luxo. A apresentadora de televisão, em Angola, e imagem de um programa a estrear sobre automóveis, gosta de ver a roupa pendurada nos cabides por cores e dividida por categorias (vestidos de noite, calças e peças casual). Arranjou até um cantinho só para sapatos e carteiras, acessórios que lhe levam uma boa fatia do que ganha. "São a minha perdição. E quando me apaixono por uma peça, o preço não é o mais importante", conta.
O 'vai e vem' entre Luanda e Lisboa, por motivos profissionais, permite-lhe renovar o guarda-roupa nas melhores lojas da capital. Entre as peças mais caras que carrega na bagagem - as que Andrea, depois, exibe nas festas e casamentos (onde é quase um crime repetir a toilette) - vão também os básicos que compra nas grandes cadeias de roupa barata, "que tanta falta fazem lá", admite.Se é certo que o investimento chegou em força à capital angolana, para onde estão projectados novos centros comerciais, está por construir uma avenida no eixo principal da cidade que possa acolher marcas premium. "Faço compras nas boutiques multimarcas. O problema é que a roupa custa duas vezes mais em Luanda do que em Lisboa". A melhor oferta, a preços mais competitivos, explica a 'dependência' das lojas de luxo nacionais dos clientes angolanos De acordo com as várias marcas contactadas pelo Expresso, quase todas concentradas na Avenida da Liberdade ou Chiado (e que preferiram manter o anonimato), os angolanos já representam quase 30% dos clientes. "Quando aqui entram, não olham a preços. Procuram qualidade e peças com o logo visível", afirma o responsável por uma conhecida marca de moda masculina. É comum a loja facturar, numa só venda, entre €50 e €100 mil, pagos por transferência bancária ou cartão de crédito. "Há dois anos, os mesmos clientes utilizavam o dinheiro, mas isso agora está ultrapassado", relata a mesma fonte. O mesmo diz Manuela Saldanha, responsável pela Loja das Meias, marca centenária que, em 2007, apostou num espaço próprio em Luanda, e ainda não se arrependeu. Também em Lisboa, na Rua Castilho, as mulheres angolanas têm cada vez mais peso na contabilidade da empresa familiar. "Preferem as marcas de referência, como a Dior ou Prada. Compram grandes quantidades para oferecerem à família e amigas", conta, o que contraria a suspeita de que as peças sejam revendidas em Angola. Para o relações públicas, e especialista no mercado de luxo, Ricardo Figueiredo, a importância dos angolanos na vida económica das marcas> premium "acentuou-se com a crise económica", e foram eles "os principais responsáveis pelo facto de as lojas, em Portugal, não se terem ressentido tanto como em Espanha, mais dependente do turismo asiático, por exemplo". Conscientes da importância dos clientes angolanos, na maioria homens de negócios (ver caixa com perfil), as marcas desdobram-se em acções de charme. "Alguns são convidados para as melhores festas internacionais".
Angolanos não sentem crise
Na joalharia de luxo, os angolanos também se destacam, tanto pelo valor dos artigos que compram como pela facilidade com que os pagam. António Moura, que representa em Portugal a Chaumet, Dior e H. Stern, fala do caso recente de "uma senhora angolana que comprou uma pulseira por €120 mil, e pagou com cartão de crédito, sendo o pagamento imediatamente autorizado pelo banco".
Nos últimos quatro meses, foi a vez dos turistas chineses, sobretudo de Hong Kong e da Tailândia, começarem a dar nas vistas nas ourivesarias da capital. "Adquirem artigos equivalentes aos dos angolanos. Ou seja, compram com facilidade peças muito caras", explica António Moura, sublinhando que são ainda em menor número do que os primeiros.
Também Pedro Rosas, director-geral da joalharia David Rosas, admite que, entre os turistas que nos visitam, os angolanos são os melhores clientes, e já representam cerca de 12% do total das vendas em Lisboa. "São consumidores muito informados, que procuram as últimas novidades e marcas boas", garante, acrescentando que se trata geralmente de "homens, empresários ou ligados ao governo de Angola, que compram sobretudo relógios de ouro para si próprios".
