"Há mais vida para além do défice"
Jorge Sampaio em 2004, na altura Presidente da República.
Que frase escolheria Jorge Sampaio para um momento como o actual?
Aceitam-se sugestões.
Eu arrisco uma: "Haverá défice para além da nossa vida"
Face ao imparável declive ético e político de Sócrates, o PS atém-se a uma atitude de resguardo aperreado do poder pelo poder – o que condicionará o futuro do partido por muitos anos.
Se o PS mudasse higienicamente de líder ficaria em condições de enfrentar os desafios da governação de cabeça limpa e discurso tranquilo. Ao contrário, parece ter optado por se barricar no bunker que a falta de vergonha do seu Chefe tramou para si e para os que não têm pudor em serem comparados com ele.
Um Governo assim não governa coisa nenhuma, apenas gere de forma desconexa a sua morte adiada.
O PS pagará bem caro este apoio deplorável.
Em vez de ser o partido da liberdade e da democracia passará a representar o pior do regime – a malta de Sócrates, de Vara e do Soares da PT.
*Correio da Manhã, via Blasfémias
@JMF1957 O que aconteceu a este texto de Mário Crespo? Porque não saiu no jornal para onde foi escrito? O que vai fazer a ERC? http://bit.ly/cOGflL
@JMF1957 Já confirmei que artigo de Mário Crespo devia ter sido publicado hoje no Jornal de Notícias mas que o director desse jornal o mandou retirar
retirada da net
"Se o Zé Ferreira tivesse optado por uma solução dinástica, João Salgueiro tinha sido candidato pelo PSD e tinha ganho, quer dizer que os que agora dizem mal, dele, tinham votado João Salgueiro.Afinal quem é que está errado, o povo ou o PSD?"
Segundo alguns Socialistas, Teixeira dos Santos pediu a Sócrates para não fazer parte deste governo, estava mais interessado em ocupar o lugar de Constâncio no Banco de Portugal. A este pedido Sócrates disse não. Mas não terá dito só não, já que o cenário que Sócrates terá "desenhado" a TS o terá convencido, e que cenário é esse?
Dentro do PS fala-se na demissão de Sócrates, avançando TS para seu lugar.
Pode parecer estranho, mas posso garantir que não é boato, pois se assim fosse este tema não seria alvo de uma crónica no Diário de Coimbra deste fim de semana.
Após a já esperada aprovação da proposta do Governo sobre os casamentos gay, algumas considerações devem ser feitas.
1 - Todas as bancadas avisam da inconstitucionalidade da lei. O PS é o único que ateima no contrário, o que veremos que não é inocente.
2 - Cavaco Silva antes de promulgar a lei, lavará as suas mãos conservadoras enviando-a para o Tribunal Constitucional.
3 - Diversos juristas concordam que se uma pessoa solteira pode adoptar não faz sentido não o poder fazer por ser casado com uma pessoa do mesmo sexo. Assim é previsível que o TC exija ao governo o alargamento do direito à adopção.
4 - Sócrates não se incomoda porque até esse ponto tudo estava previsto no xadrez político, acabando por agradar aos sectores mais progressista sem poder ser acusado violar o compromisso do seu mandato legislativo.
5 - Os movimentos como a Plataforma Cidadania e Casamento reforçam a legitimidade do pedido de referendo, pois não estando a adopção prevista no programa do governo, justifica-se que se ausculte a opinião da sociedade.
6 - Todos os analistas concordam que o casamento gay não passará em referendo.
Claro que existem sempre factores imprevistos e esta sequência pode ser interrompida.
Registo o teatro vergonhoso que o PS faz em fazer aprovar uma lei que sabe à partida ser inconstitucional, mostrando dessa forma o respeito (ou a falta dele) que tem do Parlamento enquanto órgão legislador.
Aos que rejubilam com a aprovação do casamento gay, festejem enquanto é tempo, porque não me parece que sejam 'favas contadas'.
Há cerca de um ano o país pode respirar de alívio perante mais um anúncio de José Sócrates. Apesar de estarmos a atravessar a maior crise financeira das últimas décadas, o rendimento disponível dos portugueses iria aumentar. Segundo Sócrates quem questiona este tipo de declarações é derrotista e até diz que nunca viu o pessimismo criar emprego.
A explicação previsível do Governo será que o INE está politizado e que esta notícia faz parte de uma campanha caluniosa, que envolve a oposição, toda e em peso, o INE, o Presidente da República, o Eurostat, o FMI, os blogs, a OCDE, a TVI, o Serious Fraud inglês, a Procuradoria Geral da República e sei lá quem mais.
