O PSD ao apoiar o PS no aumento de impostos anunciado, cede em tudo o que tem defendido e que não é mais do que: a consolidação orçamental tem de ser feita pelo lado da despesa e não pelo lado da receita. Lembro que há menos de uma semana foi assinado o contrato de lançamento do TGV...
Ao fazê-lo Passos Coelho, que até se esforçou por se apresentar como um liberal, desmente-se a si próprio e destrói a 'aura' de esperança com que acenou aos portugueses após a sua eleição como líder da posição e por isso candidato natural a PM.
Ao alinhar nas medidas propostas por Sócrates, e destinadas a corrigir os erros da sua própria governação, Passos Coelho dá força ao argumentário da esquerda radical que classifica o PSD e o PS como partidos iguais. Sem mais informação tal facto parece inegável.
Um discurso para ouvir e tornar a ouvir. Os sorrisos amarelos que se vêm no hemiciclo mostram que Aguiar Branco disse o que tinha de ser dito. Ao ouvi-lo senti-me social-democrata.
Ao ler esta "biografia" politica de Pedro Passos Coelho lembrei-me das lutas da minha juventude e muitos dos porquês que me fizeram alinhar na JSD em Porto de Mós na altura.A pergunta que me assola é a seguinte: o que faz hoje em dia um jovem filiar-se no PSD?
Pedro Passos Coelho é o novo líder do PSD.
Ter chegado à liderança foi o mais fácil, o duro e eventual longo caminho começa agora. Qual o futuro de Passos Coelho no PSD e no Pais?
As primeiras sondagens, após a sua eleição, já dão um empate técnico com o PS. Não nos devemos esquecer que Sócrates perdeu a maioria absoluta nas últimas eleições e depois disso o descontentamento aumentou muito, devido a todas as dúvidas lançadas pelos partidos da oposição e pela comunicação social sobre o seu carácter e principalmente pela crise, que a anterior líder do PSD antecipou, que ninguém quis acreditar na altura, mas que chegou e vai durar.
Nos próximos meses, com a crise a manter-se, com o descontentamento a aumentar, com a necessidade de aumentar impostos, é natural que as sondagens sejam bastante favoráveis ao PSD. Curiosamente, começou estes dias o curto período em que é possível dissolver a Assembleia da Republica (seis meses após as últimas eleições até seis meses antes das eleições presidenciais).
Voltarmos a eleições, é o que menos precisamos, alguém terá coragem para as provocar? Passos Coelho segundo o Expresso, não quer eleições antes de 2011, precisa de se preparar e de unir. Cavaco Silva não quer eleições de certeza, pois seria o principal prejudicado, do seu ponto de vista estritamente pessoal. E Sócrates? Quererá provocar eleições? Poderá pensar nisso, mas se as próximas sondagens confirmarem esta aproximação do PSD, vai esquecer rapidamente esse cenário.
Vamos ver se quem tiver vantagem nas sondagens resistirá a provocar eleições legislativas ainda este ano, esperemos que não.
Sábado depois de ter dedicado pouca atenção ao congresso do psd, num último zapping, antes de desligar a televisão, tropecei no Presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Líder recentemente eleito da distrital de Leiria, pelos vistos fundador do partido, que pelo seu discurso me “obrigou” a ouvi-lo.
É triste, mas tudo se prepara para Passos Coelho ganhar as eleições no partido, provocar eleições legislativas antecipadas ainda este ano, se conseguir (Cavaco não quer, mas Sócrates pode querer), voltar à guerra das listas, “varrer” os actuais dirigentes e colocar os seus apoiantes (vamos a ver se vai voltar ao parlamento um ex-deputado das Caldas da Rainha), oferecer mais uma provável vitória a Sócrates, dificultar muito a reeleição de Cavaco, demitir-se ou ser demitido e ….. dar mais uma estocada no partido que poderá não aguentar, ter que recomeçar tudo de novo.
O meu apoio a Paulo Rangel para a presidência do PSD, em parte está sustentado na palavra RUPTURA.
Se dúvidas havia que Rangel era o pior preparado para este confronto, a três, para a liderança do PSD e que se precipitou aquando da sua candidatura rompendo com o acordo que tinha com Aguiar Branco, nos dois debates elas ficaram dissipadas,em minha opinião.Vi o debate com Passos Coelho na net e hoje com Aguiar Branco em directo, perdeu os dois, claramente.