Já os brasileiros, cerca de 8% do total de clientes da David Rosas em Lisboa, escolhem Portugal para as suas compras com o intuito de pouparem. "Adquirem produtos mais baratos do que os angolanos e aproveitam para contornar as taxas de importação do Brasil".
No final do ano passado, segundo António Moura, as vendas retraíram-se de uma maneira geral, uma vez que o anúncio da crise gerou pânico mesmo entre os clientes com mais recursos financeiros. "Ficaram mais cautelosos e não queriam exibir determinadas peças para não serem mal-interpretados", explica.
Ainda que os clientes angolanos em Portugal não sejam uma tendência recente, como confirmam os dois empresários, o que acontece é que os turistas russos ou japoneses, que também compravam artigos de griffe, foram os mais afectados pela crise. "Já os angolanos, continuaram a gastar dinheiro numa altura em que os outros desapareceram, dando mais nas vistas", diz António Moura. E explica que "a ideia de que são meia dúzia de pessoas com muitos milhões que fazem andar o negócio do luxo está errada". Afinal, são os largos milhares que não são ricos, mas que optam por comprar uma ou outra peça cara, embora com menos frequência.
Fonte: Expresso e Visão
Dizem as más línguas que somos um povo que gosta de conversar, de "cortar na casaca", há quem diga que o nosso principal passatempo seja " o corte e costura". Grandes teorias se fazem nas varandas, ruas e passeios de Portugal: "já soubeste da desavergonhada? já viste ás horas que ela chega? e o filho, esse malandro?".
Pois a notícia,que vos dou a ler, vem comprovar que esta "geração está perdida" e que apesar de tudo, temos de aprender com os mais jovens... ;)
Um bom dia e divirtam-se com esta história tuga.
abraço
...e não é porque Constâncio tenha dito, ISTO, ou porque o FMI tenha afirmado o quer que seja em relação ao IVA, é porque Sócrates disse precisamente o contrário.
Meus caros amigos, preparem-se porque estes anos que se avizinham vão dar cabo da cintura!
imagens da net
É oficial, o Intrastat publicou hoje as estatísticas do 3 trimestre e a União Europeia saiu da recessão, ou seja, registou um crescimento positivo no último trimestre, de 0,3%.
Pois é, aumentar impostos, ao contrário, daquilo que o nosso Primeiro Ministro, que quando fala verdade, confunde conversas privadas com declarações na Assembleia da republica, nega, juntamente com o nosso grande Ministro das Finanças, Ministro respeitabilíssimo, que diminuiu o IVA há cerca de pouco mais de uma ano.
No domingo, na SIC, passou uma reportagem sobre crianças institucionalizadas que estão anos nas instituições sem serem adotadas.Fez-me confusão ver aquelas raparigas, naquela situação, e saber por voz própria as suas experiências de vida.
Sobre a questão da adopção e como esta instituição funciona, gostaria de vos convidar a ler ESTE texto do nosso amigo Jorge Soares, mas o que me chocou foi saber que há pais que abandonam os filhos, que os maltratam e quando eles podem ter nova família os enchem de esperança de os receber, e depois de saberem que impediram os seus filhos de terem uma família que lhes desse o que nunca tiveram, amor,os voltem a abandonar, ou seja, nunca mais os visitem.
Foi um choque para mim saber que há pessoas que fazem tanto mal aos seus próprios filhos, infelizmente o Estado a estas crianças nada ajuda, antes pelo contrário.
Que adultos vão ser ?
Por coincidência realizaram-se eleições em Portugal e na Alemanha no mesmo dia. Por coincidência, foram ganhas por quem já ocupava o poder. Não por coincidência, mas por consequência, mantêm os mesmos chefes de governo: Sócrates e Ângela Merkl.