Claro que ninguém está satisfeito com a informação prestada pelo INE, mas nenhum político sério e rigoroso (será esta expressão um mito?) poderia afirmar, no cenário em Sócrates o fez, que o rendimento disponível dos portugueses iria aumentar.
Entende-se que Sócrates ao fazê-lo sabia que estava a correr o risco de ser desmentido pela realidade. Se a aposta tivesse corrido bem, cá estaria ele para se vangloriar, mas como infelizmente isso não aconteceu, será que se pode pegar no assunto sem ser acusado de estar envolvido numa cabala internacional?
O Iluminismo trouxe ao pensamento ocidental, entre outras coisas, a separação do que pertence à esfera legal e à esfera moral. Algo pode ser imoral aos olhos da sociedade e ser inatacável legalmente. O contrário também. Foi nessa base que os estados se tornaram laicos e o mundo ocidental se distingue do antigo regime e da maioria das sociedades islâmicas.
Uma separação idêntica deveria acontecer na política local, onde uma questão levantada sobre a esfera pública de um qualquer interveniente é fácil e rapidamente interpretada na esfera pessoal.
Como ninguém se candidata a um cargo público por obrigação, assume-se que quem o faz, conheça as regras do jogo. É por isso que algumas reacções não fazem sentido. Dizer que se foi convidado não justifica o facto de acumular funções pública e privadas, deixando em aberto a possibilidade de um dia de manhã se decidir algo e à tarde se usufruir da decisão. Ao referir esta possibilidade não estou a afirmar o que quer que seja em abono ou desabono, e se o que está em causa é uma ou muitas empresas que fornecem flores, parafusos ou alcatrão, mas manda a clareza democrática que quem está ao serviço da coisa pública se resguarde de qualquer sombra de dúvida. Lembram-se do discurso do Dr. Teixeira na última Assembleia Municipal do mandato anterior sobre a ética republicana? Era exactamente disto que falava e devia servir para todas as forças políticas.
E se a questão da compatibilidade de funções levantada pelo PSD foi tão despropositada porque é que Albino Januário já tinha pedido previamente um parecer sobre esse assunto? Se se sentiu politicamente inseguro ao ponto de o fazer é porque a questão não é desprovida de substância. E se já tem um parecer porque é que não o torna público? A bem da clareza deveria fazê-lo.
E como é claro que o assunto é politicamente relevante, torna-se ridículo o tom ofendido, surpreso e incomodado com que Albino Januário falou à Radio Dom Fuas quando relatou a última AM. A vitimização é a arma do PS para fugir às críticas. Salgueiro e Sócrates fazem exactamente o mesmo, mas como ninguém está acima das críticas, é desjável que evoluam e reajam de outra forma.
Se dúvidas existissem sobre a forma serôdia como o concelho é governado, estas desapareceriam perante o lavar de roupa suja familiar que decorreu em paralelo ao debate. De facto a AM é o espelho da comunidade. É pena, mas a realidade é esta, e é dura como punhos fechados. A falta de nível que sobra de tudo isto é totalmente coerente com os resultados globais da governação socialista em Porto de Mós.
É a doideira completa neste país.
Um país à beira da bancarrota, também, nos valores democráticos e da decência politica.
Há algo de nobre na natureza da essência do 'ser soldado'.
Muita dessa nobreza deriva da antiguidade clássica, onde cidades vizinhas se destruíam ciclicamente. De que forma se pode motivar alguém para arriscar a vida para combater um igual? Não é fácil. Mas o líderes da antiguidade clássica conseguiram-no criando esse conceito de honra que misturaram com outro conceito, o da glória. Faltando algo de material para motivar o assumir do risco de morte, então juntou-se o saque bárbaro. Assim se reuniram todos os ingredientes para se motivar um militar.
Nos dias de hoje, depois do que Salazar exigiu aos soldados estacionados nos indianos estados portugueses, exigência essa que sabemos não se poder desligar do golpe militar do 25 de Abril, que motivo resta a um cidadão português pertencer às forças armadas?
Glória? As acções da Nato, têm muito de geopolítico, muito de defesa da democracia, mas não tem sido muito gloriosas.
Honra? É coisa que ninguém sabe onde pára há muito.