Fiquei também mais convencido que a vitória nas europeias se deveu mais ao PS que a Rangel e que ele, PR, ainda não tem "estaleca" nem competências para liderar o maior partido em Portugal e muito menos o país.Depois deste debate não me admirava que seja ele, Paulo Rangel, a desistir em favor de Aguiar Branco.Se não o fizer será o "culpado" pela vitória de Pedro Passos Coelho.
A caixa de comentários é vossa.
MFL está de saída e de regresso ao seu cantinho no Banco de Portugal (não sei se já estará reformada), que funciona, tal como o Ministério das Finanças, de albergue dos economistas políticos, que não são exactamente os que fazem da economia política o centro da sua vida profissional mas os economistas que decidem fazer umas incursões pela carreira política. Com rede, evidentemente! Porque isso de risco e de empreendedorismo é bom para os outros e ... para o discurso. Se alguma coisa correr mal…
Seria pois a hora de fazer o balanço desta sua última passagem pela política a tempo inteiro. Mas não dá! É que, sem receio de ser acusada de falta de escrúpulo em ser juíza em causa própria, já disse que foram atingidos todos os objectivos a que se tinha proposto para a sua liderança. Quando assim é, quando todos os objectivos são atingidos, não pode ficar uma réstia de dúvida sobre o êxito da missão…
Assim sendo, e pelo que é possível detectar à vista desarmada por quem minimamente acompanhou estes últimos dois anos, só se consegue encontrar uma explicação. Que é esta: os objectivos a que a líder do PSD se propôs para o seu mandato fazem parte da sua esfera pessoal. Nem por escutas lá chegaríamos. Traçou-os sozinha, manteve-os mais bem guardados que o segredo de justiça, não disse nada a ninguém e, agora que chega ao fim, diz que todo foram atingidos. Nem um falhou!
Só por evidente má fé alguém pode duvidar. E só por ainda mais evidente má-fé, e por uma enorme dose de ignorância, alguém poderá sequer ter a veleidade de pensar em fazer o tal balanço. Como seria possível se lhes falta conhecer o essencial, as balizas da avaliação que são os objectivos e as metas traçadas no seu mais profundo e respeitável silêncio?
Mas MFL é antes de mais uma querida. Não queria despedir-se de nós sem uma única falha, qualquer coisita, uma pequena gafe que fosse a que nos pudéssemos agarrar para darmos largas à nossa eterna má-língua, à nossa idiossincrática mania de maldizer. Para gáudio de toda a imensa maioria que a quer ver pelas costas teria de fazer uma mesmo a sério. Uma daquelas argoladas que ninguém lhe iria perdoar.
Pensou em qualquer coisa como parar com a democracia por seis meses. Logo concluiu que essa não, já tinha sido chão que dera uvas. Uma qualquer sobre imigrantes? “Bolas, também já gastei essa” – pensou. Pela cabeça passava-lhe ainda salário mínimo, avaliação de professores quando, de repente, lhe saiu o seu eureka: Joaquin Almunia. Sim, se ele tinha sido tão atacado por toda a gente com aquela de Portugal estar igual à Grécia, era mesmo aí que estava a chave do sucesso. Ou não fosse ela uma mulher bem sucedida que cumpre todos os seus objectivos!
Estava encontrada a solução. Só faltava definir os contornos. Teria que ser algo de incisivo e suficientemente provocatório, de preferência com um impacto de colisão frontal com as posições que assumira em torno do Orçamento. E onde? Numa entrevista de pouca visibilidade? No parlamento? "Já sei", rematou com ar de quem tinha encontrado a solução para salvar todas as “piquenas”empresas do país: “vou dizer na conferência da Câmara de Comércio Luso-Francesa que Portugal está rigorosamente no mesmo caminho da Grécia …"
Entrevista de Aguiar Branco ao "i".
Entrevista de Paulo Rangel ao Correio da Manhã.
Entrevista de Pedro Passos Coelho à RTP.
@ExpressoOnline Fartos de Jardim - Pedro Passos Coelho afrontou Alberto João Jardim. Deu assim voz à perplexidade que se sentia en http://ow.ly/16A5FB
Afinal vão ser 3 os candidatos à lideraça do PSD:
Pedro Passos Coelho, antigo dirigentes da JSD, teve uma convivência no minimo dificil com Cavaco Silva quando este era PM. Derrotado nas últimas directas, anda no terreno, há meses, a preparar a sua candidatura. Foi "encostado" por esta liderança para a lista de deputados à AR.