Acabaram-se as coincidências!
O indigitado ministro das finanças do governo alemão reconhece um grave problema na exorbitante dívida pública. Em Portugal, onde a exorbitância é muito mais exorbitante, não se fala do endividamento. Fala a oposição, mas fala sozinha…
O novo governo alemão lança às malvas o equilíbrio orçamental e, porque o tempo é de combate à crise e o resto é conversa, prepara uma acentuada descida de impostos, como aqui referia ontem o nosso colega Paulo Sousa. Por cá, bom é que a crise se mantenha, para esconder a outra, muito nossa e de ciclo tão longo que já é estrutural. E é bom, mandando a dívida às malvas, que avancem os grandes investimentos públicos. Porque, por cá, é mesmo muito bom fazer negócios com o Estado...
Na Alemanha, e segundo uma notícia publicada na Sábado de ontem, um grupo de milionários vai propor ao governo a criação de um imposto de 5% sobre a fortuna dos mais ricos durante dois anos. Esta invulgar iniciativa, absolutamente inimaginável em Portugal, tem uma cara e um nome: Dieter Lehmkuhl. Um nome que não conheço nem faço ideia se será muito ou pouco conhecido na Alemanha. Mas ficará certamente conhecido!
Em Portugal não há nomes destes. Apenas nomes dos que se preocupam muito com o salário mínimo e … de sucateiros. Sucatas e sucateiros é que não faltam por cá!
Quantas vezes queremos resumir um pensamento, uma ideia num simples parágrafo e não o conseguimos quanto mais numa só frase? Pois bem, num País com tradições, seculares, na descoberta e extração de mais valias dos mares, com uma costa fantástica e uma zona de mar de fazer inveja a qualquer País, é triste e revoltante ver que temos uma frota pesqueira pouco mais que inútil e ultrapassada e que o mar definitivamente não é aposta do nosso País.
"Tásse" bem é a apanhar banhos de sol e a mandar uns mergulhos lá para os lados de Albufeira, o resto que se dane.
É tendo como ponto de partida e de chegada este triste cenário que a frase da nossa vizinha PN resume de forma brilhante o que por cá se passa:
- Atravessamos uma das maiores crises económicas
- A Dívida pública deverá passar de 66,3% do PIB, para 74,5%, ou acima dos 100%, com os encargos da parcerias público-privadas.
A antiga aldeia de Alares, na zona do Tejo Internacional, teve a sua génese no inicio de 1800, pela mão dos povos de Malpica do Tejo e de Monforte da Beira. Numa tentativa de defenderem o produto das suas searas, das mãos impiedosas dos Invasores Franceses aquartelados em Castelo Branco, estes aldeões colonizadores começaram a cultivar, às escondidas, a região fértil e inculta compreendida entre o Rio Aravil e o Rio Tejo, já no limiar do Rosmaninhal. À custa de muito e suado trabalho obtiveram boas culturas. Os habitantes destes montes viviam em casas baixas construídas em xisto, com poucas janelas, sendo a porta de entrada a principal fonte de luz natural. Por dentro era habitual o uso do barro e das prateleiras de xisto para fazer armários, ainda hoje visiveis.
Em 1865, foi acolhido pelo humilde povo da Cobeira um foragido político - Visconde Morão, que apercebendo-se da inexistência de qualquer titulo de registo de propriedade ou aluguer da terra por parte daqueles gentios ignorantes, tomou toda aquela vasta área como sua, englobando Alares e outras duas aldeias (Cobeira e Cegonhas Velhas) numa propriedade única, sem qualquer protesto ou desafio por parte dos seus habitantes, que cedo se apressaram a pagar o foro anual ao seu novo proprietário.