Resta o saque, que nos dias de hoje se resume, para um soldado sem grandes qualificações, a menos de um ordenado de deputado e se estiver num palco difícil. De bárbaro resta apenas a comparação com o Ordenado Mínimo Nacional.
Além disso, e o mais grave de tudo, será consubstanciar a essência de ser um instrumento da classe política portuguesa. Aceito que alguns dos membros das forças armadas portuguesas defendam o conceito de nação, que ultrapassa, dada a sua antiguidade, e como nenhuma outra, o efeito das conjunturas.
Mas triste mesmo triste, será ter de estar ao serviço de políticos como o actual Ministro Defesa Nacional, Augusto Santos Silva. Sabemos que tem um passado militar estranho para quem desempenha as actuas funções, e que além do hobby de malhar na direita, gosta de divulgar informações reservadas apenas a quem tem acesso a informações classificadas. Logo depois desmente-se dizendo que soube do dito segredo, a que teve acesso nos corredores do poder, e que não soube guardar, através da SIC Notícias.
Segundo o Sol, esta estação baseou a sua notícia nas declarações do dia anterior do Ministro da Defesa Nacional.
C'est vraiment degeulasse!!!
@horacioazevedo: Segundo o Sol, escutas de JS e Vara a discutir negócio da TVI.
@undertheground: Ainda ninguem me respondeu a o que aconteceria se a Face Oculta se revelasse antes das eleicoes?
@undertheground: isso esta' a aquecer prai' acho que os italianos vao ficar com inveja quando lhes contar. (@undertheground está a viver em Génova).
Entretanto no 31 da Armada:
Mais uma campanha negra?
Quando alguém coloca perguntas difíceis a resposta é sempre esguia e acaba por dar a entender que o voto legitima o decisor, até no incumprimento da lei.
São os princípios do estado de direito que tremem com este tipo de resposta.
No Juncal, quando a Câmara insistiu a levantar ossadas com uma retroescavadora, ouvi respostas do mesmo tipo, e até pior.
Será este um tique do início do sec.XXI em Portugal, ou um exclusivo do PS?
Na sequência dos acontecimentos aqui referidos e comentados pelo Eduardo, Armando Vara pediu o seu afastamento do cargo de Vice-Presidente da Administração do BCP. Terá justificado a decisão pelo facto de um Administrador de um banco não poder estar envolvido em escândalos.
Em resposta a esta decisão apanhei este comentário via Twitter: @joaomiranda: Se Portugal fosse um banco não podia ter o primeiro-ministro envolvido em escândalos. Felizmente é apenas um país.
Pode dizer-se que este político teve golpe de rins, mas também se pode dizer que deu uma golpada nos seus eleitores.
Via Delito de Opinião. Texto de Pedro Correia.
Durante as campanhas para as legislativas, ainda que desta vez em voz baixa, os principais partidos tentam demonstrar que as maiorias parlamentares só têm virtudes, mas desta vez, e porque não houve maioria absoluta, afinal as minorias parlamentares é que são poço de virtudes e estimulantes.Todos os partidos o afirmaram, incluindo aquele que veio de uma maioria absoluta.
Há coisas fantásticas não há?
A poucos dias das eleições, tenho ouvido várias pessoas, que não associo a uma orientação partidária de esquerda, a dizer que João Salgueiro não é nada socialista. Uma delas garantiu-me que ele próprio lho confessou.
Conversas como estas, off the record, a existirem são dirigidas a um ouvinte particular e destinam-se a tentar ganhar mais um voto. Podem até nem chegar a ter a forma de diálogo verbal, pois a uma pergunta do género, és socialista ou não? basta responder com um sorriso irónico, ou um piscar de olho que a resposta está dada.
O objectivo de uma conversa como esta, é fazer com que alguém que não é de esquerda, pondere todos os arranjos de fachadas que tem sido feitos nas últimas semanas e vote à esquerda.
O eleitor menos atento, pode esquecer-se de todas as leituras políticas que resultam do seu voto.
Numa dessas conversas lembrei o meu interlocutor que votar PS, mesmo no Juncal ou em Porto de Mós é de facto apoiar o PS, é apoiar o encharcamento do país de subsidios ao não trabalho, é apoiar o TGV no vale do Ribeiro, que sabemos ter o apoio do Sr. Salgueiro, é apoiar os temas fracturantes tão apreciados pelo PM e pela esquerda urbana. Fazer a cruzinha à frente do símbolo do PS, é e será sempre votar à esquerda.