Paulo Rangel, antigo "simpatizante" do CDS (não se lembra se foi militante ou não) é militante desde 2008 do PSD, foi lider parlamentar da bancada do PSD e deu muita luta, politica, ao PM Sócrates. Ganhou as eleições Europeias, prometeu cumprir mandato até ao fim e há uma semana,"mandou-se ao ar" com as tricas(sic) dos jornalistas em relação à sua possivel candidatura dizendo que :"Eu digo aqui peremptoriamente que não estou nessa corrida por uma razão muito simples. Fui eleito para o Parlamento Europeu há pouco mais de quatro meses e, portanto não faria sentido neste momento que me candidatasse à liderança. Seria um mau sinal para a democracia"..
Aguiar Branco, Foi considerado, pelos agentes da Justiça, um bom ministro da Justiça, é actualmente líder parlamentar do PSD e vai anunciar a sua candidatura amanhã, criando assim uma quase certa divisão na actual direcção do PSD no apoio à sua candidatura e à de Paulo Rangel.
Como sempre as grandes distritais vão decidir o futuro líder do PSD e muito provavelmente o futuro PM de Portugal. Alberto João Jardim, e o seu pelotão de militantes, vai ter papel decisivo nesta eleição.
Qual é a sua opinião sobre estes 3 candidatos e aquele que terá melhor perfil para liderar o PSD e os destinos de Portugal?
Segundo o Jornal Sol, Durão Barroso convenceu Paulo Rangel a candidatar-se a líder do PSD.
Pedro Passos Coelho já tem adversário.
"Se o Zé Ferreira tivesse optado por uma solução dinástica, João Salgueiro tinha sido candidato pelo PSD e tinha ganho, quer dizer que os que agora dizem mal, dele, tinham votado João Salgueiro.Afinal quem é que está errado, o povo ou o PSD?"
O PSD a nível nacional, podemos fazer o paralelismo a nível local, vive momentos dificeis na actual conjuntura politica pois sofreu derrotas estrondosas nos últimos actos eleitorais.Na sequência desses resultados o normal, direi eu, seria o partido reunir e tirar as devidas lições do que aconteceu, mas desta vez não foi assim, quem não se lembra por exemplo do que se passou no PSD Porto de Mós após a primeira vitória de João Salgueiro?
Quer a nível nacional quer a nível local, o PSD preferiu deixar tudo na mesma, sem perceber que o seu eleitorado tem muita dificuldade em entender esta situação, últimas sondagens "dão" ao PSD cerca de 27% de intenções de votos.
Fazendo análise politica sobre o estado actual do PSD, Carlos Magno fez uma pergunta que devia ser o mote para uma discussão interna, séria, dentro do partido e foi a Gil Vicente buscar uma frase que faz todo o sentido neste PSD:
Para que serve o PSD?
" prefiro um asno que me leve a um cavalo que me tombe"
imagem da net
Pedro Passos Coelho quando era "chavalo" andou a fumar coisas que não sabia o que era, mas eu é que estou pouco interessado em saber o que PPC andou a fumar, estou muito mais interessado em saber o que o PSD quer ser como partido e o que quer para Portugal.
Acho que estamos um pouco cansados deste triste espectáculo que tem sido a oposição ao PS e esta tentativa, saloia, de encontrar um D. Sebastião para o partido.
Como me disse, há dias, um amigo do CDS-PP: o Paulo Portas não está disponivel para as transferências do mercado de inverno, por isso tirem o cavalinho da chuva e façam o trabalho de casa.
O PSD é um partido de governo que deve ser respeitado e deve-se dar ao respeito, este ping-pong entre quem está no partido há mais de 30 anos e chama velhos do restelo a quem está na liderança e os que que querem uma vaga de fundo para avançar, como se o partido fosse o PCP, mais não fazem que afastar as pessoas do partido e olharem para o lado ,direito, como uma possivel alternativa num futuro próximo.
Depois, não vale a pena chamar nomes ao eleitorado....imagem JN
É a doideira completa neste país.
Um país à beira da bancarrota, também, nos valores democráticos e da decência politica.
Numa altura em que o PSD teve mais uma derrota estrondosa, sim porque depois de 4,5 anos de Sócrates ter mais ou menos os mesmos votos de Santana Lopes..., e quando o partido devia discutir internamente o que quer ser na sociedade Portuguesa, o que assistimos?