Em 1920, começaram os problemas que iriam ser a génese da Guerra dos Montes e que culminaram com a destruição e abandono destas três aldeias. Após a morte do filho do Visconde, os seus 4 herdeiros comunicaram a estes três povos que deviam abandonar todas as casas, terras e haveres imediatamente, recorrendo então, o povo, à justiça do Governador Civil de Castelo Branco. Sem se entenderem entre si e receosos da descoberta da sua ilegitima apropriação, um dos herdeiros decide vender a sua parte aos 1200 habitantes das três aldeias. Estes deixaram de pagar as rendas aos outros netos do Visconde, que decidem então vender a sua parte a 605 habitantes do Rosmaninhal.
Estava instalada a confusão e a guerra. Em 7 de Outubro de 1923, no dia seguinte ao acto desta escritura, os cerca de 3000 habitantes do Rosmaninhal invadiram Alares, desvastando as culturas, queimando celeiros e destruindo as alfaias e arados. No dia seguinte foi a vez das Cegonhas e ao longo de todo o mês de Novembro sucederam-se os mais variados actos vandalismo, estragando e inutilizando tudo, havendo relatos da época em que o mel e o azeite escorreram pelas ruas e o gado foi esfolado vivo, entre outras barbaridades.
Ao longo de vários anos sucederam-se esses actos de pilhagem, roubo e vandalismo puro, envolvendo a destruição de culturas, a morte indiscriminada de animais e ameaças de morte a homens, mulheres e crianças. Em Setembro de 1924, o Govenador Civil foi levado a intervir para repor a ordem, que já ameaçava com um carnificinio. Esta contenda só seria terminada em 1930 com a expropriação das terras por parte do Governo e a sua distribuição aos diferentes povos em parcelas equitativas (glebas) num sorteio justo e planeado. Os habitantes dos Alares acabaram por fixar-se nas terras da Raiz - actual aldeia das Soalheiras, o povo das Cegonhas (Velhas) criaram um pouco mais longe as presentes Cegonhas e o povo da Cobeira distribui-se por estas, indo também alguns para Monforte, Malpica, Ladoeiro e Couto das Correias.
Hoje não restam mais que algumas ruinas que emergem do solo, como que a fomentar uma memória comum sobre esta peculiar guerra. Entre paredes tombadas e fornos de pão escancarados ainda se avistam cinchos e cântaros abandonados, assim como as primitivas ruas do povo.
Visitei estas ruínas este fim de semana e depois de recolher mais informação sobre o local achei que seria interessante partilhar este episódio da nossa história e dos nosso país, que desconhecia totalmente.
Texto baseado em "Rosmaninhal - Lembranças de um mundo cheio" de Mário Chambino
Soube há pouco tempo que cada beneficiário do Fundo de Desemprego tem de apresentar um impresso nos respectivos serviços, preenchido e carimbado por uma ou mais empresas segundo o qual se prova que ali procuraram emprego.
Claro que o que inicialmente pretendia ser uma forma de limitar abusos, rapidamente se tornou no teatro dos carimbos. Um desempregado já não pode estar no café, ou talvez quem sabe, a acumular o subsídio com outro trabalho, pois agora tem de andar a fazer a ronda, porta à porta, a coleccionar carimbos, como se cada empresa do país se tivesse tornado num pavilhão de exposições e o país numa imensa Expo98. Os desempregados, esses, são os visitantes que correm pavilhão a pavilhão para preencher o passaporte.
Claro que, desejosos pelo carimbo nem param para ver o pavilhão, ou melhor, preocupados em cumprir a tarefa que lhe foi imposta de alimentar a imensa máquina burocrática que é a administração pública nacional ávida de resmas de impressos preenchidos e carimbados, nem perguntam se há trabalho, mas apenas "Dão carimbos?".
"Dão carimbos?" - Esta foi a frase com que fui abordado há uns dias e que, pela forma e pelo tom, me deu vontade de recusar o dito cujo. Claro que se o fizesse estaria desejar mal a quem se dirigiu a mim perguntando: "Dão carimbos?". Pensar na essência da coisa não resolve nada e até nem custa nada carimbar um papel. Ao fim e ao cabo é quase uma obra de caridade... será mesmo? Poderemos comparar o carimbo num papel a uma esmola? Alinhar na peça de teatro fará contrapeso com as nossas falhas no dia do juízo final?