Estas eleições autárquicas trazem algo que nunca antes aconteceu no nosso concelho e que se prende com a quantidade de arranjos que se concentraram e estão decorrer desde há três ou quatro semanas para cá.
A título de exemplo o arranjo da primeira rotunda concelho para quem vem da A8, foi pedido repetidamente pela Junta do Juncal à Câmara desde 2005. Nunca foi feito. Há dois dias até relva em tapete levou, e sabemos a diferença do custo da relva semeada e atapetada...
O público tem de escolher entre, quem pode recorrer a recursos que são públicos e não se preocupa em desbarata-los, e quem não o pode fazer porque simplesmente não está no poder. As obras eleitorais, que sempre existiram, mas cá entre nós nunca na dimensão que agora observamos, são por isso algo que podemos classificar de concorrência desleal.
Será que basta negar que se é socialista e arranjar o degrau à frente da porta, pintar o chão de preto e arranjar as rotundas para fazer alguém que discorda do modelo do rendimento mínimo, que acha que devia haver menos Estado, que não quer o TGV a passar no Juncal, que não gostou do autoritarismo e da arrogância do executivo do Sr. Salgueiro, que acreditou que a Casa dos Calados e o Salão Paroquial iam ser recuperados e foi enganado, que se envorgonhou com a Tourada nas Festas de São Pedro, e mesmo assim irá votar PS?
As caravanas eleitorais transmitem o entusiasmo, a alegria e os valores dos candidatos e das candidaturas.
Ontem a caravana dos carros alugados pelo PS, passou na rua onde moro.
Estando eu visível da estrada (a uns 15/20 metros) assisti a uma curiosa coincidência. Todos os carros (contei cinco todos iguais) pararam ao longo da rua, mesmo ali è frente do onde eu estava.
Ficaram a buzinar, ora com pausas curtas e longas, ora em contínuo, como se comunicassem em morse. Deu para entender que usam as buzinas dos carros para se certificarem que nenhum se perde dos outros.
Continuei a fazer o que já fazia antes do reagrupamento da caravana, sem lhe dar importância, mas confesso que durante aquele mais de um minuto em que ali estiveram parados, olhei para eles e reparei que todos os condutores e acompanhantes estavam contentes pois sorriam, talvez por saberem que nenhum carro se tinha perdido. Também estavam a olhar para mim, mas devia ser a tentar convencer-me a votar no PS.
O Presidente da República manteve o silêncio antes das eleições e dessa forma não interferiu na campanha. Quer dizer, acabou por intervir e não foi pouco, mas a favor do PS.
O PSD fica com efectivas razões de queixa da sua decisão, mas temos de compreender que se o PR falasse antes das eleições perderia a autoridade de estar acima da vida partidária. Será fácil imaginar que a vontade do cidadão Cavaco Silva não seria, de todo, favorecer o PS, como acabou por fazer, mas o seu sentido de Estado e a sua responsabilidade levaram-no a aguardar pelo fim das eleições.
Sabemos que este PS é capaz de tudo e ninguém de surpreende com a pressão referida pelo PR.
Repararam que o caso dos Submarinos, que fragiliza o CDS, regressa a público num momento que o PS poderá estar a negociar algum acordo de governação?
João Manuel Rodrigues Coelho
1997 - Candidato à Junta de Freguesia do Juncal pelo CDS
2005 - Candidato à Junta de Freguesia do Juncal pelo PSD
2009 - Candidato à Junta de Freguesia do Juncal pelo PS
Como se pode ir de um partido democrata cristão e conservador para outro que apoia os casamentos gay? Será por deriva ideológica?
"No actual estado de degradação das estruturas partidárias em que a militância desinteressada e a adesão politico-ideológica é quase irrelevante em relação à carreira aparelhística, os partidos no seu interior são verdadeiras escolas de tráfico de influência (..) de corrupção."
José Pacheco Pereira, Público (11.7.09)
Se dúvidas houvesse da actualidade da frase de Jorge Coelho, "quem se mete com o PS leva!", nesta legislatura Sócrates fez questão de as dissipar, aqui fica mais um, triste, exemplo:
Hoje, vindo de Lisboa do Aeroporto ouvi o nosso, ainda, Primeiro-ministro, José Sócrates, dizer que esta legislatura tinha sido uma tempestade perfeita (the perfect Storm), lembro que no filme o barco foi engolido pela tempestada.Nada melhor que um PM visionário...