Assitimos, a mais uma vez aos barões, baronetes e baronesas a querer condicionar o partido por uma solução tipo PCP, ou seja, uma vaga de fundo para um líder sem contestação e que só lá vai com 99,99% de votos.Desculpem, mas isso não é o PSD!
Se o Sr. Marcelo Rebelo de Sousa quer ir a jogo que vá, mas sem condições, que acredite que é capaz de mobilizar as bases e o partido em geral num projecto, condicionar a sua candidatura a um seguidismo cego, não obrigado!
Temo bem que o PSD numas próximas eleições, esteja ao nível do CDS-PP de 2009. O partido não pode ser uma coutada de meia dúzia de pessoas que ousem pensar que podem ,querem e mandam sem oposição.O partido é dos militantes e das pessoas que se revêem na forma de fazer politica de um partido com história e responsabilidade na vida dos Portugueses. Tornar o partido numa loja de espelhos para avaliar quem é "mais bonito que eu", vai levar o PSD, no limite, à sua insignificância no panorama partidário nacional.
Tal como há freguesias tipo para a noite eleitoral, que não se siga o exemplo de Porto de Mós, pois o resultado pode ser desastroso, a cima de tudo para o país.
Paulo Rangel não vai a jogo... Acaba de informar, na entrevista a Judite de Sousa, que não entra no ringue. Mas aproveitou para empurrar insistentemente Marcelo para a porta. Cheira a pontapé de saída para a tal vaga de fundo... Ah... e o Pedro Passos Coelho levou com uns ganchos jeitosos... ainda fora do ringue!
PS: Já não há dúvidas. A vaga de fundo está lançada. Não há coincidências, em política o que parece é! Agora é José Luís Arnaut, na SIC Notícias, com o Mário Crespo, a confirmar o que a entrevista de Paulo Rangel já deixara perceber...
Durante as campanhas para as legislativas, ainda que desta vez em voz baixa, os principais partidos tentam demonstrar que as maiorias parlamentares só têm virtudes, mas desta vez, e porque não houve maioria absoluta, afinal as minorias parlamentares é que são poço de virtudes e estimulantes.Todos os partidos o afirmaram, incluindo aquele que veio de uma maioria absoluta.
Há coisas fantásticas não há?
Se a nível local é necessário fazer perguntas e balanços, e aí estou de acordo com a Ana Narciso, no "Oportomosense" desta semana , a nível nacional é neccessário "esmiuçar os sufrágios" de uma forma mais profunda. É obrigatório ler esta entrevista para todos quantos acham fundamental o PSD na democracia Portuguesa.
Mudar de vida é obrigatório e urgente.
Já é recorrente falarmos da credibilidade na politica e dos politicos. Hoje, João de Deus Pinheiro na primeira sessão da legislatura, chegou, cumprimentou e renunciou.Foi, só, o cabeça de lista do PSD por Braga.Depois admiram-se de certos resultados...
... de ver Manuela Ferreira Leite na Madeira no carro oficial, do estado, em campanha eleitoral, não gostei de ver que o motorista que conduzia o carro oficial, era o mesmo que conduzia outro carro, à tarde, que não o do estado e que Manuela Ferreira Leite não tivesse mais cuidado com estas questões.
Gostei que MFL falasse, e bem, sobre a asfixia socialista que todos sentimos, mas sobre o que se passa na Madeira considerasse o melhor exemplo de prática democrática, não gostei.
Eu já lá estive, a Madeira é fantástica não tem que ver com a Madeira de há 30 anos, mas em termos de bom senso e prática democrática não temos nada que aprender com Alberto João Jardim.
Era mais fácil não dizer nada sobre este assunto, mas foi o que senti ao ver as imagens de ontem. Foi um tiro nos pés que nos vamos habituando neste PSD.
Começo a dar, ainda mais, razão a aqueles que dizem que para o PSD era melhor que Manuela Ferreira Leite não saísse de casa.
A sondagem desta semana que dá ao PSD 5% de intenções de voto a menos do PS, não augura nada de bom para o País.
Eu sei que as sondagens para as Europeias falharam, mas era preciso um PSD que não cometesse erros de palmatória como os de ontem.
Após 35 anos de Democracia e desvarios gastadores chegámos ao ponto de termos um país endividado até "à raiz dos cabelos" e com indicadores de desenvolvimento pouco mais que medíocres, em relação aos nossos "colegas de turma". Afinal o que correu mal?