Para poupar um debate ou uma reflexão que sabia serem improdutivos, assumi então conscientemente o papel de figurante neste imenso palco em que o nosso país se está a tornar, e usei do carimbo.
Já comentei a paixão nacional pelos carimbos neste texto.
Até hoje as forças aliadas já sofreram 1264 baixas no Afeganistão o que faz deste país o pior palco de Guerra da actualidade.
A opinião pública ocidental tem dificuldade em aceitar as baixas em combate, o que é perfeitamente compreensível, mas que olhando friamente constitui um ponto fraco perante um inimigo fanático que sabe que o tempo corre a seu favor.
Na Segunda Guerra Mundial e apenas no Dia D (6jun944), as forças aliadas sofreram cerca de 9000 baixas. Claro que não estamos a falar apenas de números, mas sim de pessoas, mas a questão é: aceitaríamos hoje um esforço desta dimensão?
Quem concorda com esta intervenção militar num país longínquo e inóspito, afirma que a segurança das ruas de Nova Iorque, de Londres, de Madrid, e porque não de Lisboa, é ali que se defende.
De facto estas grande áreas não controladas pelas autoridades do próprio país, como é quase todo o Afeganistão e parte de Paquistão (as chamadas 'Tribal Zones') constituem a base logistica e financeira dos talibans pois é ali que cultivam heroina. Perdendo o controlo desse território deixam de poder financiar o seu combate contra os valores do mundo ocidental e de tudo aquilo em que acreditamos. Como já vimos, a nossa segurança não é absoluta e é ali que está a ser disputada.
Este reforço constitui uma resposta do Estado português ao pedido de Barak Obama no âmbito da NATO.
Eventuais baixas nunca poderão ser utilizadas como arma de arremesso político.
Ler esta notícia do i onde se refere o nível de excelência internacional dos Comandos portugueses.
Como já aqui foi falado, existe algo que une todos os portugueses, novos e velhos, da esquerda à direita, do norte a sul e ilhas. Não me refiro ao Benfica, nem às Touradas em Porto de Mós, refiro-me sim ao gosto de dizer mal de nós próprios. Não há tuga que resista a twitar algo de vergonhoso para o país.
Mas eis que surge algo de verdadeiramente deprimente.
De acordo com um estudo que avalia e compara a viabilidade dos países, Portugal encontra-se no 24º lugar no ranking dos estados mais viáveis do mundo, estando agora à frente de muitos países desenvolvidos, como os EUA, França, Alemanha, Espanha e Reino Unido.
Entre os pontos positivos são apontados os factos de não ter conflitos étnicos ou religiosos, de oferecer um vasto leque de serviços aos cidadãos, assim como respeitar os direitos humanos e de existir uma legitimidade reconhecida das forças da ordem. Não fosse a má performance da economia, as desigualdades sociais e a baixa taxa de natalidade, e estaríamos bem melhor.
Claro que temos de ver isto analisado na perspectiva económica, na questão das desigualdades sociais assim como na fraca concretização de golos da equipa das quinas.
Hoje a encerrar a sessão legislativa e o mandato da Assembleia da Republica, como é tradição, discute-se o ESTADO DA NAÇÃO.
Que tal este ano ninguém ir de férias, face ao Estado da Nação? Alguém estaria disponível para isso?
Em mais uma iniciativa do Público, pode acompanhar e comentar em directo, aqui
Um País rico em petróleo, ouro, diamantes, madeira entre outras riquezas naturais, um País em que as suas empresas de bandeira chegam a Portugal e compram, ou participam, empresas chave do nosso País, para que necessita de 500 milhões de Euros emprestados deste País que não tem dinheiro para mandar "cantar um cego"?
Portugal empresta 500 milhões de euros a Angola
Prof. António Câmara - Palestra
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