O PS entendeu defender Vítor Constâncio com um relatório com que toda a oposição discorda. Olhando para os mais de 2200 milhões de euros que os contribuintes terão de suportar (suficientes para a aquisição do passe de 22 Cristianos Ronaldos), será caso para dizer que o PS também está a defender os interesses dos portugueses de forma igualmente "estreita e contínua" e que também deveria ir muito mais longe.
O slogan do Partido Socialista " O PS combate a crise", é falso e como tal tem de ser mudado para " O PS agrava a crise", no "Público", secção Economia, está bem explicito em dois trabalhos Jornalisticos,aqui e aqui, que o PS está a colocar o País num buraco negro do qual vai ser muito dificil saírmos, caso o rumo se mantenha. O País está a ser liderado por um Homem que parece viver num outro enquadramento.
Para além do agravamento de todos os indicadores económicos/financeiros há ainda as pseudo-reformas que ficaram pelo caminho: Na saúde fechou-se tudo, mudou-se de Ministro e não se sabe qual é o rumo, na Educação o que parecia ser irreversivel é agora adiado por dois anos, a Justiça é o que sabemos, todos os dias temos casos e mais casos mal explicados e a sensação que a "caça grossa" escapa sempre, na Agricultura já se diz que este foi o pior Ministro de sempre, nas Obras Públicas temos as mega obras que ninguém concorda a não ser o PM, na Economia é o que se sabe as PME são esquecidas, pois como bem diz MFL, só acede ao crédito quem pode, Cultura como o próprio PM admitiu não se passou nada, como não se passou nada no Ambiente.
A reforma da Administração Pública foi uma montanha que pariu um rato e depois de 4,5 anos de Governo Sócrates, é altura de dizer : Adeus, é o elo mais fraco!
Enquanto cidadão, mas também enquanto simpatizante do PSD, lamento o que sucedeu com a tentativa frustada da eleição de um novo provedor de Justiça.
Na prática o grande público desconhecerá a importância desta figura no nosso sistema jurídico, mas o que fica é o bruá, de mais uma tentativa falhada de entendimento entre os dois principais partidos do nosso país.
Sabemos que o PS entrou a matar, com a sua normal arrogância dizendo que desta vez iria resolver a questão, ignorando e desvalorizando, incorrectamente, o peso e a representatividade do PSD no Parlamento.
Por sua vez o PSD não quis perder a face e boicotou a eleição de Jorge Miranda.
A questão não se coloca em termos pessoais, pois fosse Jorge Miranda ou a candidata escolhida pelo PSD, de quem não me recordo do nome, a função estaria bem assegurada. Estou seguro disso.
A questão coloca-se, assim, em termos de orgulho partidário. Ou perderia a face o PSD, se Jorge Miranda fosse leito, ou perderia o PS se não fosse.
Como não foi nenhum deles, ambos perderam a face, da mesma forma que a perdeu o Parlamento e no fundo também o regime democrático.
Acho que, perante a arrogante postura do PS, que no início deste novo episódio afirmou que iria resolver o assunto, o PSD teria ganho, tal como o regime, se aceitasse 'perder a face' em troca da credibilização do regime. Claro, que uma decisão desta natureza, teria de ser acompanhada de uma declaração pública explicando esta lógica, ou seja, teria de se afirmar em conferência de imprensa que se assumia a derrota pontual, perante as declarações prepotentes do PS, em troca de uma credibilização dos sistema.
Acredito que o eleitorado seria sensível a esta postura, e isso seria naturalmente favorável aos próximos resultados eleitorais. Assim, estamos todos a observar dois teimosos, que insistem que o teimoso é apenas o outro, e que dão assim uma péssima imagem do regime, imagem essa que só favorece partidos extremistas como o BE e o PCP
É pena.
Publicado também no Eleições2009.
Soube hoje que o PS tem um call center.
Umas das tarefas dos seus funcionários é registar-se, com nomes diferentes do real, para participar nos foruns da TSF e Antena1 e aí debitar propaganda disfarçada de opiniões do público.
Bem esgalhada!
" Se eu fosse ás reuniões parlamenteres após as Presidenciais, provavelmente não haveria hoje grupo parlamentar ou governo" . AQUI!
«O grupo parlamentar do PSD denunciou ontem como "um caso de discriminação" o facto de alegadamente ter sido recusada a inscrição no programa e-escolinha e a aquisição do Magalhães a pelo menos 50 crianças que se encontram à guarda de uma instituição particular de solidariedade social de Arouca. (...)