Poderia aqui fazer uma lista imensa, mas quando leio este e este texto, penso que fica tudo muito bem resumido.
Chegou a hora de parar de brincar aos projectos e passar á acção.Daí que a escolha de 27 de Setembro é decisiva, ir votar e não ficar em casa faz toda a diferença. O tempo não é de "narcisismos" e de esbanjamentos, é sim de trabalho e competência, nunca a diferença entre PS e PSD foi tão clara, nas ideias e no que cada líder se propõe fazer.
Nestes últimos 14 anos, 11 foram de governação socialista o resultado é claro, como tal não me restam dúvidas que votar PSD é o melhor para todos nós.
Ontem foi apresentado o programa eleitoral do PSD às eleições legislativas, é um programa de ruptura com as politicas do PS com vista a aumentar a competitividade do país e terminar com lutas estereis, em determinadas áreas, que em nada beneficiaram o país. Pode ser lido AQUI. O discurso de apresentação com todos os detalhes pode ser visto no link: Manuela Ferreira Leite - Politica de Verdade
Pedro Santana Lopes, já obrigou o seu adversário a retratar-se sobre o endividamento da Câmara Municipal. Ver aqui .
Hoje no Jornal da Noite na Sic Notícias, aguarda-se, com expectativa, o debate entre os dois candidatos.
Gostaria muito que acontecesse o mesmo em Porto de Mós para que se esclarecesse de uma vez por todas o montante da dívida anunciada e a que foi efectivamente deixada pelo executivo anterior. Todos já percebemos que a uma Câmara endividada seria muito difícil negociar empréstimos atrás de emprestimos como foi feito, sem que o cidadão comum perceba onde serão gastos.
Tenho uma certeza em relação ao futuro : quem ganhar a Câmara terá uma dívida a longo prazo que demorará a pagar mais de 20 anos ( 5 mandatos).
É um facto indesmentível que a estratégia do PSD, Porto de Mós, em relação aos Fóruns tem sido uma estratégia de conhecer os anseios das populações e daí tirar conclusões para um programa eleitoral que se pretende que seja ganhador no dia das eleições, mas que nos 4 anos seguintes seja colocado em prática por forma a sairmos do marasmo a que o executivo liderado por João Salgueiro nos teima em manter. Se alguém tem dúvidas basta consultar ESTA lista, imensa, de promessas não cumpridas de João Salgueiro. Caso para dizer que em termos de promessa ficou-se pelo cumprimento da primeira: Ida a Fátima. Os problemas do Concelho não se resolvem com promessas, resolvem-se com trabalho, e aí o PSD mostra que está muito à frente. Porto de Mós MERECE!!
Podem dizer o que quiserem, mas quem tinha razão ao advertir para os erros das "faraónicas" obras públicas era Manuela Ferreira Leite, o "jamé" de Sócrates quanto ao adiar do TGV e outros projectos deu num "vamos esperar pelas eleições"...
No "31 da armada" está um bom texto sobre o que disse, em tempo oportuno, Manuela Ferreira Leite sobre o assunto, AQUI.
O Fórum Desenvolver Porto de Mós - São João Baptista e São Pedro do PSD foi no sábado na Ecoteca (lugar privilegiado e quase histórico para um bom debate de ideias), mas ainda é assunto segunda -feira para alguns que estiveram presentes no sábado : João Almeida, Manuel Franco, Zeca Vigário e Paulo Amado . À sombra de uma árvore na Avenida de Sto António , este grupo de Portomosenses agitava-se na discussão das ideias apresentadas no fórum e sobre algumas das obras deste executivo.
Com a lata que idade me deu, atirei " aqui discute-se política". Ainda bem. Para ganharem ao PSD só têm de apresentar, melhores projectos e rostos mais capazes para vencerem as próximas eleições autárquicas. Gosto assim!
Pelo interesse nos rostos de cada um só posso concluir que o PSD atirou uma pedrada no Pântano Socialista.
Ontem foi uma noite eleitoral com uma vitória saborosa do PSD, em particular de Manuela Ferreira Leite e de Paulo Rangel.Foi notória a falta do aparelho partidário, nesta campanha, que esperava perder por poucos.Afinal, ninguém parou o Rangel!
Um novo ciclo está em aberto, com uma grande preocupação, a extrema esquerda tem neste momento 21% dos votos.Está na hora do "toca a reunir" as tropas dentro do PSD, para que ninguém pare a Manuela!
Outro dado importante destas eleições, para além da elevadissima abstenção, foram os votos em branco, quase 5%.
Para além dos votos em cada partido, que a classe politica saiba tirar conclusões deste distanciamento das pessoas da politica e dos politicos e mude a forma de estar e comunicar com os eleitores.
Ao trabalho, que ainda há mais duas eleições para ganhar e os Portugueses precisam de um PSD forte e unido.
Enquanto cidadão, mas também enquanto simpatizante do PSD, lamento o que sucedeu com a tentativa frustada da eleição de um novo provedor de Justiça.
Na prática o grande público desconhecerá a importância desta figura no nosso sistema jurídico, mas o que fica é o bruá, de mais uma tentativa falhada de entendimento entre os dois principais partidos do nosso país.
Sabemos que o PS entrou a matar, com a sua normal arrogância dizendo que desta vez iria resolver a questão, ignorando e desvalorizando, incorrectamente, o peso e a representatividade do PSD no Parlamento.
Por sua vez o PSD não quis perder a face e boicotou a eleição de Jorge Miranda.
A questão não se coloca em termos pessoais, pois fosse Jorge Miranda ou a candidata escolhida pelo PSD, de quem não me recordo do nome, a função estaria bem assegurada. Estou seguro disso.
A questão coloca-se, assim, em termos de orgulho partidário. Ou perderia a face o PSD, se Jorge Miranda fosse leito, ou perderia o PS se não fosse.
Como não foi nenhum deles, ambos perderam a face, da mesma forma que a perdeu o Parlamento e no fundo também o regime democrático.
Acho que, perante a arrogante postura do PS, que no início deste novo episódio afirmou que iria resolver o assunto, o PSD teria ganho, tal como o regime, se aceitasse 'perder a face' em troca da credibilização do regime. Claro, que uma decisão desta natureza, teria de ser acompanhada de uma declaração pública explicando esta lógica, ou seja, teria de se afirmar em conferência de imprensa que se assumia a derrota pontual, perante as declarações prepotentes do PS, em troca de uma credibilização dos sistema.
Acredito que o eleitorado seria sensível a esta postura, e isso seria naturalmente favorável aos próximos resultados eleitorais. Assim, estamos todos a observar dois teimosos, que insistem que o teimoso é apenas o outro, e que dão assim uma péssima imagem do regime, imagem essa que só favorece partidos extremistas como o BE e o PCP
É pena.
Publicado também no Eleições2009.
Hoje o PSD comemora o seu 35º aniversário.
Aprendi as bases da social democracia ainda muito jovem pela mão do Jorge Vala como muitos da minha idade, na altura os partidos apostavam muito na formação dos jovens,quer nos fundamentos do que era um partido, no seu funcionamento, quer no apoio à formação de listas para as associações de estudante.Várias vezes estive em acções de formação,onde aprendia o que era uma RGA como funcionava, o que era uma moção,um requerimento,etc, para além de ir conhecendo a história do PSD e os seus ideais.Ninguém era excluido,todos eram incentivados a fazer politica pelo que acreditavam ser o melhor para nós jovens,fosse na escola ou fora dela.
Ao longo da vida fui acompanhando o partido,participei em campanhas eleitorais,fui vivendo as vitórias e as derrotas do partido,mas,infelizmente, também fui seguindo o afastamento cada vez maior das pessoas aos partidos e principalmente da juventude,sem que ,aparentemente,o partido se preocupasse muito,o resultado está à vista de todos.
As comissões politicas são eleitas por um número miserável de militantes,em todo o lado,ninguém se sente motivado a pertencer a um partido a não ser nas vésperas de eleições,vá lá saber-se porquê.... e os actos eleitorais têm cada vez mais gente a abster-se.
Urge reflectir sobre o partido e a forma de estar na democracia Portuguesa,o PSD tem de voltar a ser A referência politica para os Portugueses.
Passados estes anos todos pergunto, onde anda o meu PSD?
Muito pertinente e adequado.
Subscrevo.
Espero, muito sinceramente, que o processo de escolha do candidato à Câmara de Leiria,não crie rupturas que entreguem, de bandeja, o poder ao PS.
Em Março soubemosISTO, hoje ISTO. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
Prof. António Câmara - Palestra
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