No requerimento, entregue a 26 de Fevereiro e ontem divulgado, os deputados do PSD denunciam que a recusa de inscrição das crianças no programa se baseou no facto de a sua representante legal ser uma pessoa colectiva a própria instituição à guarda da qual se encontram. "A resposta do Governo", descrevem, "foi rápida e cortante: os computadores só seriam distribuídos caso um responsável pelos menores - pessoa singular - fornecesse os seus dados pessoais".»
Público, hoje
É caso para dizer, ninguém os manda ter uma pessoa colectiva como representante legal!!
«Afinal, há um jornal, que é o PÚBLICO, e uma televisão, que é a TVI, que fazem "a campanha negra" de que José Sócrates se veio queixar ao congresso do PS na sexta-feira. Quem ontem "pôs os nomes às coisas", nas suas próprias palavras, foi Arons de Carvalho, um dos primeiros a cavalgar a dramatização lançada na véspera pelo líder socialista, a propósito do caso Freeport. Supostamente orquestradas por "um qualquer director de jornal" e "manipuladas" por uma televisão, segundo o líder do PS.»
Sem surpresas, não fosse a boca de um congressista ter fugido para a verdade:
(...) «O histórico Carlos Candal não usa meias palavras. "É evidente que há aproveitamento por parte de José Sócrates. Faz ele bem em passar agora ao contra-ataque", defende. Admite que o líder possa estar a ser "injusto e exagerado" para com os jornalistas, mas concorda com o facto de Sócrates ter escolhido o congresso para regressar às "campanhas negras" porque não dissocia esses ataques do apoio que o líder necessita para se lançar nos próximos combates eleitorais.»
Público, hoje
Pode seguir aqui os comentários via Twitter relativos ao congresso do PS.
Quem viu o debate de Sócrates na SIC, tem na memória a única vez que visivelmente o PM "tremeu" e que "chutou para canto" com um :"irresponsável seria não fazer obras" (sic)
Este episódio ocorreu quando através de um gráfico com duas linhas,retirado do OE, se via que em 2008 o governo previa pagar as parcerias públicas-privadas das Obras públicas até 2038,mas o pico desse pagamento seria em 2010; já em 2009 o pagamento previsto já não será em 2038, e o pico foi "deslocado" para 2018.Esta táctica, como bem se pode ver, é de quem vier a seguir que desligue o interruptor.
Para os Socialistas a estratégia é simples, gastar e agradar a quem vota, pagar só quando os que ainda não votam forem votar, e como já são outros, siga a Banda.
E em Porto de Mós,qual é a táctica de Salgueiro em relação aos empréstimos efectuados?
Fonte:corta-fitas
Na escola venderam-me uma poesia em que, depois da liberdade de Abril, todos eramos iguais. O Estado respeita o cidadão e o cidadão pode inclusivamente processar o Estado. Dado o estado da nossa justiça os resultados da política de Justiça dos últimos governos, todos concordamos que é quase uma utopia alguém processar o Estado e ser bem sucedido sem que tenha ex-governantes como advogados, restando por isso o Estado respeitar o cidadão.
Também sabemos que o apego que os políticos têm pelo cidadão nos comicios e nas feiras em épocas pré-eleitorais termina no dia do voto. O ridiculo período de reflexão é para os políticos um período de desinfecção. Depois de tantos beijos a abraços dados com uma convicção fingida, há que se desinfectar do mau cheiro dos portugueses. Depois é só esperar e com um pouco de sorte, chega a hora dos corredores do poder.
Durante o mandato sempre que se fazem deslocar pelas cidades, os políticos no poder, são escoltados por motoqueiros fardados e equipados com sirene que enxotam os cidadãos. Estes, sem escolta, logo regressam à vida consomida no trânsito.
Aos políticos não se exige um apego fingido ao cidadão, exige-se apenas respeito.
Mas vendo bem, os alunos podem ter aprendido duas coisas importantes nesta visita de estudo. Uma, é que aquela poesia da liberdade de Abril, não passa disso, de poesia, e outra é que a Casa do Futuro, metáfora irresistível, não se preocupa com as suas expectativas.
"A líder do PSD reagiu esta quarta-feira às previsões pessimistas do Banco de Portugal, defendendo que «a folga orçamental deve ser utilizada para baixar os impostos o quanto antes», e desafiando José Sócrates para um debate público"
Prof. António Câmara - Palestra
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